Ao contrário da grande maioria das distros que são distribuídas pré-instaladas junto com algum PC, o Librix 4.0 surpreende pela qualidade, excelente performance e superior capacidade de detecção e configuração do hardware até mesmo em notebooks (NoBos). Primeiras impressões ao usar o Librix 4.0 em modo Live são as mais positivas possíveis.
Baixar a ISO não foi problemático, já que o servidor permitiu uma velocidade de baixada muito próximo do teto teórico para o nível de serviço banda-larga que tenho contratado.
Para o máximo teórico de 385 Kbps (3 Mb), ficou na média de 355/365 com picos de 376Kbps). O servidor portanto, como seria de se esperar considerando o porte da Itautec, tem sobra de capacidade.
A inicialização a partir do DVD ocorreu em tempo normal ou até curto para este NoBo, algo em torno de 4 minutos e 15 segundos.
Nesta versão 4.0, a interface é agradável e clara, com características típicas do KDE 4.3 em termos de visual dos menus.
A apresentação da interface é com ícones grandes que facilitam o uso e aclimatação com a distro, além de todas as firulas implementadas pela nova versão do KDE, com seus widgets etc.
Isto (ícones grandes) talvez esteja sendo causado porque o Librix configurou o vídeo LCD em 1024x768 ao invés de 1280x800. Seria de qualquer maneira, exigir muito esperar que em modo live já ocorresse este reconhecimento. Afinal, já sabia que como o Gentoo por padrão efetua a recompilação do kernel levando em conta o hardware do equipamento em que está sendo instalado, o conteúdo do DVD-Live deve estar pre-compilado para as configurações mais genéricas possíveis.
Com algumas outras distros entretanto o reconhecimento da resolução de vídeo correto em 1280x800 sempre ocorreu direto, mesmo usando em modo Live.
Acredito que durante a instalação no HD, este item seja solucionado considerando as próprias características do Gentoo de recompilar o kernel na instalação. Caso isto não ocorra, seria o caso de apenas fazer alterações nos arquivos de configuração xorg, para adicionar esta resolução aos outros dois parâmetros já existentes (1024x768 e 800x600).
Apesar do KDE 4.3.1 ser reconhecidamente um gerenciador de janelas relativamente pesado, mesmo rodando em modo Live, limitado pelo tempo de acesso do leitor óptico, a performance do Librix não decepciona.
Por lógica portanto, depois de instalado no HD deve apresentar uma performance muito boa ou até mesmo excelente.
Supondo que o processo de instalação no HD siga o sistema do Gentoo, onde ocorre a recompilação do kernel de acordo com o hardware detectado, poderíamos esperar uma performance até mesmo diferenciada em relação a outras distros. Em contrapartida, se ocorrer a recompilação do kernel durante o processo de instalação, dependendo das características do seu hardware, isto poderá tomar algum tempo adicional.
Me surpreendeu o fato de que mesmo em modo Live, não precisei fazer absolutamente nada para ativar e configurar tanto a rede cabeada como a conexão wifi.
Outros periféricos também instalados foram reconhecidos, como a Multifuncional HP 6110 OfficeJet all-in-one. O aplicativo Xsane foi instalado por padrão e reconheceu o scanner da multifuncional direto, mesmo a partir do modo live.
Em termos de aplicativos, a versão do Librix 4.0 vem completa, com BrOffice 3.1, Firefox 3.5.3, Thunderbird, Skype, Amule, Jogos variados, antivírus para quem gosta ou ainda está muito habituado com os Windows, além do Atualizador do Sistema Librix Update.
Tratando-se de NoBo com teclado brasileiro, não foi preciso fazer nenhum ajuste na configuração do mesmo, funcionando direto mesmo no modo live. Mesmo algumas teclas que apenas passam a ser ativadas depois de reconfiguração do teclado, como ?; /; ç; além daquelas da acentuação em português funcionam direto desde o boot sem quaisquer outros ajustes.
