GLPI - Implantação de Central de Serviços

Este artigo foi retirado do meu livro "Central de Serviços com Software Livre: Estruturando uma Central de Serviços com o GLPI" e aborda a completa instalação do sistema operacional Debian, do ambiente WEB com PHP, MySQL e Apache para comportar o software GLPI.

[ Hits: 77.561 ]

Por: Halexsandro de Freitas Sales em 17/11/2014 | Blog: http://halexsandro.wordpress.com


Introdução



Este artigo foi retirado do Capítulo 5 do livro Central de Serviços com Software Livre: Estruturando uma Central de Serviços com o GLPI, que escrevi e publiquei recentemente. Libero para toda a comunidade como uma amostra do meu trabalho.

Este artigo abordará a completa instalação do sistema operacional Debian, do ambiente WEB com PHP, MySQL e Apache para comportar o software GLPI.

Para tudo que se faça na vida, é preciso dar-se o devido respeito. Tudo tem seu limite. Os limites são as coisas que demonstram que excedemos e os excessos nem sempre são bem-vindos. Se por um lado, exceder as expectativas de um superior seja algo maravilhoso; exceder nossos limites físicos, nem sempre será tão bom assim.

Quando tratamos de coisas físicas, os excessos tendem a gerar desgastes. Alguns desgastes podem ser recompensados durante a vida e outros não. Quando penso em hardwares, gosto sempre de fazer uma analogia ao corpo humano.

Você pode alcançar picos de esforços em alguns momentos da vida, mas viver com seu corpo acelerado por ela inteira, pode lhe causar problemas irreparáveis no futuro. É necessário tomar a devida atenção ao dimensionar um equipamento para comportar um serviço. Este pode aguentar vários picos de operação durante o dia, mas certamente começará a apresentar problemas se estes picos permanecerem o dia inteiro.

Na maioria dos livros que já li sobre implantação de servidores GNU/Linux, uma coisa é quase certa de estar presente nestes: você pode usar uma máquina de configuração mais humilde. Concordo com isso, mas o que muitas pessoas fazem é utilizar máquinas quase que sucateadas, para levantar serviços, que podem passar a ser críticos para a empresa ou para um departamento.

Uma grande utilidade para servidores GNU/Linux é a de servidor proxy de internet, de forma a realizar NAT, filtro de conteúdo, dentre outras funcionalidades "parecidas".

Uma distribuição muito famosa no passado foi a Coyote Linux, que embora eu nunca a tenha utilizado, li diversos artigos dizendo que esta poderia rodar diretamente na memória da máquina, dando um boot apenas pelo disquete.

Dependendo da sua idade, é possível que você nunca tenha utilizado um disquete na vida. Existiam casos em que esta rodava "perfeitamente" - segundo os artigos - em um computador com processador 486 DX II.

Essas implantações ficaram famosas por garantirem a utilização de hardwares que antes seriam descartados das empresas.

Os serviços rodavam até o fim da vida útil deste hardware, que finalizava seu ciclo com o dano de algum componente que não fosse possível substituir ou que o custo do mesmo não justificava sua aquisição, sendo então, providenciada a troca do equipamento por um mais novo.

Estes danos se davam, como quase a totalidade deles, de forma inesperada e o resultado disso era a interrupção brusca do serviço de internet da empresa.

A questão é que a internet não era assim tão trivial nesta época. Poucos serviços já haviam de fato convergidos para a rede mundial. Logo, ficar sem internet um ou mais dias, não representava um prejuízo de fato para as empresas. Nesta época, um e-mail não possuía valor algum.

Hoje, o cenário é bem diferente. A internet é trivial para a atividade da maioria das empresas ao redor do mundo. A indisponibilidade deste serviço pode acarretar em grandes prejuízos financeiros para as empresas atuais.

Aqui não vou falar diferente dos outros livros. Um servidor com GNU/Linux realmente exige muito pouco de um hardware. Mas vou falar um detalhe que a maioria das literaturas não menciona: a segurança dos seus dados e a garantia de continuidade dos serviços exigem muito mais de um hardware. Não exige mais no sentido de capacidade, mas de qualidade, de forma a garantir a integridade e operação destes serviços.

Você não precisará se preocupar com isso para os nossos testes neste livro, mas, se for implantar um novo serviço em uma empresa, repense sobre estes aspectos. Do que adiantará levantarmos um ótimo serviço em uma máquina sucateada, garantindo a redução do custo de implantação, se em apenas um mês de operação, este sair do ar por conta de um HD danificado?

Um problema deste tipo, além de parar o serviço bruscamente, levando a baixo a credibilidade da TI, leva ao risco da perda de dados, caso o processo de backup esteja falho. Se você não se preocupou com o hardware a ser utilizado, é quase certo que o backup não seja uma de suas prioridades também.

