Montar um escritório 100% GNU/Linux é possível, viável e econômico. Com distribuições cada vez mais user-friendly que temos, ainda podemos derrubar a velha reclamação do usuário final de que "GNU/Linux é difícil".
Me espantei um pouco com uma pergunta que li sobre "preços para uma rede GNU/Linux", pois quando falamos em GNU/Linux, falamos claramente em código livre, mas vou tentar esclarecer alguns pontos...
Montar um escritório 100% GNU/Linux é possível, viável e econômico. Com distribuições cada vez mais user-friendly que temos, a velha reclamação do usuário final de que "GNU/Linux é difícil" perde a vez.
Uma das grandes vantagens em se montar servidores GNU/Linux é que você pode comprar supermáquinas para usar ou mesmo usar aqueles 486 velhos que estão encostados no depósito. Claro que distribuições mais novas exigem um pouco mais de processamento e memória (e que quanto mais, melhor), mas, diferentemente do Windows, você pode usar distribuições mais antigas, que exigem menos da máquina e terão serviços operando perfeitamente na rede.
Já tive todo tipo de cliente, dos mais desprovidos aos mais abastados no que se refere ao capital disponível para investir em infraestrutura e já montei redes 100% GNU/Linux operando com perfeição, incluindo serviços de rede (DHCP, DNS e SMTP), servidor de arquivos e servidores web com banco de dados (intranet), tudo montado sobre PCs bem velhos.
Quanto aos desktops, versões anteriores do LibreOffice (OpenOffice/BrOffice) atendem completamente.
Derrubando o preconceito do usuário
Minha irmã perdeu tudo que tinha no seu netbook (recursos de hardware limitados) e, depois de 4 semanas (hoje) que instalei o Ubuntu para ela, está amando o que está conhecendo. Quando o usuário está disposto a deixar o preconceito de lado e tentar algo novo, vai descobrir que pode utilizar um PC com GNU/Linux de forma completa, atendendo à grande maioria das suas necessidades.
Há vários meses eu adquiri um laptop (do fabricante de minha preferência há anos) e, não sendo possível adquirir o modelo que queria sem a exigência da compra conjunta de sistema operacional proprietário, no dia 0 mesmo formatei o PC e instalei uma versão do Ubuntu. Já estou com o PC operando perfeitamente há quase um ano e nunca precisei formatar nada, nem mesmo o sinto menos rápido ou travando.
O LibreOffice faz tudo que um usuário normal de escritório precisa, basta deixar o preconceito e o nariz torcido de lado, a hierarquia ajudar e tudo segue bem. Financeiramente, diretores apoiam instalações de LibreOffice, já que cada um instalado pode economizar 400, 600 reais por mesa, fora os demais softwares, cujas licenças são exigidas e pagas (não apoio a pirataria, há alternativas!).
É importante frisar que uma maior atenção e disponibilidade dos profissionais que irão implementar a rede (estrutura, serviços e desktops), poderá dar ao usuário maior confiança de que aquilo não é um bicho de sete cabeças. Com um mínimo de boa vontade, planilhas completas e documentos perfeitos são gerados a partir de PCs com GNU/Linux, além, é claro, de acesso à e-mails, arquivos e internet. Mas não se pode ceder.
O importante apoio de quem manda
Antes de qualquer tomada de decisão, é importante que a diretoria compre a ideia, o que não é difícil, já que se falará sobre os custos de compras de licenças que são exigidas por uma rede composta por software proprietário. Mas não queremos funcionários choramingando nos ouvidos de gerentes quando não conseguem (ou não se esforçam) para realizar determinada tarefa.
A hierarquia da organização deve estar alinhada com a ideia de que software livre é viável e funciona. Sim, funciona!
Coordenadores, gestores e diretores devem tratar seus funcionários mais relutantes como qualquer criança que não gosta de vegetais: paciência, insistência e eventualmente mão de ferro. Usuários não gostam de mudar o que conhecem, porque tem medo: medo de perder emprego, medo de passar por incompetente, medo de ter dúvidas. E aí a firmeza da hierarquia deve trabalhar junto com o suporte do pessoal que tem mais conhecimento.
