Agora o msn-proxy está pronto para ser testado. Caso você queira acompanhar as atividades do msn-proxy, feche pelo yast na opção Serviços de Sistema (nível de execução) e inicie o mesmo em um terminal com o comando:
# msn_proxy -dipsf /etc/msn-proxy/msn-proxy.conf
Teste o mesmo alterando as configurações na máquina cliente. Serão geradas muitas informações na tela a cada conexão. Se isso não estiver acontecendo, revise a instalação pois algo deve ter saído errado.
Um problema que tive na versão 0.7 foi com o fato de estar com mais de um processo do msn-proxy aberto ao mesmo tempo. Quando isso acontecia, ao tentar bloquear ou liberar um contato de um usuário, recebia a seguinte mensagem:
"Falha ao gravar alteração!"
Para resolver o problema é só matar todos os processos existentes, inclusive pelo yast e iniciar o sistema novamente na opção do yast Serviços de Sistema (nível de execução). Para matar os serviços use o seguinte comando no terminal:
# pkill -9 msn-proxy >> /dev/null
O comando pkill mata o processo indicado e todos os relacionados. A opção -9 informa ao sistema que o comando pkill tem prioridade e não deve ser ignorado, a diferença nesse caso é que ele envia o sinal SIGKILL ao processo, e nesse caso, o sistema mata o processo imediatamente sem se preocupar com o salvamento ou remoção de arquivos temporários criados durante a vida do processo.
Considerações finais
Espero ter contribuído com os colegas do mundo
Linux. Ressalto que todos os testes foram feitos em uma máquina virtual rodando sobre VmWare Server 2.0.2 em um sistema host Windows Server 2008 x64. No início tive alguns problemas com o Squid, uma vez que as requisições não chegavam na máquina guest correta (openSUSE 11.2 x64), mesmo informando o IP da mesma como gateway na máquina cliente. Percebi então que era devido uma configuração de ponte na rede de uma outra máquina virtual com openSUSE 11.1 32 bits instalada no mesmo host. Com isso, ao remover a ponte de rede e configurar a placa no sistema guest openSUSE 11.1 32 bits as requisições passaram a ser recebidas na máquina guest openSUSE 11.2 x64.
Com a finalidade de facilitar para os iniciantes, foi abordado superficialmente sobre todos os pontos necessários ao funcionamento do msn-proxy. Também foi mencionado sobre a possibilidade do uso do Linux mesmo não havendo recursos físicos.
Para maior conhecimento sobre o assunto, pode ser visitado o site
www.vmware.com. Lá está disponível uma variedade muito grande de documentação sobre o sistema VmWare Server, uma solução totalmente gratuita que roda sobre plataforma Windows. Mesmo sendo algo em voga no momento, a virtualização acaba passando desapercebida por muitos, por isso a menção no artigo.
Agradeço ao Alexandre Rogoski, responsável pelo empacotamento dos RPMs para o openSUSE e aos desenvolvedores Luiz Otavio Oliveira Souza e Leonardo Rogoski pelo excelente sistema.
Postem suas duvidas sugestões, orientações, criticas e comentários.
Cordialmente;
Claudir Pereira dos Santos
Referências