Aqui no livro, vamos considerar uma escala mínima para o hardware em questão, mas esta escala deve crescer de acordo com sua demanda. Não peque pensando apenas na reciclagem de máquinas que iriam para o lixo. Antes de reabilitá-las, verifique se estão realmente em condições de uso para produção. Tome um cuidado especial com memórias e discos rígidos, estes são os grandes vilões quando computadores são reaproveitados.

Não estou querendo dizer que não deva se preocupar com o meio ambiente e o consumo indevido de recursos de TI. Muito pelo contrário. O que quero é que você tenha amadurecimento suficiente para prover soluções que de fato atendam a empresa. Ao utilizar equipamentos desgastados para serviços críticos, você apenas eleva os riscos da operação de TI no ambiente. Você será tido como um Rei, até o dia em que os problemas começarem a aparecer.

Pré-requisitos para dar seguimento no livro

Para garantir que você utilize este livro da melhor forma possível e que consiga de fato aplicar todos os passos nele descrito, com exceção dos Apêndices, você necessitará de alguns itens importantes daqui para frente:
  • Computador com uma configuração mínima a ser descrita abaixo para instalação do servidor.
  • Outro computador para você acessar o servidor e executar os testes necessários.
  • Conexão com a internet para baixar o sistema operacional, sistema GLPI e demais aplicativos necessários ao ambiente.

Essas são as recomendações para executar as atividades tal como estão neste livro.

Você poderá, é claro, realizar a instalação do servidor em sua própria máquina e ainda baixar os aplicativos para instalação desconectada. Mas estas características não serão abordadas aqui.

O objetivo é proporcionar ao leitor um grau mínimo de dificuldade para iniciar o ambiente do sistema e depois apenas aprofundar o seu conhecimento no sistema GLPI.

Descrição do hardware a ser utilizado

Para implantação do GLPI, será necessário um hardware que atenda as expectativas, de forma a manter o sistema em nível de operação o maior tempo possível, garantindo ainda a integridade e segurança das informações nele contidas.

Para que o sistema seja realmente utilizado por todos, o mesmo deve estar sempre disponível, ou, pelo menos, disponível o tempo necessário para que não haja perda de credibilidade por parte dos usuários. Neste caso, vale lembrar que toda a gestão da TI estará disponível através do mesmo, logo, torna-se válido dizer que: se o sistema parar, o departamento de TI também parará ou, pelo menos, sofrerá perda de desempenho.

A indisponibilidade do serviço colocaria em descrédito todo o serviço da central de serviços. O hardware que comportará o servidor deve prover os seguintes recursos:

Processamento, memória, espaço em disco e conexão de rede com banda suficiente para comportar a carga causada pela demanda de acessos dos usuários. Logo, a correta estimativa da quantidade de usuários finais que o sistema terá, implicará decisivamente na especificação e dimensionamento do hardware a ser utilizado. Para tanto, é preciso que o Departamento de TI esteja definitivamente alinhado com a Empresa para que se possa prever este nível de informação.

São tempos difíceis economicamente, onde é necessário curvar-se por várias vezes para conseguir alcançar um objetivo final. Dado fatores externos, a previsão poderá falhar devido a uma súbita mudança de estratégia da empresa, mas é preciso estar alinhado ao ponto de também se conhecer o perfil de mudança de estratégia. Isso fará total diferença pra a aquisição ou até virtualização de um servidor, pois a ideia é que os investimentos trabalhem sobre retorno garantido e, sempre que possível, gerem lucro.

O servidor terá que comportar decentemente as seguintes cargas de aplicativos:
  • Sistema operacional moderno;
  • Serviço HTTP com suporte a PHP;
  • Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD);
  • Arquivos do sistema GLPI;
  • Arquivos de plugins do GLPI;
  • Crescimento de dados da base de dados utilizada pelo sistema;
  • Arquivos de usuários (documentos e termos de aceite);
  • Arquivos de configuração de ativos de rede;
  • Documentação do ambiente de TI;
  • Documentos relativos à base de erros conhecidos e FAQ.

Cada um dos itens citados consome espaço em disco, memória e demandam por processamento, além é claro, de servirem a usuários conectados, ou seja, necessitam de largura de banda de rede. É necessário conhecer o consumo de cada recurso, de forma a poder mensurar a capacidade do servidor que receberá o sistema e, logo de início, mapear gargalos que possam surgir.

Saber que às vezes é passivo do sistema apresentar problemas de performance devido a alta demanda. O problema é não conhecer onde está ocorrendo estes gargalos. Para a iniciativa do livro, vou recomendar uma configuração básica de hardware que lhe permitirá usar todos os exemplos aqui contidos. Contudo, para uma operação real, é necessário que se tome mais cuidados.