Também deve ser passado aos usuários que perguntar é normal, que dúvidas são bem-vindas, para dar segurança dele não só xingar o que acaba de ganhar acusando de não-funcionamento por pura defesa. Se esse volume cresce, o tiro sai pela culatra e quem sofre é o dono da ideia.
Conclusão
Anos atrás eu aprendi em um livro de programação em Perl que há pelo menos mais uma forma de fazer a mesma coisa. E acredito que isso se estenda para todas as soluções de software livre. Mesmo que algo pareça impossível de fazer no "novo" LibreOffice instalado, procure saber, pois certamente há alternativas, muitas gratuitas.
Precisa editar uma fotografia? Conheça o GIMP, um dos maiores (quiçá o maior) softwares de edição de imagens (inclusive em camadas) existente. Quer experimentar? Há versão para Windows também! Não precisa baixar cracks de Photoshop e ainda colocar sua máquina em risco instalando cracks gerados sabe-se lá aonde.
Se a preocupação é integrar máquinas Windows à sua rede, existe como! Se quer fazer a migração aos poucos, ganhe aprovação da diretoria e comece por um servidor de intranet ou relay de SMTP para acelerar a rede e reduzir uso de banda. Outra boa forma de começar é preparando PCs "estepe" para quando os usuários precisarem de algum suporte ou reparo: tire aquele PC cujo suporte foi solicitado e deixe o funcionário com um PC com GNU/Linux por dois ou cinco dias. Vá respondendo suas perguntas e dúvidas, mas mantenha a imposição por um tempo. Vendo que o usuário consegue "se virar", deixe mais um ou dois dias e depois troque. Uma semana depois, tente fazer o mesmo com o colega ao lado.
Para fechar meu primeiro artigo publicado na vida, um pensamento: já ouviu que faz bem para o cérebro levantar do outro lado da cama, ou tentar comer com a mão esquerda (para os destros) de vez em quando; pois isso exercita a inteligência? Experimente o "diferente" você também! No mínimo você vai sair com um currículo mais abrangente: experiência em Windows e GNU/Linux.
[1] Comentário enviado por jonatas.baldin em 14/06/2013 - 11:30h
Ótimo artigo, parabéns. Realmente a pior parte dessa implementação (ou migração) são os usuários, que se recusam a abrir mão do que já sabem para algo novo.
[3] Comentário enviado por Campos74 em 14/06/2013 - 13:56h
Sou novo no Linux, uso o mesmo a pouco mais de 1 ano, tenho ainda muito o que aprender. Meus clientes são praticamente 100% Windows. Porém, a uns 6 meses convenci 2 clientes a passarem para o Linux. Estão muito satisfeitos pela rapidez e facilidade no uso, só tivemos "problemas" na primeira semana, até que se adequassem ao novo SO. E um dos problemas reais que vejo para que os "pseudo técnicos" façam a adequação do SO para Linux é que perderão dinheiro já que serão chamados muito poucas vezes (isso é fato, ninguém me disse, eu vejo). O que esses "pseudo técnicos" querem é ganhar dinheiro principalmente com formatação, ou seja, já que não sabem resolver o problema comem dinheiro do cliente formatando a máquina, fazendo com que o problema mais tarde retorne já que o problema que não foi resolvido e surgirá novamente. Formatar uma máquina é o último recurso do um técnico, mas hoje em dia é a primeira coisa que fazem. Parabéns pelo artigo, ficou muito bom. E vou seguir sua dica, deixar uma máquna com SO Linux para fazer a manutenção das outras. Um grande abraço.
[6] Comentário enviado por fernandorego em 14/06/2013 - 15:57h
Agradeço os comentários de todos e o Favorito do elementarGO.
Gostaria de corrigir um erro do texto. Último parágrafo de "Derrubando o preconceito":
"É importante frisar que uma maior atenção e disponibilidade dos profissionais que irão implementar a rede (estrutura, serviços e desktops), *poderá* dar ao usuário maior confiança de que aquilo não é um bicho de sete cabeças."
[7] Comentário enviado por Lucas.fsilva em 14/06/2013 - 16:59h
Belo artigo!
