15. LOGIN
O shell será aberto visto que ainda não há nenhuma interface gráfica. Entre como root e insira a senha que você criou durante a instalação.
16. INTERNET
A internet não deve estar funcionando. Confira fazendo o teste de ping:
# ping -c 4 google.com
Se funcionar, ótimo, próximo passo. Se não, vamos habilitar os controladores de rede:
# systemctl start dhcpcd
# systemctl enable dhcpcd
# systemctl enable netctl-auto@interface_wifi
# systemctl enable netctl-ifplugd@interface_ethernet
O primeiro comando fará a internet funcionar agora e os outros dois farão a internet funcionar automaticamente quando você iniciar o sistema da próxima vez, com base nas configurações atuais.
O comando systemctl trabalha para o systemd, de modo que ele é usado para ativar junto com o Arch (enable lá em cima) e iniciar imediatamente (start) serviços diversos no sistema, por isso o utilizamos para executar os daemons de internet. Ele vai aparecer de novo mais a frente.
17. USUÁRIOS
Não é seguro e nem recomendável ficar usando o usuário root para ações triviais e nem por muito tempo. Então, convém criarmos um usuário simples com senha para o novo sistema:
# useradd -m usuario
# passwd usuario
Instale o SUDO para que o seu usuário possa executar tarefas de administrador temporariamente:
# pacman -S sudo
Com o SUDO instalado, crie o grupo e adicione o seu usuário:
# groupadd sudo
# gpasswd -a usuario sudo
# gpasswd -a usuario wheel
O comando groupadd adiciona um novo grupo de usuários. Já o gpasswd gerencia esse grupo. A opção "-a" indica que o usuário tal deve ser adicionado ao determinado grupo. Participar do grupo WHEEL é conveniente porque, além de outras coisas, previne algumas dificuldades com o uso do SUDO.
Agora, abra o arquivo
/etc/sudoers (você já sabe fazer isso, não é?) e descomente as linhas:
%wheel ALL=(ALL) ALL
...
%sudo ALL=(ALL) ALL
(Você sabia? Também dá para alterar esse arquivo com o comando: visudo).
18. XORG
Como eu disse lá no início, bem no início mesmo, eu vou mostrar como deixar o GNOME Shell funcionando de um jeito bem KISS. Mas antes de prosseguirmos com o GNOME propriamente dito, convém instalar o X Window Manager como servidor para as nossas janelinhas flutuantes. Então, vamos lá:
# pacman -S xorg xorg-server
Eu uso a opção default sempre (só teclar
Enter quando pergunta), mas você sempre pode fazer o que quiser com o seu sistema.
19. GNOME
Finalmente, instalamos o GNOME propriamente dito:
# pacman -S gnome
Se quiser mais do GNOME pode adicionar "gnome-extra" e "gnome-tweak-tool".
20. PROGRAMAS EXTRAS
Esse é um ótimo momento para instalar alguma aplicação extra. Por exemplo, se você precisa do libreoffice ou inkscape pode fazer isso agora. Se usa um notebook é recomendável que instale o ACPI para gestão de energia. Você pode instalar pacotes no Arch com o comando:
# pacman -S pacote1 pacote2
21. ATIVAR GDM E INTERFACE DE INTERNET
Se você reiniciar agora, vai ficar decepcionado por ser lançado novamente em um shell. Para isso não acontecer, você precisa passar a bola para um inicializador gráfico. No caso do GNOME, temos o GDM. Então, vamos ativar o GDM quando o Arch iniciar.
Aproveitamos também para iniciar a interface de internet junto com o sistema:
# systemctl enable gdm.service
# systemctl enable NetworkManager
# reboot
Seja feliz!
Se você chegou até aqui, quer dizer que está usando o seu novo Arch com GNOME Shell instalado. Parabéns!