A tabela a seguir traz uma configuração mínima para o servidor. Repare que se trata de uma configuração básica, que utilizaremos apenas para testes.
Linux: GLPI - Implantação de Central de Serviços
Tabela 5.01: Configuração de hardware

Descrição do sistema operacional escolhido

O sistema GLPI funciona em qualquer plataforma que dê suporte a linguagem PHP e seus módulos (conectores de banco de dados, agentes de e-mail e conectores de diretório LDAP). Sua única limitação fica por conta do desenvolvimento único para trabalhar com o banco de dados MySQL exclusivamente. Mas isso não limita sua utilização, já que o MySQL é disponibilizado em versões para diversos Sistemas Operacionais e seu desenvolvimento é "apoiado" pela Oracle.

Nota: no Apêndice D deste livro é apresentado o processo de substituição do MySQL pelo MariaDB. Uma alternativa interessante para garantir que você e sua central de serviços estejam sempre livres de verdade.

Várias distribuições GNU/Linux estão migrando os bancos de dados apresentados em seus repositórios de MySQL para MariaDB. Isso para os usuários destes sistemas operacionais é quase que transparente, pois o MariaDB tende a ser totalmente compatível com o MySQL.

Apesar de ser um software open source (código fonte aberto), é possível adquirir serviços de suporte especializado diretamente pela Oracle ou algum de seus parceiros.

O sistema operacional a rodar nossa aplicação terá de ser leve para exigir o mínimo possível de recursos computacionais, possibilitando uma virtualização, caso seja a escolha necessária. As virtualizações hoje são uma realidade dentro de muitas empresas. Essas viabilizam que sejam fornecidos mais serviços em cima do mesmo hardware, viabilizando, principalmente, as implantações que não possuam muitos recursos financeiros para acontecerem.

O sistema tem ainda de oferecer compatibilidade com o protocolo TCP/IP e possuir compatibilidade com um servidor HTTP que suporte a linguagem de programação PHP [http://php.net] e seus mais diversos módulos e compatibilidade com o MySQL, pois também será a plataforma para hospedar o SGBD utilizado pelo GLPI.

Embora não seja uma boa prática colocar aplicação e banco de dados sob os mesmos recursos, trabalharemos dessa forma para otimizarmos os custos de implantação e facilitar a didática pretendida neste livro.

Porque um GNU/Linux?

A principal resposta é a mais simples: porque é uma opção de software livre, existindo ainda a opção de serem gratuitos. Isso garante a implantação de um ambiente de alta performance e de baixo custo ao mesmo tempo.

Essas duas características viabilizam a implantação desta solução em qualquer ambiente. Por não existir investimento financeiro, não significa que o mesmo deve ser feito de qualquer forma. O grande diferencial será a viabilização de uma solução para a

Central de serviços em TI, garantindo total conformidade com as diretrizes de segurança e melhores práticas de mercado.

Foi escolhido o sistema GNU/Linux como plataforma de implantação devido a sua vasta documentação de fácil acesso, nível de segurança proporcionado, estabilidade, compatibilidade com as mais diversas arquiteturas de hardwares, alta disponibilidade e baixo requisito de hardware, podendo ser executado em máquinas virtuais com poucos recursos - não confundir poucos recursos com baixa qualidade.

Existem hoje várias versões de GNU/Linux no mercado. Umas possuem desenvolvimento 100% colaborativo (inteiramente feito por uma comunidade hacker, podendo haver ainda recursos financeiros injetados por empresas que se interessem em seu desenvolvimento), parcialmente colaborativo (um misto entre comunidade hacker e empresas de tecnologia cuidando de ferramentas específicas ou fornecendo equipes de desenvolvedores, designers, hospedagens de serviços, etc.) e outras versões quase que exclusivamente corporativas (onde a maior parte de seu desenvolvimento - quase que 100% - é feito pelo apoio de uma ou mais empresa do ramo de tecnologia). Neste último caso, cita-se a Red Hat (Red Hat Enterprise) e o Canonical (Ubuntu) como as maiores entre elas.

As versões são formalmente chamadas de distribuições e cada uma com suas características peculiares, todas com dois bens em comum: são munidas de um kernel Linux e ferramentas GNU.

O kernel Linux foi desenvolvido inicialmente pelo finlandês Linus Torvalds, foi baseado no kernel do sistema MINIX e posteriormente distribuído sob a licença GPL.

Após sua liberação em 1991, o kernel Linux passou a ser desenvolvido por milhares de pessoas ao redor do mundo, o que facilitou sua rápida distribuição e aceitação em diversos nichos do mercado.

O kernel continua e sempre continuará disponível gratuitamente e de forma aberta, tornando possível que qualquer pessoa ou entidade o altere e redistribua de acordo com suas necessidades, desde que respeitando os termos de sua licença de distribuição.

Além dessas características, o kernel Linux ainda possui a possibilidade de vir compilado com o Netfilter, que é um poderoso firewall de código fonte aberto e de livre e gratuita distribuição. O netfilter possui uma interface de comandos chamada iptables e seus recursos podem ser facilmente expandidos por meio de seus módulos, que podem tanto vir com a distribuição (é garantido a chegada dos recursos mais utilizados) quanto serem recompilados junto ao kernel (o que demandará um maior conhecimento).