Concordo plenamente com as informações citadas em seu artigo, porém discordo um pouco do comentário aqui feito pelo nosso colega Quote. Não uso a palavra Preconceito e sim Resistência, quando damos a ideia de mudança para qualquer usuário (final), de imediato recebemos deversas criticas. Afirmo isto com propriedade, pois tive a oportunidade de trabalhar dentro de um orgão público, que por sua vez efetuou a implatanção de uma versão GNU/Linux cujo foi desenvolvida pelos mesmos. A implementação foi boa, porém a resistência dos usuários foi maior.
É possível sim, apresentar o GNU/Linux de forma amigável e confiável, porém é necessário ter muita paciência com relação aos usuários, pois os mesmo ainda não sabem dizer sim a mudanças.
[8] Comentário enviado por Teixeira em 14/06/2013 - 17:54h
Muito bom - e sempre oportuno - o seu artigo.
Uma das maiores dificuldades encontradas não é a incerteza nem as dúvidas do "funcionário de mesa", mas do "carinha do TI" que se julga "o tal" mas tem pavor de sair do ambiente Windows ao qual ele se permitiu acomodar.
Será exatamente esse que não perderá oportunidade de sabotar o projeto.
Já tenho visto desculpas as mais estapafúrdias para deixar de usar GNU/Linux, e todas elas provém exatamente do "carinha do TI" (ou "carinhas").
Funcionários leigos trabalham tranquilamente, sem problema algum.
E vamos ser bastante sinceros: Quantos são os usuários verdadeiramente avançados de Windows que nós conhecemos em nosso dia a dia?
Que sabem elaborar uma boa planilha, conheço talvez uma meia dúzia.
Os demais sabem abrir, fechar, copiar e fazer somatórios, talvez um pouco mais.
Que conhecem comandos do sistema operacional, hoje em dia, algo próximo do zero.
E que preferem o Word apenas "pela cor", e não pela funcionalidade, esses são de monte.
Dizem que tudo que é do mundo Windows é "melhor", mas sem ter algum outro parâmetro para comparação.
Equivale a cozinhar a carvão ou a lenha por toda a vida sem experimentar o GLP e afirmar categoricamente que carvão e lenha são "melhores".
Uma coisa só pode ser melhor ou pior quando comparada a outra.
Depois de feita uma comparação isenta de preconceitos, aí sim se pode pender para uma das opções.
Antes não.
[9] Comentário enviado por albfneto em 14/06/2013 - 21:21h
Um comentário de leigo no assunto, pois não sou profissional de TI, sou químico.
quando um químico é bom, conhece Química...
acredito que em TI deve ter também, o bom profissional deve conhecer linux e deve conhecer windows, tb.
Vejo aqui na USP, usuários leigos e finais, secretárias etc... usam windows,
professores, alguns usam windows, outros usam linux, ou ainda os dois.
mas a galera da TI da USP. os técnicos? eles usam tudo.
Nossa rede, funciona em windows e linux,
os tecnicos da TI me disseram que os servidores são Linux ou FreeBSD,
e os desktops, notes etc... tem de tudo na USP:
tem windows, tem linux, tem duplo boot como os meus etc...
Problema no meus micros, de software eu mesmo conserto, de hardware, nem sempre....
quando eu mandava em oficinas particulares, voltava formatado, só com windows e eu tinha que re-instatar os Linux...
agora, tranquilo, levo na oficina da USP, o CIRP, centro de Informática de Ribeirão Preto, USP.
a Galera de lá conhece Linux, e porisso me conserta o hardware, sem reformatar e sem me estragar nada no micro, e sem culpar ... O LINUX! rsrsrs
Acabaram de trocar a placa de vídeo para mim, voltou perfeito, até o Driver NVIDIA funcionando.
porisso que eu disse,e quando o cara é bom, conhece vários SOs.
sobre os comentários de winusers e tecnicos windows, não conhecerem windows avançado, deve ser verdade,
pq sempre vejo, winuser comum,gráfico, não sabe que windows tem linha de comando, só que tem, e aquelas coisas mais avançadas, diretivas de segurança, otimizações de desempenho etc.. são feitas com comando, e winusers avançados, acho que sabem como se faz.
a alguns anos atrás tinha aquele chamado OctaiverMatt, que "xingava" muito Linux, mas de windows, entendia,
pq vi uns videos dele com windows, e o windows dele nos vídeos tinha excelente performance e todo otimizado, então de windows pelo menos, entendia sim.
