Oportunidade para profissional Linux no Rio de Janeiro

shocker
(usa Suse)

Enviado em 11/01/2011 - 13:33h

Srs, tenho uma oportunidade em aberto para trabalho com infra-estrutura e Linux no Rio de Janeiro-RJ.

Daremos preferência a candidatos que possuam algumas das certificações mencionadas abaixo:

- LPI-1, LPI-2 e LPI-3
- Red Hat: RHCT e RHCE
- Novell: CLA, CLE, CNE
- Microsoft: MCSE e MCITP
- Cisco: CCNA, CCNP

Formação superior é desejável, porém a experiência do profissional pesará bastante no momento da seleção.

Sobre a oportunidade:

Precisamos de profissionais com vontade de crescer e que desejem trabalhar com tecnologia de ponta e com tudo que há de mais moderno dentro das vertentes de gestão de desktops, governança de TI e infra-estrutura em geral. O profissional atuará com:

- Gerenciamento de estações de trabalho;
- Novell NetWare e/ou Novell Open Enterprise Server sob plataforma SUSE;
- Soluções de clusterização em Linux ou NetWare;
- Projetos com software livre como Samba, OpenLDAP, Squid, VPN, etc;
- Tecnologias de virtualização XEN e VMWare;

Fatores relevantes para a seleção:

- Disponibilidade para viagens e para trabalhar fora de horários de expediente e finais de semana, caso exista necessidade e demanda para isso;

- Inglês intermediário para leitura técnica é imprescindível;

- Experiência em ambientes coorporativos;

- Boa apresentação;

- Trabalhar de terno e gravata;

- O profissional deverá dispor de um notebook, modem 3g e um celular para realizar as atividades profissionais;

- Boa redação para elaboração de documentos técnicos;

- Idade entre 25 e 35 anos, preferencialmente do sexo masculino.

Vagas: 05

Interessados favor entrar em contato por email: rh@b5consultoria.com.br enviando:

1. Curriculo Vitae atualizado
2. Pretensão salarial para trabalhar como PJ

Curriculos sem pretensão salarial serão descartados.

Obrigado.

CerberusBH
(usa Slackware)

Enviado em 11/01/2011 - 23:51h

"...para trabalhar como PJ"? PJ = Pessoa Jurídica?
Ou seja... o funcionário terá que ter uma empresa em seu nome para "prestar serviços" ao contratante?
Muitas empresas usam este "jeitinho" para tentar escapar de várias obrigações trabalhistas perante seus funcionários. Eu já trabalhei em uma empresa de regulação de sinistros que fazia isso com os peritos. Então quando sofria algum processo trabalhista, alegava que o reclamante (no caso, o funcionário que exercia função de perito) não tinha vínculo empregatício porque não trabalhava "sob o teto" da sede da empresa, e sim na rua prestando serviço terceirizado.
Mesmo perdendo várias causas na Justiça do Trabalho com o passar dos anos, aposto que até hoje a empresa ainda deve usar a mesma "fórmula mágica".

dolivervl
(usa Slackware)

Enviado em 12/01/2011 - 17:38h

PJ aqui no Rio de Janeiro é a coisa mais normal do mundo.

Teixeira
(usa Linux Mint)

Enviado em 12/01/2011 - 18:29h

Uma "pessoa física" trabalhar como "pessoa jurídica" nessa modalidade descrita no tópico, pode ser uma ótima, ou a maior furada.
Esse plano de trabalho exige praticamente tempo integral, portanto o PJ irá trabalhar exclusivamente para seus "contratadores".
No tocante a garantias de interfidelidade, quais serão?
Tem "termo de adesão" ou o que?
Mas acredito que só mesmo indo ver para conferir.
Às vezes - como macacos velhos - pintamos em nossa mente um quadro de uma forma, quando a realidade é bem diferente.
Confiram, sim, e se a oportunidade realmente for boa, aproveitem.

dolivervl
(usa Slackware)

Enviado em 12/01/2011 - 19:53h

O PJ ganha "mais" que PF, mais não tem vale transporte, ticket refeição, plano de saude, auxílio desemprego....
Se um kra ganha R$3.000,00 como PF e tem esses direitos acima e passar a ganha como PJ R$ 6.000,00 vale a pena.
Se os encargos trabalhistas para as empresas não fossem tão altos não teríamos PJ e CLT Flex como "jeitinho brasileiro" !!!