Com a utilização do netfilter, não necessitaremos de adquirir um software de firewall para mantermos a segurança básica do servidor.

O projeto GNU, por sua vez, teve início com Richard Stallman em 1983 com a intenção de se recriar um sistema baseado nos antigos Unix, que estavam tendo seus códigos fechados por seus fabricantes. A ideia inicial do projeto era a de se criar o máximo de ferramentas compatíveis com o ambiente Unix e agrupá-las a um kernel que seria posteriormente desenvolvido.

O projeto correu a passos largos, porém o kernel GNU de fato ainda não estava pronto quando, então, surgiu o kernel Linux. O que as pessoas começaram a fazer foi unir o kernel Linux a várias ferramentas GNU de forma a tornar os dois projetos algo realmente utilizável e que fosse de fato 100% composto por software livre.

Utilizando-se dessa técnica - unir kernel Linux ao software GNU - começaram a surgir pequenos projetos e comunidades, dando então origem as primeiras distribuições GNU/Linux no mundo.

Uma distribuição GNU/Linux nada mais é que um projeto de desenvolvimento de um sistema operacional munido do kernel Linux e de ferramentas GNU, com uma cultura única e objetivos declarados.

O kernel das distribuições será "sempre" o Linux, o que altera com muita frequência são os softwares GNU contidos por padrão. Existem distribuições que são voltadas para desktops, outras para servidores, algumas outras para uso em meio acadêmico ou iniciação científica. Cada distribuição tem o seu perfil e objetivo definidos. É preciso pesquisar e às vezes testar algumas para que você encontre a que melhor lhe atenda.

Nota: deixei a palavra "sempre" entre aspas devido ao fato de ultimamente alguns projetos estarem dando suporte a outros kernels, tal como o próprio projeto Debian.

Porque a distribuição Debian?

Debian trata-se de uma distribuição GNU/Linux desenvolvida por uma comunidade muito ativa, Debian.org, que teve início em 16 de Agosto de 1993. Possui atualmente suporte a 63 idiomas, dentre eles o Português do Brasil. Possui suporte nativo a 3 tipos de kernels de código fonte aberto: Linux, FreeBSD, Hurd e é licenciada pela GPL.

Um dos principais objetivos do Debian é se manter o mais livre de erros (sistema sem bugs) de software possível. Seus desenvolvedores priorizam a estabilidade do sistema, não importando se para isso seja necessário retardar a liberação de uma nova versão de alguma aplicação. A estabilidade e segurança vêm sempre em primeiro lugar na cultura de desenvolvimento do Debian.

Outro fato importante do desenvolvimento do Debian é que seus desenvolvedores não colocam por padrão ferramentas que possam transgredir de alguma forma os limites da licença GPL a qual o mesmo é distribuído, mas tomam o cuidado de deixá-lo compatível com os padrões POSIX caso haja necessidade de alguma instalação de software comercial no sistema. Isso garante que o sistema seja, inquestionavelmente, livre e flexível, de forma a atender todas as demandas de seus usuários.

Tal fato traz o conforto de trabalharmos com um sistema operacional robusto, moderno, de alta performance e de baixo custo de implantação.

O instalador do Debian pode ser obtido de forma gratuita diretamente no site de desenvolvimento do sistema. Com o Debian em especial, é possível termos um sistema operacional minimalista, ocupando a menor quantidade de recursos possíveis, deixando-os disponíveis para os processos que executarão sobre o mesmo. Esse é o caso do Apache, MySQL e demais aplicativos que serão necessários para utilizarmos o GLPI.

Além das características citadas acima, o Debian possui ainda um espetacular software de gerenciamento de pacotes de aplicações (apt-get) com mais de 29.000 pacotes rigorosamente testados, compilados e disponibilizados, além de uma forte política de atualização e distribuição dos mesmos. Isso facilitará muito a configuração do sistema e abstração de complexidade de gerenciamento e manutenção de um Servidor GNU/Linux.

Se você nunca instalou um sistema GNU/Linux em sua vida, não se preocupe com isso. Aqui será abordado passo a passo a instalação e configuração necessária para que o GLPI funcione perfeitamente.

Baixar a imagem e instalar o GNU/Linux Debian

O Debian pode ser facilmente obtido no site da equipe de desenvolvimento do sistema [Debian.org]. Não é necessário nenhum documento assinado ou qualquer outro tipo de contrato entre usuários e empresas que utilizarem o sistema e a equipe de desenvolvimento. O sistema é de livre distribuição e pode ser, inclusive, redistribuído por outras pessoas ou empresas sem qualquer comunicado prévio ao grupo de desenvolvedores, conforme previsto na GPL.