[10] Comentário enviado por thiagocantero em 17/06/2013 - 09:13h
Primeiramente parabéns pelo artigo!
Concordo plenamente com tudo que você relatou no texto, afinal, se os usuários hoje utilizam S.O's distintos tais como IOS, Android, Bada entre outros e os utilizam de forma até mesmo corporativa, porquê não quebrar este paradigma?
[11] Comentário enviado por GOV_DLX em 17/06/2013 - 10:59h
O problema de migrar tudo para Sistema Livre é realmente a resistencias dos funcionários por ter que apreender coisas novas.
E pode acreditar , onde eu trabalho eu migrei do Windows XP para o Windows 7 e houve reclamação.
[12] Comentário enviado por raf2005 em 17/06/2013 - 15:31h
Estou decepcionado com essa questão, pois é muito fácil piratear. Não uso programa pirata, somente windows original, libreoffice, gimp, inkscape, blender e outros. E nós brasileiro que queremos levar vantagem em tudo pior ainda.
[13] Comentário enviado por cainf em 17/06/2013 - 19:39h
Se for usar tarefas simples, imprimir, navegar ouvir musica tudo bem, mas quando é para fazer um trabalho acadêmico a coisa complica eu ja me deparei com trabalhos vindos do pacote office na qual as fontes e figuras ficam bem distorcidas isso acontece por que essas fontes são patentes da M$.
Para balcao o linux é excelente servidor melhor ainda agora para usuario final pode ser que nem tudo resolva falo isso por experiência própria é o caso de macros do Excel ou banco de dados do Access que foram coisas que me tiraram o sono.
Hoje deixo algumas estações para tarefas simples usando Linux, mas se tiver um suporte maior como o LibreOffice, mais suporte para emuladores se for o caso e mais estrutura posso mudar tudo novamente quem sabe
[15] Comentário enviado por _ZeH_ em 19/06/2013 - 08:58h
Cara simplesmente D+ seu artigo parabéns, estou tentando migrar as máquinas da empresa para o Linux porém não estou tendo muito sucesso... mas estamos fazendo avanços aos poucos hehehe....
[17] Comentário enviado por m4cgbr em 22/06/2013 - 15:46h
Olá parabéns pelo texto, porém acho importante agregar sobre a questão da produtividade que por experiência própria e em alguns cliente pude notar, pois vejo no meu dia a dia em várias empresas algo recorrente como travamento de máquinas, lentidão devido a vírus, spywares e etc.
Com Linux além de tudo o que citou eu acredito e defendo de que se tem mais produtividade, pois tudo flui perfeitamente e o índice de máquinas irem para manutenção para formatar entre outros é quase nulo.
[20] Comentário enviado por arruda em 23/06/2013 - 19:47h
Parabéns Fernando, ótimo artigo!
Algumas considerações:
- Trabalho com Windows e Linux há muitos anos.
- Defendo o S.O. correto para a aplicação correta.
- O Linux tem um ar revolucionário, romântico, que mais prejudica o pessoal do Linux do que ajuda.
- O pessoal do Linux, no geral, tem capacidade técnica melhor que o pessoal do Windows, mas com capacidade comercial muito ruim.
- Definir toda a plataforma de uma empresa é algo muito sério e o S.O. é só uma ferramenta, nada mais, o que vale é como será o processo produtivo da empresa, se é Windows ou Linux, não importa, o que importa é o resultado.
- Se for projetado para atender todas as tarefas da empresa, for feito o planejamento da implementação, treinamento, cumprir todos os prazos, o Linux se sairá muito bem.
- Ser gratuito, há muito tempo, deixou de ser o principal atrativo do Linux, ser estável, seguro, escalonável sim.
- Então para quem quer implantar Linux vai a dica: Estude muito, planeje bem, desenvolva corretamente e honestamente o projeto e implemente. Serás feliz assim.
Gostaria de ver aqui mais visões comerciais sobre o Linux, se não for pecado.
