Quando pensamos em automação, sensoriamento e controle, normalmente fazemos uma associação com sistemas altamente complexos e caros. O Arduino veio diminuir esta distância entre as pessoas que gostam de programação e eletrônica destes sistemas de monitoramento. Vamos aprender mais sobre ele e as inúmeras possibilidades que temos.
Quando pensamos em automação, sensoriamento e controle, normalmente fazemos uma associação com sistemas altamente complexos e caros.
Claro que sistemas que necessitam de muita precisão e controle tornam-se mais caros mas o princípio básico é o mesmo, coletar um dado do
ambiente e a partir deste dado fazer alguma ação.
O projeto Arduino foi criado com este propósito, oferecer um hardware e software livre a um custo acessível. Isto abriu possibilidades de
muitos adeptos da eletrônica e da programação criarem sistemas de monitoramento e controle que até então só eram comercializados por
empresas de tecnologia.
O Arduino foi criado na Itália por um grupo de desenvolvedores e especialistas em engenharia eletrônica que criaram um hardware baseado no chip
microcontrolador atmega da empresa Atmel. Estes desenvolvedores criaram uma placa com os componentes para dar ao chip atmega uma
estrutura própria para a prototipagem, ou seja, um ambiente de testes para o desenvolvimento de projetos.
Conhecendo a estrutura do Arduino
O Arduino dispõe de vários modelos de placas, cada uma com características próprias voltadas para o desenvolvimento de protótipos específicos.
Algumas placas são muito pequenas como a "Lily" e a "Nano". Estas placas são extremamente pequenas, sendo otimizadas para projetos que não
têm muito espaço. Outras placas têm muitas portas/pinos como a placa "Mega". A "Mega" pode conectar um número bem expressivo de sensores e
relés, muito útil para projetos que necessitam controlar muitos equipamentos e sensores.
A placa mais comum é a "Uno". Ela tem um número razoável de portas - 13 portas digitais e 6 analógicas, e podem na maioria das vezes suprir as
necessidades dos projetos. Vejamos na imagem como é o Arduino Uno, suas especificações e portas:
Vamos inicialmente observar 4 informações listadas na imagem, os pinos de conexões:
Pinos de Eletricidade - estes pinos são os responsáveis por fornecer energia para os sensores, relés e outros dispositivos. Nestes pinos temos
voltagens de 3.3 volts, 5 volts e também os pinos do ground/negativo;
Pinos Analógicos - estes pinos são os responsáveis por receber as leituras de vários sensores acoplados ao Arduino. Um sensor de
temperatura, de luminosidade ou de distância podem ser conectados nestes pinos;
Pinos Digitais - estes pinos trabalham com os dois valores digitais: ligado e desligado. Dentre suas utilidades servem para ligar relés, LEDs e
receber informações de sensores que trabalham digitalmente. Alguns pinos digitais recebem outros valores além do ligado ou desligado. Estes
pinos são chamados pinos PWM e são utilizados como pinos de entrada ou saída para sensores e LEDs que têm variações em suas correntes;
Plug USB - responsável pela conexão com o computador. Esta conexão é a responsável pelo upload do código que será rodado no Arduino.
Normalmente depois do projeto feito o cabo USB não é mais utilizado. Existem algumas formas de enviar os dados coletados pelos sensores do
Arduino com um computador que é o centro do sistema. Veremos isto no decorrer de nossos artigos.
[5] Comentário enviado por Lisandro em 09/01/2015 - 22:41h
Realmente um artigo muito bem escrito e detalhado. Não conhecia a IDE MariaMole, gostei muito (embora ainda esteja meio bugada pois é beta), valeu pela dica no artigo. Parabéns Hermes!
Apenas me chamou a atenção 2 coisas que na verdade não prejudicam em nada o artigo, mas fica como observação:
1) A foto do Arduino na página 1 é do Diecimila (antecessor) e não do Uno, mas como a pinagem é a mesma não há prejuízo e o pessoal fica conhecendo outra placa.
2) Na última página as voltagens corretas de funcionamento do Uno são o desejável de 7V a 12V e os extremos de 6V a 20V, veja lá em http://arduino.cc/en/Main/ArduinoBoardUno
Cara muito boa a tua iniciativa espero ver outros artigos teus aqui, já dei like.
Abraço
[11] Comentário enviado por fabiocftv em 27/03/2016 - 17:10h
[8] Comentário enviado por josef em 05/05/2015 - 20:09h
Uma pergunta, os projetos feitos no Arduino Linux podem ser abertos no Arduino Windows e vice-versa?
Grato
Sim Josef, o Código que é escrito será exportado em formato .INO desta forma você pode abrir na IDE Arduino tanto pelo Linux quanto pelo Windows. Inclusive você pode escrever o código na IDE Windows e enviar por email para um colegar compilar e carregar no Linux sem problemas.
[12] Comentário enviado por cleysinhonv em 18/11/2016 - 15:13h
Parabéns Hermes,
Estou agudardando um artigo seu explicando como fazer lampadas de led. Utilizando lampadas leds verdes, vermelhos e violeta. Isso seria util para controlar crescimento de plantas.