O Debian é distribuído em 3 versões simultâneas: Stable (estável), Unstable (instável) e Testing (teste):

Stable

É a versão estável atual do Debian. Todos os programas contidos nos diretórios oficiais da versão foram rigorosamente testados e são lançados para os mesmos apenas correções de novas falhas descobertas. Essa é a instalação recomendada para ambientes de produção, onde o sistema não pode apresentar falhas.

É comum não encontrarmos algumas aplicações nessa distribuição devido a mesma possuir erros conhecidos que prejudiquem o sistema. Nestes casos, os desenvolvedores removem a aplicação dos repositórios principais, evitando que usuários os instalem em seus Sistemas e tenham perda de produtividade.

Unstable

A versão instável representa o futuro do projeto. Trata-se da nova versão que sairá para os usuários (a futura Stable). Nela são feitas as instalações de novos aplicativos ao longo de seu ciclo de desenvolvimento e os mesmos vão amadurecendo e tendo seus bugs documentados e solucionados quando possível.

Testing

Quando uma versão Unstable chega ao fim de seu ciclo de desenvolvimento, ela se torna uma versão Testing. A partir deste momento ela para de receber novas aplicações e são feitos testes mais específicos e voltados à estabilidade e correção de falhas.

Aplicações, que não se encontram adequadas aos critérios de segurança e integridade do sistema, são removidas nessa fase por não possuírem a maturidade necessária para garantir a conformidade estabelecida pela equipe de desenvolvimento. Ao fim deste ciclo, a distribuição estará madura e estável ao ponto de ser liberada sob o título de Stable, recebendo um novo número sequencial para controle de versão.

Fora as versões das distribuições, a equipe disponibiliza ainda diferentes imagens de CDs e DVDs para download. A diferença entre elas, além do tamanho, é a finalidade de uso. É possível baixar um conjunto de DVDs com mais de 4 GB de programas cada um, como também baixar poucos megas bytes de arquivos para criar um pendrive inicializável.

O grupo de desenvolvimento organiza os pacotes da seguinte forma: os pacotes eleitos, tanto pelos desenvolvedores quanto usuários como mais populares, estarão sempre nas primeiras mídias e os menos populares vão ficando para as mídias seguintes.

Como estamos produzindo um servidor que poderá ser colocado em operação após seus estudos - e eu espero de coração que isso aconteça - a distribuição a ser utilizada será a recomendada pela equipe para um ambiente de produção (stable). Portanto, a mesma será baixada através do site do projeto Debian.

Na página inicial do projeto já é possível obter uma imagem mínima de instalação. Vamos utilizar essa imagem em todo nosso livro. Trata-se de uma imagem mínima, mas que é o suficiente para termos um sistema GNU/Linux básico.

Após a instalação do sistema operacional, faremos alguns ajustes para que possamos realizar a instalação dos demais softwares necessários diretamente pelo serviço "apt-get" do Debian. Não se preocupe, apenas se concentre em digitar todos os comandos, exatamente como apresentados.

Acesse o site do projeto Debian [http://www.debian.org], no topo da página, no canto direito, clique em "Baixe o Debian".
Linux: GLPI - Implantação de Central de Serviços
Imagem 5.01: Link de download do Debian

Salve o arquivo em um diretório de sua preferência.
Linux: GLPI - Implantação de Central de Serviços
Imagem 5.02: Download da imagem do Debian

Atualmente (26/05/2014), a versão mais recente é a 7.5.0. Pode ser que quando você for realizar o download, esta versão não seja mais a atual e exista outra no lugar dela. Se o primeiro número da versão for o "7" (sete), não há com o que se preocupar. Tudo aqui se aplicará perfeitamente.

Caso a versão já seja a 8, ou alguma posterior, você terá problemas para realizar os passos de configuração dos repositórios do sistema. Não é nada demais, mas aconselho que você estude um pouco mais sobre o apt-get e a configuração de repositórios do Debian.

Gravar a imagem em um CD

Após o download do arquivo, torna-se necessário gravá-lo em um CD para que este possa ser utilizado no processo de instalação em um computador.

Para "queimar a imagem", como o processo é conhecido, será necessário que se utilize de um software de gravação de CDs e DVDs. Praticamente todos os aplicativos de gravação de discos atuais executam este processo.

Neste exemplo será utilizado o software Brasero. Este software vem por padrão em muitas distribuições GNU/Linux e sua interface é perfeitamente simples.
Linux: GLPI - Implantação de Central de Serviços
Imagem 5.03 - Painel do aplicativo Brasero

Basta selecionar a opção "Gravar imagem", selecionar o arquivo baixado e clicar em "Criar imagem". Após este processo, o CD será inicializável e poderá ser utilizado para formatação do servidor.

Nota: não tente apenas gravar o disco como se fosse um arquivo a ser colado no CD. Essa imagem preserva um sistema de boot que permite que ela possa ser utilizada para iniciar um computador. Caso você desconsidere esta informação, o seu CD será inutilizado.