Já na primeira utilização do DVD-Live o sistema oferece a possibilidade de atualização dos pacotes de idiomas, mesmo antes da opção por apenas usar em modo live ou partir para a instalação no HD.
De resto o Librix 4.0 vem completo, pronto para utilização por qualquer usuário bastando que saiba apenas ler e usar o mouse, com aplicativos gráficos, tocadores de CD DVD e vídeos, suíte de escritório, wifi e rede cabeada e inclusive jogos e aplicativos educativos.
Se o usuário não for preconceituoso e experimentar usar o Librix 4.0, sem já partir da premissa de que Linux não presta, é complicado e dá muito trabalho, com certeza bastará ligar o PC e sair usando. Tudo é muito intuitivo.
[2] Comentário enviado por luizvieira em 04/02/2010 - 10:19h
Tenho um notebook da Itautec (Dual Core 2.3ghz 4GB de ram e 320gb de HD) e o Librix funcionou bonito aqui, mesmo na versão 3.2, que a que veio instalada. Ainda não testei a 4.0, mas pelo seu relato deve estar melhor ainda... No entanto por conta de preferÊncias pessoais, tentei instalar o backtrack 4, mas os hotkeys não funcionaram, fazendo com que eu nem conseguisse ativar a rede wireless. Aí acabei instalando o Ubuntu 9.10 e estou com ele aqui.
Depois de ler seu artigo, confesso que estou curioso para testar o Librix 4.0 hehehehe
[ ]'s
[3] Comentário enviado por albfneto em 04/02/2010 - 12:04h
excelente artigo.!
vou testar o Librix.
Ele é desenvolvido pela equipe da UNICAMP e da Itautec, é o antigo Linux Tutoo.
eu gosto muito de linux de arquitetura Gentoo, e tenho prática com o Gentoo.
não acho negativo ser baseado no Gentoo, aliás o Gentoo hoje é base de muitos Linux, como o Sabayon, como Nova de cuba, o VLOS, VidaLinux de Porto Rico, o linux alemão Toorox etc...
o Gentoo é uma das arquiteturas que mais tem sido usadas recentemente para criar Linux muito diferenciados.
Para mim, a Distro ser baseada em Gentoo ou Funtoo é uma vantagem, Os Gentoos são meus linux favoritos, são fantásticos e poderosos.
[4] Comentário enviado por meinhardt_jgbr em 04/02/2010 - 13:50h
O grande diferencial do Gentoo, pelo que pude ler, sem dúvida deve ser a recompilação do kernel de acordo com o hardware instalado.
Apenas isto já deve garantir uma performance diferenciada. De quebra é uma garantia de maior longevidade do seu hardware, mesmo para aqueles casos em que o equipamento já esteja entrando naquela faixa fatídica da obsolescência critica.Vai dar pra empurrar a troca com a barriga por mais algum tempo.
Sabendo disto, não dá para criticar o tempo de instalação que obviamente será mais longo que o esperado, porém este é o preço da otimização conseguida com a sintonia fina entre hardware e sistema operacional (SO).
Uma distro que faça a operação de recompilação seguindo parâmetros definidos por quem entende do riscado é sem dúvida algo muito interessante. Lembro dos tempos do Mandrake, quando na base da tentativa e erro, mesmo sabendo muito menos do pouco que sei hoje, fiz algumas tentativas de recompilação pra ver se conseguia ativar alguns itens complicadinhos do hardware. Quem nunca fez estas experiencias, não sabe o que está perdendo!!
[5] Comentário enviado por gnu em 04/02/2010 - 15:20h
Excelente artigo. Muito bem desenvolvido. Vejo com satisfaçao que você voltou a escrever, e absorveu minha crítica a seu artigo anterior. Como eu havia dito, já havia lido bons artigos seus... e agora li mais um.. Parabéns...
[6] Comentário enviado por albfneto em 04/02/2010 - 17:53h
Não é só a compilação dp kernel.
O Portage é um gerenciador fantástico.
