Leve introdução às linguagens de programação

Pretendo mostrar que, aprendendo uma linguagem, você já estará apto a aprender outras linguagens com relativa facilidade, dependendo do aprendiz. Ficarão surpresos em saber que TODAS as linguagens têm em suas bases elementos comuns, que uma vez aprendidos, podem ser usados em qualquer linguagem.

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Por: albert guedes em 03/05/2010 | Blog: https://teko.net.br


Preâmbulos



Para começar a programar, só é necessário ter um editor de texto a mão. Seja emacs (meu favorito hehehe), vim, gedit, kedit, word, notepad etc. Qualquer um serve. Aqueles ambientes gráficos, cheio de botões, são só para facilitar o trabalho de quem faz programas extensos e grandes projetos. No fundo fazem tudo que você faz simplesmente com o editor de texto e compilador.

Agora vem a primeira parte comum a todos os programas, o preâmbulo. O preâmbulo é sempre um texto onde você define coisas especiais usadas pelos compiladores/interpretadores.

No C temos que colocar o preâmbulo:

# include <stdio.h>

main(){

Para começar o código, no fortran temos:

PROGRAM nome_do_programa

No bash e outras linguagens de script temos:

#!/usr/bin/nome_do_interpretador

E por aí vai. Muitas vezes esses preâmbulos são opcionais em alguma linguagem, mas como boa prática de programação, é bom colocá-los, pois você pode colocar uma extensão ".c" num arquivo de bash, vai compilar e dá erro sem saber porque (a menos que leia a mensagem de erro que vai dar hehehe).

Mas nunca vi programas compilados que tenham o preâmbulo como opção, sendo obrigatórios. Então verifique quais os preâmbulos necessários para seu código sempre.

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Páginas do artigo
   1. Introdução
   2. Preâmbulos
   3. Variáveis
   4. Declarações de controles e loops
   5. Entradas e saídas
   6. Dicas de treino
   7. Conclusão
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Comentários
[1] Comentário enviado por andrezc em 03/05/2010 - 14:40h

Interessante o artigo, ótimo para quem está começando, seria legal falar um pouco sobre algoritmos e estruturados e Pascal na próxima parte (caso tenha).

Um abraço.

[2] Comentário enviado por Teixeira em 03/05/2010 - 15:26h

Concordo apenas parcialmente com a proposição de que se alguém já programa em uma inguagem, terá facilidade em aprender outras.
Em muitos casos isso realmente acontece, mas em outros não.
Vejamos: Comecei com vários dialetos Assembly, dediquei-me a vários dialetos Basic e ao Cobol (aí foi muito mais fácil), depois ao Pascal (mais ou menos), em seguida ao Clipper (infinitamente mais fácil), depois a linguagem PAL do Paradox (tive de estudar bastante os macetes, porque "parece mas não é", ou seja, apesar das semelhanças, há aspectos na execução que se tornam diferentes).

Entretanto quando me deparei com POO e POE senti que tinha de reaprender um monte de coisas, muito mais que as próprias linguagens em si. E também que meus programas ficariam imensos.
E nesse ponto o ato de programar vai de encontro a muitas "bifurcações" quanto ao aprendizado e/ou adequação (qual a linguagem certa para fazer isso ou aquilo).
Depois de alguma prática, consegui fazer joguinhos em Clipper e em HTML (que evidentemente não são as ideais para isso). No entanto, das linguagens ditas "modernas" não se pode dizer nem mesmo que "um deterinado basic" seja adequado para uma deterinada finalidade sem que o tenhamos entendido por inteiro.
Hoje se diz que com J Builder (e outros) se faz "qualquer programa".
É verdade, quando me lembro que fiz joguinhos em Clipper (será que se pode igualmente dizer que com Clipper se faz qualquer programa?). Agora, temos de saber se CONVÉM fazer um programa com a finalidade X utilizando a linguagem Y.

Acho que temos de entender BEM pelo menos duas linguagens e determinar se podemos realmente fazer TUDO apenas com elas.
Senão teremos de aprender uma terceira e talvez venhamos simplesmente a perder tempo e ganhar alguma frustração com esse aprendizado.
É a minha opinião.

[3] Comentário enviado por fernandoamador em 15/07/2010 - 10:56h

artigo bom.


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