Se você estiver utilizando outro software e tenha dificuldades ou dúvida quanto às opções, pesquise na documentação do próprio software como se realiza a gravação de imagens do tipo ISO. Caso o software não tenha documentação, recorra à internet.

    Próxima página

Páginas do artigo
   1. Introdução
   2. Instalando o sistema operacional do servidor
   3. Preparando o ambiente web para o sistema
   4. Finalizando o processo e levantando o sistema!
Outros artigos deste autor
Nenhum artigo encontrado.
Leitura recomendada

O "Synaptic"

Compiz e as estações do ano

Como instalar o software p2p XMule no Red Hat Linux 9

Criando sites para intranet e trabalhos em equipe com o DokuWiki

Scilab 5.4.0 no Ubuntu 12.10 - Instalação e configuração

  
Comentários
[1] Comentário enviado por tiekookeit em 17/11/2014 - 11:32h

Muito bom, só não entendi por que em um ambiente todo debian não o glpi não foi instalado no modo debian, apt-get install glpi..... ele já está disponível no repositório jessie (testing).


[2] Comentário enviado por halexsandro em 17/11/2014 - 11:44h

Olá @tiekookeit,

o problema é quanto a versão do sistema GLPI. O GLPI está num ritmo de desenvolvimento muito acelerado e tomei como iniciativa ensinar a instalação a partir do site dos desenvolvedores, de forma que os leitores possam ser capazes de executar a tarefa sem maiores problemas.

Semana passada, por exemplo, a equipe do GLPI lançou uma nova versão, a 0.85 que contempla novos ciclos de processos da ITIL v.3, como o gerenciamento de mudanças, por exemplo. Da forma que expus no capítulo 5 (fonte deste artigo) e no apêndice do livro (Backup e atualização do sistema), qualquer leitor será capaz de realizar a upgrade para esta nova versão sem maiores dificuldades.

Outra questão, é que para aqueles que desejam utilizar o Fedora ou outra distribuição, o capítulo do livro fica ainda utilizável e útil para os mesmos!

Grande abraço e, qualquer necessidade, estou a disposição!

[3] Comentário enviado por felixcorreia em 20/11/2014 - 23:35h

Excelente artigo!!!
Eu instalei, configurei e utilizava o GLPI para fazer o controle do parque de hardware, software e chamados técnicos na empresa em que trabalhava (e ainda trabalho, só que mudei de setor por aparecer uma vaga em outro departamento, mais perto de casa).
Utilizava ele no Windows 7 com XAMPP, mas desativei o banco de dados MySql e instalei o MariaDb, pois o MySql é pago para você distribuir com seu aplicativo e o MariaDb não. Desta forma, é bom ir treinando utiliza-lo, caso você queira no futuro fazer uso comercial dele.
Mas de forma alguma o MariaDb é diferente do Mysql. Tudo, inclusive PDO utilizado no PHP com Mysql pode ser utilizado de forma transparente no MariaDb, nem é preciso dizer ao PHP que você está usando o MariaDb...
E quanto ao GLPI, é fora de série. Para controle de patrimônio, chamados técnicos e parque de informática, não tem comparação. Sendo que você pode facilmente altera-lo, criar campos e renomear outros sem uso, criar relatórios e tudo mais...
Mas desculpe me estender, pois entrei só com o intuito de elogiar o seu trabalho, que está excelente, pois não tinha pensado em instala-lo no Linux, ainda...
Vou acompanhar com a máxima atenção e procurar fazer bem a lição de casa...

[4] Comentário enviado por leorocco em 21/11/2014 - 11:41h

Há algum tempo procuro um livro sobre o tema... e nunca achei um q me atraísse. Ontem, procurando novamente encontrei o seu :) Parece um livro bem interessante, e pretendo adquiri lo! Parabéns e obrigado!!

[5] Comentário enviado por halexsandro em 21/11/2014 - 12:37h

Caro @felixcorreia,
acredito que o forum seja exatamente para nos estendermos o quanto necessitarmos. Outra questão é que, suas palavras apenas ajudam a melhor apresentar as possibilidades e oportunidades criadas pelo GLPI e, de certa forma, sendo o único livro em português no assunto, sem dúvidas tenho apenas a agradecer seu comentário..rs

Quanto ao MariaDB, desde que a Oracle adquiriu a SUN eu fico com a pulga atras da orelha pois, na minha opinião, ela comprou sua maior concorrente em bancos de dados para a internet...opinião minha! Já pensando neste problema e, sabe Deus o futuro do MySQL, o Apêndice D do meu livro é denominado "Substituindo o MySQL pelo MariaDB". Nele apresento esta questão da aquisição da Oracle e a importância que está sendo dada a migração do MySQL para o MariaDB, além é claro do passo a passo para que possam realizar esta atividade (no mesmo nível de detalhes que este post).

