Introdução
Olá a todos do Viva o
Linux.
Venho hoje contribuir com o meu primeiro artigo, visando explicar este fascinante recurso da administração de memória e seu uso por muitas pessoas, que nem se dão conta do processo por trás do avanço nesta área.
E claro, o artigo visa introduzir o leitor iniciante e instigá-lo a continuar estudando sobre o mesmo, o gerenciamento de memória RAM no mundo
GNU/Linux e a utilização da SWAP como alternativa à falta da mesma.
Incluí, também, um pouco sobre o processo de armazenagem do próprio HD, visando aumentar ainda mais o desempenho da SWAP.
Bom, sem mais delongas, espero que aproveitem. E boa leitura!
Conceito de SWAP
Acabou a RAM! E agora?
Bem, a memória SWAP surgiu, basicamente, para estender a capacidade de computadores com memórias RAM muitas vezes limitadas em micros antigos, sendo usada hoje em dia mais como válvula de escape, caso a memória principal acabe.
Como era de se esperar, sendo um recurso finito de hardware muito limitado e caro há décadas atrás para ser utilizado em demasia, então, teve-se a ideia de armazenar os dados da memória no HD, aumentando assim, a capacidade do computador em responder a processos, mesmo que ela acabe ou socorrendo o sistema nessas situações, evitando assim, uma negação de serviço pela escassez de recursos.
No GNU/Linux a memória SWAP é quase obrigatória, tendo em vista que este S.O. sustenta servidores com grandes fluxos diários de dados. Uma falha de memória ou ausência da mesma, poderia acarretar em custos para empresas ou consequências mais graves, se for uma máquina firewall ou proxy.
Sendo assim, essa importante peça tem sua partição separada das demais, assim como a
/home e
/root, temos a
/swap.
Seu formato é próprio para uso do sistema e consiste em escrever e ler dados, sem que seja necessária intervenção do usuário para tal tarefa.
Memória RAM no GNU/Linux
O GNU/Linux possui um sistema de gerenciamento de memória RAM muito superior a diversos sistemas, isto porque ele aproveita a memória que não está sendo usada por processos ativos e a usa para cache, evitando assim, o uso do HD cujo tempo de leitura e escrita é bem inferior ao da memória RAM.
Este cache, nada mais é do que os arquivos dos processos que estavam ativos e ligados aos mesmos para sua execução, como bibliotecas e demais códigos.
Temos também, situações em que este tipo de estratégia visa aumentar o desempenho de navegadores, usando a pasta temporária na própria memória RAM, evitando novamente, a consulta das imagens no lento HD, ou mesmo, reduzindo o impacto da navegação da rede.
Há diversos proxys que agem da mesma forma, tanto para controlar redes como para evitar o uso da mesma, aumentado assim sua segurança.
Destaco também, que o sistema armazena a memória SWAP em blocos de processamento, cada processo fica em um bloco o mais próximo possível do outro, pertencente a este mesmo processo, tudo para diminuir e aperfeiçoar o tempo de resposta e uso da memória, sendo que, assim que este processo terminar, outro terá prioridade para ocupar este lugar sobre esta memória, sendo SWAP ou RAM.
Também há um tipo peculiar de memória chamado
buffer que está relacionado aos dados de localização de uma informação em disco. E esse buffer fica alocado em memória, claro, numa situação de uso extremo do disco, isso acelera e muito o processo de cópia de dados do disco para a RAM e vice e versa.