O DNS existe porque as aplicações utilizam endereços IP quando vão abrir conexões ou enviar datagramas IP. Entretanto, as aplicações normalmente identificam os hosts por nomes ao invés de identificar por números. O funcionamento básico está em pegar o nome que a aplicação forneceu e devolver o número IP correspondente, mas isso só acontece porque os servidores possuem algoritmos de pesquisas locais e remotas, bem como um banco de dados com as informações sobre os domínios no qual eles são responsáveis.
Por exemplo, o host da empresa fulano, tenta acessar o site www.ciclano.com.br. A empresa fulano possui um servidor DNS interno com subdomínio fulano.com.br. O host que tentou acessar o servidor www.ciclano.com.br tem o nome no DNS "host1.fulano.com.br".
Nesta requisição, o host1 irá consultar primeiramente o servidor DNS interno, que fará pesquisa na tabela de tradução de nomes para endereços IP´s. Não encontrando o IP do host www.cilano.com.br, o DNS interno requisitará uma pesquisa ao DNS externo no subdomínio "com.br".
O subdomínio por sua vez, pesquisará na tabela de resolução de nomes, o IP do host ciclano.com.br. A requisição sendo confirmada, a próxima pesquisa será no DNS ciclano.com.br, onde será procurado o host "www", que será encontrado. Com isso, o host1 receberá o endereço IP pesquisado pelo programa cliente, neste caso o browser.
Estruturação do DNS
Conforme mencionado anteriormente, o DNS é um banco hierárquico e distribuído. Sendo que o nível mais alto é formado por servidores DNS do domínio "raiz", conforme a figura 1. Os órgãos responsáveis pelos servidores "raiz" são: Departamento de Defesa Norte-Americano, NASA e principalmente a Internic, a qual é responsável pela gestão dos subdomínios no mundo.
No Brasil a gestão de subdomínios é de responsabilidade da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).
Na tabela 1 são mostrados alguns códigos de países utilizados no DNS.
Tabela 1 - Códigos de países utilizados no DNS
Nas tabelas 2, 3 e 4 são mostrados alguns domínios de primeiro nível no Brasil (DPN).
Tabela 2 - Domínios de primeiro nível (DPN) no Brasil para empresas
Tabela 3 - Domínios de primeiro nível (DPN) para profissionais liberais
Tabela 4 - Domínios de primeiro nível (DPN) para pessoas físicas
[6] Comentário enviado por michelpereira em 12/06/2006 - 12:47h
O artigo está bem escrito, apenas recomendo trocar os títulos de "Conceituação de DNS" para "Introdução ao DNS", pois para o usuário iniciante esse título pode demostivar a leitura.
[7] Comentário enviado por agk em 12/06/2006 - 15:15h
Muito bom o artigo parabéns. Só acredito que haja um erro na introdução:
Onde diz: "Este artigo foi escrito para facilitar o entendimento teórico do serviço de DNS. Os conceitos utilizados aqui, serem para qualquer plataforma."
Ficaria melhor: "Este artigo foi escrito para facilitar o entendimento teórico do serviço de DNS. Os conceitos utilizados aqui, são para qualquer plataforma."
No mais, muito bem detalhado e com certeza uma boa introdução para que quer aprender sobre este nobre serviço que é o DNS.
[8] Comentário enviado por vandersoncs em 12/06/2006 - 15:44h
Caro agk, realmente tem um erro na frase: "Este artigo foi escrito para facilitar o entendimento teórico do serviço de DNS. Os conceitos utilizados aqui, serem para qualquer plataforma."
A palavra serem, deveria estar como servem.
Desculpem-me o erro e muito obrigado pelos insentivos.
[12] Comentário enviado por vandersoncs em 28/08/2006 - 17:02h
Caro amigo wlayosan, você terá que criar um registro com estes dois nomes apontando para o mesmo endereço IP. Os dois registros podem ser do tipo A, com as mesmas configurações somente modificando os nomes de domínio.