@leorocco,

caso amigo, descobri ha 2 anos que sou um "bibliófilo" (viciado em ler). Na época em que iniciei este trabalho, estava em processo de transição de técnico para gestor. Logo, lia muita coisa em ambos os aspéctos, mas nada me saciava a sede, acredito ser mais ou menos o que você esteja passando... ou os livros são técnicos demais ou são focados demais em normas e gestão e muito pouco ensinam a colocar a mão na massa.

Para este livro, resolvi fazer algo um pouco diferente. Quis apresentar a teoria da Gestão de Serviços em TIC (ITIL e ISO/IEC20000) mas com um foco prático, o que foi possível graças ao uso do GLPI. Então, quando trato do cadastro do meio de comunicação entre a Central de Serviços e os usuários, não ensino apenas como realizar isso no GLPI, busquei nas normas, práticas como a ITIL e no tempo de experiência que tenho a essência de se fazer isso. Tentando criar, principalmente nos técnicos que lerem o material, o despertar para a área de gestão de forma a tornar o ambiente de TI algo mais estratégico dentro das empresas.

Espero que este livro possa atender a expectativa de vocês... Grande abraço a todos e deixo abaixo alguns links interessantes referente ao trabalho:

Considerações de Roberto Cohen sobre o Livro: http://www.4hd.com.br/blog/2014/09/25/publicado-livro-que-mostra-como-implementar-um-service-desk-co...

Link para aquisição em modo impresso ou eletrônico: http://clubedeautores.com.br/book/173360--Central_de_Servicos_com_Software_Livre

Link para aquisição em formato kidle-book pela Amazom.com : http://www.amazon.com.br/Central-Servi%C3%A7os-com-Software-Livre-ebook/dp/B00OPN3OBA/ref=sr_1_1?ie=...



[6] Comentário enviado por jorge.ti10 em 27/11/2014 - 14:10h

Boa tarde Alexsandro,

Tentei fazer o cadastro no site para realizar compra e até hoje não recebe a confirmação. Enfim parabéns pelo tutorial.

[7] Comentário enviado por halexsandro em 27/11/2014 - 16:41h

Olá @Jorge.ti10,
se ainda possuir interesse no livro, favor enviar-me um e-mail (halexsandro@gmail.com) para buscarmos uma solução.
Qualquer coisa que precisar, estou a disposição!

[8] Comentário enviado por anjodanessa em 27/07/2015 - 15:44h

ao realizar wget -c do site https://forge.indepnet.net/attachments/download/1693/glpi-0.84.5.tar.gz , faz a conexão, estabelece conexão, porem logo dá erro no gnutls informando que não foi possivel estabelecer conexao segura ssl. O que fazer?

[9] Comentário enviado por halexsandro em 27/07/2015 - 17:45h

Olá @anjodanessa,

percebi que está baixando a versão diferente do tutorial, portanto, cuidado com os comandos seguintes. Eles podem simplesmente falhar se não forem devidamente "atualizados". Quanto aos requisitos do sistema, não há diferença para esta nova versão.

Pelo meu conhecimento, este seu erro está relacionado ao certificado do site. Fiz um teste aqui e consegui acesso normalmente, portanto, não trata-se do certificado do site e sim do reconhecimento da entidade certificadora em seu servidor. Este problema é resolvido com a instalação das dependências contempladas no tutorial, em especial, a biblioteca ca-certificates. Aconselho que você siga o tutorial por inteiro, caso contrário, não há meios de garantir o correto funcionamento de seu ambiente.

Caso deseje apenas baixar o pacote tarball do glpi e instalá-lo, você pode tentar consultar o manual do wget (man wget). Lá possuirá uma opção para baixar arquivos sem consultar a entidade certificadora do pacote. Acredito que o parâmetro seja algo parecido com --no-check-certificate . Não é difícil de achar isso. Deve estar em uma sessão exclusiva para tratar sobre SSL.

Espero tê-lo ajudado. Grande abraço e qualquer coisa, estou a disposição também pelo e-mail halexsandro@gmail.com.
Se gostar deste tutorial, por favor não deixe de entrar na página do livro e dar uma compartilhada no face.

http://clubedeautores.com.br/book/173360--Central_de_Servicos_com_Software_Livre#.VbaYgpMy08o

Obrigado!


[10] Comentário enviado por Gillgill em 07/08/2015 - 10:36h

Olá,
se eu instalar o Debian v. 8.1 a probabilidade de ocorrer problemas com os passos de configuração dos repositórios é muito alta?
Tenho também a ISO v. 7.8 e posso usá-la caso a versão mais recente venha a dificultar a implantação.
Qual a sugestão?
Grato!