[23] Comentário enviado por removido em 26/06/2013 - 00:09h
Trabalho como técnico na Universidade Federal de São Carlos e o que vejo é justamente esse preconceito citado no texto. Dos atendimentos que eu realizo 3 em cada 5 são relacionados a vírus, arquivo corrompido por vírus, lentidão ocasionada por adwares e toolbars, entre outros males (que não vi até agora no meu Linux =P). Os outros 2 são relacionados a drivers e compartilhamento de impressoras -- no Linux, isso é facilmente resolvido com o CUPS. Enfim, só por esse panorama já se percebe que a universidade ganharia muito na área de TI se seus usuários abrissem mão do Windows se "arriscassem" a usar um outro SO. Salvo algumas exceções de usuários que utilizam softwares exclusivos, como o AutoCAD, em geral o uso de computadores no campus limita-se a sistemas online e aplicativos Office, ou seja, não está difícil de fazer uma migração de sistema operacional, basta um pouco de vontade por parte dos usuários e um empenho maior da administração em fazer essa migração.
[24] Comentário enviado por letec em 26/06/2013 - 10:02h
Bom artigo
Sou técnico de TI e trabalho com linux e windows, sabe onde vejo o maior problema para migrar 100%, são os ERP que na maioria rodam só em Windows. No meu ver isso que dificulta usar 100% linux.
[26] Comentário enviado por Roque em 30/06/2013 - 22:38h
[3] Comentário enviado por Campos74 em 14/06/2013 - 13:56h:
Sou novo no Linux, uso o mesmo a pouco mais de 1 ano, tenho ainda muito o que aprender. Meus clientes são praticamente 100% Windows. Porém, a uns 6 meses convenci 2 clientes a passarem para o Linux. Estão muito satisfeitos pela rapidez e facilidade no uso, só tivemos "problemas" na primeira semana, até que se adequassem ao novo SO. E um dos problemas reais que vejo para que os "pseudo técnicos" façam a adequação do SO para Linux é que perderão dinheiro já que serão chamados muito poucas vezes (isso é fato, ninguém me disse, eu vejo). O que esses "pseudo técnicos" querem é ganhar dinheiro principalmente com formatação, ou seja, já que não sabem resolver o problema comem dinheiro do cliente formatando a máquina, fazendo com que o problema mais tarde retorne já que o problema que não foi resolvido e surgirá novamente. Formatar uma máquina é o último recurso do um técnico, mas hoje em dia é a primeira coisa que fazem. Parabéns pelo artigo, ficou muito bom. E vou seguir sua dica, deixar uma máquna com SO Linux para fazer a manutenção das outras. Um grande abraço.
Isso é verdade! Concordo plenamente contigo, alguns colegas que são técnicos sempre brincam dizendo "Se eu instalar Linux o pc não vai dar mais defeito e se não der problema eu não ganho dinheiro"
é triste mas é verdade!
[27] Comentário enviado por Roque em 30/06/2013 - 22:39h
Adorei a ideia que o autor do artigo deu de deixar o pc reserva com Linux instalado daí o usuário não tem opção podendo aprender um pouco do Linux e quem sabe que é provável gostar e resolver utilizar o querido Pinguim!
[28] Comentário enviado por rubens.meirelles em 01/07/2013 - 12:54h
[13] Comentário enviado por cainf em 17/06/2013 - 19:39h: Se for usar tarefas simples, imprimir, navegar ouvir musica tudo bem, mas quando é para fazer um trabalho acadêmico a coisa complica eu ja me deparei com trabalhos vindos do pacote office na qual as fontes e figuras ficam bem distorcidas isso acontece por que essas fontes são patentes da M$. Para balcao o linux é excelente servidor melhor ainda agora para usuario final pode ser que nem tudo resolva falo isso por experiência própria é o caso de macros do Excel ou banco de dados do Access que foram coisas que me tiraram o sono.Hoje deixo algumas estações para tarefas simples usando Linux, mas se tiver um suporte maior como o LibreOffice, mais suporte para emuladores se for o caso e mais estrutura posso mudar tudo novamente quem sabeAbraço a todos
Concordo com o amigo aí.
Infelizmente a suíte de escritório do Linux ainda não é 100% compatível ao da MS. Culpa do Linux? Creio que não, o problema é que a MS não adota o padrão universal para o slavamento dos arquivos. Considero o Libre Office uma excelente suíte de escritório, mas por causa das "desconfigurações" em formatação de texto ou inserção de imagens isso pesa um pouco, pelo menos pra mim. Eu mesmo passo por isso, minha esposa recebe mensalmente um arquivo da escola em que ela leciona, e este arquivo é um documento de texto feito no word, ele vem formatado com margens personalizadas, aquelas que vem no word, com figuras, etc. No writer não tem jeito, o documento não abre com essas margens.