Teixeira
(usa Linux Mint)

Enviado em 13/01/2011 - 11:48h

Um PJ não tem férias, 13. salário, PIS, FGTS.
Normalmente quem não tem espírito empreendedor fica esperando que essas coisas venham "do governo" ou "do patrão", quando na realidade é ele mesmo quem está financiando tudo isso de forma direta ou indireta. Parte retorna, e parte não.

Os gastos com encargos sociais no Brasil são brutais. A burocracia envolvida, nem se fala.
Quem decide pelo trabalho como PJ deve procurar remunerar-se de forma a cobrir todos esse itens (que passarão a ter outros apelidos), fazendo sempre uma provisão de "recursos imexíveis".
O Programa Micro Empreendedor Individual, sempre que a atividade profissional se encaixe, é uma ótima opção. Porém está limitado a 30 mil Reais por ano, o que está bastante aquém da remuneração do profissional com o perfil solicitado.

sombr@
(usa Ubuntu)

Enviado em 18/01/2011 - 23:50h

o problema é que ter empresa no Brasil da dinheiro sim, mas se trabalhar muito e da o dobro de dpr de cabeça com impostos e outras coisas então, hoje me dia se acha na mente das pessoas ser empregado bem remunerado e dormi a noite, tira ferias e meter a empresa na justiça no final das contas do que trabalhar, trabalhar e trabalhar pra ter seu negocio. Ainda mas hoje que o mercado de TI está super inchado de profissionais que acham que são profissionais e os que são mesmo tem que suar a camisa pra provar para clientes e conquistar a confiança deles.

Teixeira
(usa Linux Mint)

Enviado em 23/01/2011 - 06:31h

O emprego formal hoje em dia não tem mais a segurança de antigamente.
É muito fácil o empresário, diante da pesadíssima carga tributária, dos encargos sociais e da "muito-mais-que-constante" mudança das regras por parte do governo, se "enrolar" e eventualmente deixar de pagar o FGTS e outros. Some-se a isso um profissional de contabilidade moroso ou inexperiente, e a coisa vira bola de neve.
Conheço inúmeros casos práticos.
O prejudicado será sempre o empregado.
Portanto, quem puder partir para o empreendedorismo - não loucamente, porém com os pés bem firmes no chão - deve fazê-lo.
Procure no entanto exercer uma atividade que domine bem e faça alguns cursos no Sebrae. Se eventualmente o empreendimento não der certo por alguma razão futura, parte-se para outro segmento sem levar prejuízo.

cesar
(usa CentOS)

Enviado em 03/02/2011 - 16:47h

Sem falar que a pessoa tem que ser "O cara" quantos requisitos, Jesus!!!

Boa sorte aos interessados, rsrsrs...

Teixeira
(usa Linux Mint)

Enviado em 05/02/2011 - 09:19h

A tendência é essa mesma: A busca por profissionais cada vez mais competentes.
O Brasil está deixando rapidamente de ser um país de "terceiro mundo" e se adequando ao resto do mundo civilizado (embora muitos ainda não enxerguem essa realidade).
Nos tais países ditos "civilizados" (ora, TODO país é civilizado!) é necessário comprovar competência.
Nos Estados Unidos é comum a pessoa fazer duas ou três Faculdades totalmente diferentes, sendo uma a principal que irá definir a profissão do indivíduo, e outras duas apenas "para encher currículo".
Por aqui já terminou a época em que bastava fazer um "cursinho de informática" (tradução: Introdução ao Windows, Word, introdução ao Excel e Powerpoint) e pronto.
Hoje tem-se que ter competência e vivência demonstradas de forma sólida, além de um embasamento fornecido por uma instituição não apenas de renome, mas cujo currículo seja realmente respeitado por seu conteúdo.
Muitos ainda se enganam apresentando monografias, teses de mestrado e congêneres na base do "ctrl-c + ctrl-v".
Algumas instituições fingem desconhecer esse fato, porém as mais sérias rejeitam definitivamente tais trabalhos.
Então, ser competente hoje em dia não é favor algum.
As exigências para o amanhã serão maiores ainda.