[11] Comentário enviado por halexsandro em 07/08/2015 - 10:46h

Olá @Gillgill,

de fato, você não pode usar os mesmos passos tal como são expostos no GNU/Linux debian 8.
Infelizmente ainda não tive tempo de refazer o procedimento para ajudar a comunidade [ o cronograma está muito apertado ].
Eu aconselho quem não tenha experiência em montar um servidor web que inicie com o Debian 7.8, tal como neste capítulo de amostra do livro para evitar complicações desnecessárias.

Abaixo coloco o link para que possam baixar a imagem do Debian 7.8 direto dos repositórios oficiais:

i386: http://cdimage.debian.org/cdimage/archive/7.8.0/i386/iso-cd/debian-7.8.0-i386-CD-1.iso

amd64: http://cdimage.debian.org/cdimage/archive/7.8.0/amd64/iso-cd/debian-7.8.0-amd64-CD-1.iso

ia64: http://cdimage.debian.org/cdimage/archive/7.8.0/ia64/iso-cd/debian-7.8.0-ia64-CD-1.iso

[12] Comentário enviado por anjodanessa em 10/08/2015 - 14:30h


[9] Comentário enviado por halexsandro em 27/07/2015 - 17:45h

Olá @anjodanessa,

percebi que está baixando a versão diferente do tutorial, portanto, cuidado com os comandos seguintes. Eles podem simplesmente falhar se não forem devidamente "atualizados". Quanto aos requisitos do sistema, não há diferença para esta nova versão.

Pelo meu conhecimento, este seu erro está relacionado ao certificado do site. Fiz um teste aqui e consegui acesso normalmente, portanto, não trata-se do certificado do site e sim do reconhecimento da entidade certificadora em seu servidor. Este problema é resolvido com a instalação das dependências contempladas no tutorial, em especial, a biblioteca ca-certificates. Aconselho que você siga o tutorial por inteiro, caso contrário, não há meios de garantir o correto funcionamento de seu ambiente.

Caso deseje apenas baixar o pacote tarball do glpi e instalá-lo, você pode tentar consultar o manual do wget (man wget). Lá possuirá uma opção para baixar arquivos sem consultar a entidade certificadora do pacote. Acredito que o parâmetro seja algo parecido com --no-check-certificate . Não é difícil de achar isso. Deve estar em uma sessão exclusiva para tratar sobre SSL.

Espero tê-lo ajudado. Grande abraço e qualquer coisa, estou a disposição também pelo e-mail halexsandro@gmail.com.
Se gostar deste tutorial, por favor não deixe de entrar na página do livro e dar uma compartilhada no face.

http://clubedeautores.com.br/book/173360--Central_de_Servicos_com_Software_Livre#.VbaYgpMy08o

Obrigado!



Estou usando o DEBIAN 7.8, pois não encontrei a versão 7.5, mas como você citou no início do tutorial, desde que seja uma versão 7 tá valendo.
Quanto à versão que estou tentando baixar do GLPI, é a 84.5, mesmo link que você colocou no tutorial.
Não consigo baixar nem esta, nem a mais recente nem a mais antiga.
Todas dá erro de certificado. Tentei fazer como você aconselhou, mas não consegui.
Toda instalação até aqui fluiu normalmente, o único erro que está dando é este de certificado.
Tentei instalar via apt-get e funcionou, só que não sei se perco alguma configuração, pois ele configura automaticamente tudo.

O servidor que estou montando está em uma VMWARE WORKSTATION 11, dentro de uma rede com proxy, porém o ip que coloquei para o servidor é um ip livre. Sem necessidade de proxy.
A máquina que estou usando também está com ip fixo livre de proxy.
Configurei o debian conforme minha rede, está funcionando.
Será que é nesta situação que está o problema??

[13] Comentário enviado por emersonfn em 26/08/2015 - 12:16h


Muito obrigado. Inicando agora no linux e isso vai ser muito útil vou comprar o livro. Sensacional as esplicações.

[14] Comentário enviado por halexsandro em 27/08/2015 - 19:52h



Olá @anjodanessa

Este problema ocorre quando não está instalado a cadeia de certificados responsável pelo certificado do servidor de onde está tentando realizar download.

A solução é garantida com a instalação dos certificados: apt-get install ca-certificates

Caso queira apenas baixar o pacote, pode usar o wget com o parâmetro abaixo e o mesmo ignorará o não reconhecimento do certifica do servidor:

wget --no-check-certificate

[15] Comentário enviado por marcelogomesmpg em 13/10/2015 - 14:22h




Boa tarde
Gostaria de saber mais sob este sistema GLPI, se existe a viabilidade de customiza-lo conforme a regra de negócio de cada segmento e se ele pode fazer uma espécie de "conexão" com um outro software livre, para que trabalhem de forma coordenada.
estou pesquisando a respeito, mas sem sucesso.
desde já, agradeço a comunidade.


Contribuir com comentário




Patrocínio

Site hospedado pelo provedor RedeHost.
Linux banner

Destaques

Artigos

Dicas

Tópicos

Top 10 do mês

Scripts