fabiolm
(usa Debian)
Enviado em 02/06/2009 - 19:50h
Talvez todas essas configurações não sejam mais necessárias. O fato é que a rede da OI está imprestável aqui em São Paulo.
Quando comprei o modem, no começo da propaganda, a conexão era perfeita: velocidade máxima. Após uma semana e muitos modens vendidos pela Oi, a velocidade já havia caido pela metade. Agora, quinze dias após, está entre muito lento e quase parando.
Já vivenciei esta história (Tim Web). Vendem um serviço sem controle, muito acima das capacidades instaladas da rede. Após pouco tempo, ninguém mais consegue usá-lo. Realmente, eu quis ser enganado.
Como estamos no meio de uma crise, que só a Bovespa parece que não percebeu, não acredito em grandes investimentos na rede da Oi.
Será que, algum dia, este país terá uma agência reguladora das telecomunicações de verdade? Não, a Anatel não.
Será que algum dia a propangada terá alguma relação com aquilo que é realmente oferecido?
Qual o sentido de oferecer uma internet banda larga 3G de 1Mb/s, quando não passa de internet “discada” de qualidade duvidosa?
O fato da promoção fornecer os dois primeiros meses grátis não torna a propaganda menos enganosa. Milhares de consumidores estão perdendo seu tempo, indo a uma loja da Oi, esperando horas na fila, para adquirir um serviço que praticamente não vai funcionar.
Enquanto isso, outras operadoras ficam prejudicadas quando tentam oferecer um preço justo por um serviço decente (lei de oferta e procura).
A Oi não tem um serviço pronto a oferecer, mas quer impedir que as concorrentes avancem no terreno. Quer ganhar tempo (dois meses?).
Uma regulamentação coerente do setor interessa a todos. Por exemplo, a ANATEL deveria publicar periodicamente um controle de qualidade dos serviços oferecidos pelas operadoras, para que os consumidores possam fazer escolhas conscientes. Qual a diferença entre controlar a qualidade da farinha, dos combustíveis e dos provedores de internet?
Devemos pensar nisso.