Imagine a seguinte um filesystem com 2 discos de 30 gigas totalizando 60 GB de espaço para ser utilizado, como o LVM usa estes discos primeiro ele enche o primeiro disco de 30 e depois se necessário ele começa a usar o 2ª disco conforme a sua demanda.
Para ficar mais fácil de entender...
Imagine que precisamos escrever a frase "FILESYSTEM EM STRIPE" nestes mesmos dois discos:
Apenas a primeira parte da sentença já ocuparia os primeiros 30 GB então o LVM aloca o restante do espaço disponível ou seja os outros 30GB ocupando quase todo o espaço disponível.
Quando temos um volume em stripe isso não acontece, pois ele escreverá um pouco em cada disco ficando dessa forma:
Porque utilizar o stripe
Quando utilizamos o stripe estamos garantindo velocidade, já que espalhamos os dados nos discos e com isso não geramos IO nos discos.
Imagine uma aplicação que tem acessa muito o disco seja um banco de dados ou uma aplicação que manipula arquivos (copiando/cortando/deletando/juntando etc).
Neste caso estamos falando de uma quantidade bem grande, um volume de 90000 arquivos hora, sei que parece exagero mas não é, existem algumas aplicações manipulam essa quantidade.
Se este cenário é apenas um exemplo existem várias outras situações.
Obs.: quando usamos stripe não usamos falando de concatenar discos (SOMAR), se temos dois discos de 30GB o LVM não entende que temos 60GB disponíveis para gravar informações, mas sim 30GB de espaço livre.
Caso seja necessário alocar mais discos sera necessário alocar 4 discos do mesmo tamanho.
Considerações
A máquina usada para criar este artigo é uma máquina virtual criada no VirtualBox, e a versão de S.O. é um CentOS 6.5.
Em alguns servidores físicos que acessam discos externos (storage), normalmente utilizando soluções proprietárias para balanceamento, paths tais como powerpath, a nomenclatura do dispositivo pode mudar para emcpowerXXX.
Algumas saídas foram reduzidas para um melhor entendimento.