Mas mesmo assim, procuro estar com os dois sistemas na minha máquina, gosto de coisas novas, se não fosse por esse pequeno detalhe, eu usaria somente o Linux. Quem sabe um dia isso aconteça.
[29] Comentário enviado por Teixeira em 01/07/2013 - 17:24h
"Sou técnico de TI e trabalho com linux e windows, sabe onde vejo o maior problema para migrar 100%, são os ERP que na maioria rodam só em Windows. No meu ver isso que dificulta usar 100% linux."
Os usuários Windows que utilizam ERPs - geralmente personalizadas e de custo relativamente alto - também sofrem a toda a vez que a Microsoft lança "novas" versões de seu sistema operacional, geralmente incompatíveis com as anteriores.
Felizmente existem exceções, mas são poucas.
Nesse caso, o problema não seria "do Linux".
"Infelizmente a suíte de escritório do Linux ainda não é 100% compatível ao da MS. Culpa do Linux? Creio que não, o problema é que a MS não adota o padrão universal para o slavamento dos arquivos. Considero o Libre Office uma excelente suíte de escritório, mas por causa das "desconfigurações" em formatação de texto ou inserção de imagens isso pesa um pouco, pelo menos pra mim. Eu mesmo passo por isso, minha esposa recebe mensalmente um arquivo da escola em que ela leciona, e este arquivo é um documento de texto feito no word, ele vem formatado com margens personalizadas, aquelas que vem no word, com figuras, etc. No writer não tem jeito, o documento não abre com essas margens.
Mas mesmo assim, procuro estar com os dois sistemas na minha máquina, gosto de coisas novas, se não fosse por esse pequeno detalhe, eu usaria somente o Linux. Quem sabe um dia isso aconteça."
As suítes de escritório usadas no Linux não conseguem ser compatíveis com aquela da MS, que tem caráter propositadamente mutante, exatamente para não serem compatíveis nem mesmo consigo mesmas.
Isso é uma técnica de marketing assim meio antiético, mas enfim...
Historicamente a ética não tem sido o forte da Microsoft.
Existe porém "o pulo do gato" para fazer com que essas suites falem a mesma lingua:
Usuários Windows deveriam gravar seus arquivos nos formatos "ultrapassados", e jamais no mais atual.
Até há pouco tempo eu trocava planilhas razoavelmente sofisticadas com parceiros comerciais e clientes. Essas planilhas eram elaboradas no Excel, modificadas e atualizadas no OpenOffice e devolvidas para seus elaboradores, isso por anos a fio.
Por tradição, o escritório do qual eu era associado continua trabalhando com Windows, porém mantendo essa tradição de manter os formatos desatualizados.
[30] Comentário enviado por gersonjesus em 29/07/2013 - 11:31h
Parabéns pelo artigo Fernando. A participação da direção é muito importante quando se quer implementar um escritório 100% GNU/Linux. E o preconceito e até mesmo o comodismo é o nosso maior desafio. Sucesso ao GNU/Linux!
[31] Comentário enviado por sansimon em 10/06/2015 - 23:55h
Parabéns pelo artigo Fernando , alguns clientes meus estão recebendo uma notificação da Microsoft por uso indevido de seus produtos e isso tem me ajudado a migrar alguns usuários para Gnu/Linux.
Quando o bolso pesa a migração fica bem mais suave.
[32] Comentário enviado por fernandorego em 11/06/2015 - 09:14h
[31] Comentário enviado por sansimon em 10/06/2015 - 23:55h
Parabéns pelo artigo Fernando , alguns clientes meus estão recebendo uma notificação da Microsoft por uso indevido de seus produtos e isso tem me ajudado a migrar alguns usuários para Gnu/Linux.
Quando o bolso pesa a migração fica bem mais suave.
saudações a todos.
Agradeço pelo feedback, Alessandro. E tens razão: o argumento "bolso" chega a deixar a gente preguiçoso. O que é preciso é ser forte para negar a instalação de "alternativas". Elas podem penalizar a empresa e até o responsável pela instalação. Na hora de tirar da reta, já vi técnico pagando parte da multa.