O Gerenciamento das dependências é automático e é perfeito. Com Portage, se o pacote instalar ele vai rodar!
e ainda, o Gentoo e os Gentoo like, vc pode mudar as FLAGS do portage, para recompilar os pacotes também, não é śo o kernel, assim vc otimiza o pacote para o seu micro e para o que já instalado.
e todos os Gentoo Like que conheço são compatíveis com Portage, inclusive o sabayon, o VidaLinux, o Nova, o Litrix e o Toorox.
O Librix também pode usar Portage.
[9] Comentário enviado por meinhardt_jgbr em 04/02/2010 - 20:12h
Aos companheiros de VOL:
gnu: Quem se expõem ao escrever qualquer matéria, precisa antes de tudo estar aberto às criticas, já que fatalmente virão. Nem tudo aquilo que é publicado vai agradar a todos obviamente. Reconheço que errei ao deixar vazar o entusiasmo pessoal por haver saído de uma enrascada com ajuda de uma distro e de um aplicativo específico. Não havia a intenção de propaganda. De qualquer maneira, depois do desabafo, reconsiderei. Obrigado tanto pela critica como pelas palavras elogiosas a este último artigo. Vamos em frente! No hard feelings!!
Alberto (albfneto): Com as informações adicionais que você tem muito bem colocado, estou convencido a manter instalada uma distro derivada do Gentoo, até pra não passar mais um diploma de burro, pois a combinação de fatores que você comentou com a re-compilação do kernel na instalação, sem dúvida nenhuma permitirão dar longevidade ao PC e aos recursos de hardware disponíveis empurrando a substituição mais pra frente, pois como diziam os mais velhos do que eu, "dinheiro não é capim". Grato pela ajuda no enriquecimento destas modestas primeiras impressões!!
dbahaz e doradu: Estou em viagem a trabalho e deixei o DVD do Librix 4.0 em casa. Na volta vou tentar postar alguns screenshots. Boa parte do artigo foi escrito usando o Librix em modo Live, até para poder lembrar os detalhes que julgava importante mencionar, porém esqueci de incluir os screenshots para enriquecer a matéria. Grato pela dica!!
Se houver boa receptividade ao modesto artigo, bem que a Itautec poderia oferecer algum patrocínio ao VOL, que acredito seja um bom referencial e formador de opinião de forma imparcial e com excelente reputação. Tenho certeza que toda a ajuda será sempre bem vinda.
[10] Comentário enviado por Teixeira em 05/02/2010 - 02:33h
Meu primeiro e único contato com o Librix se deu quando eu ainda não entendia NADA de GNU/Linux.
Dando uma olhada em uma loja de departamentos, o vendedor permitiu que eu "mexesse" no notebook.
Abri e fechei um bom número de programas, editei textos, montei planilhas, coisas assim.
Gravei e deletei programas, desliguei e dei novo boot.
Tudo funcionou muito bem, sem problema algum, e com excelentes tempos de resposta.
Na qualidade de "leigo senior" aprovei intimamente o tal Librix, ainda sem notar que era de lavra da Itautec.
Interessante notar que para um usuário acostumado com Windows, achei sua utilização perfeitamente natural, claro que com as coisas em lugares diferentes.
Afinal, como todos sabemos, Linux não é Windows nem sequer uma "alternativa" para ele.
É diferente. Melhor ou pior, porém fundamentalmente diferente.
No entanto, acho interessante e oportuno fazer o seguinte comentário neste momento:
Todas as vezes que a Microsoft lança uma nova versão do Windows ou do pacote Office, sempre haverá alguma coisa que teremos de reaprender, por menos significante que possa parecer.
Dessa forma não se justifica a alegação de alguns de que a adoção de GNU/Linux implica em "perda de tempo" ou de recursos financeiros em novo treinamento, já que esse tempo é gasto necessariamente para que o usuário possa adaptar-se às "novidades" referentes ao Windows.
Tal argumento furado é fruto de mero preconceito. Ou não?
[11] Comentário enviado por ednilton_so em 05/02/2010 - 15:54h
"Com tranquilidade posso dizer que confortavelmente optaria por hardware da Itautec equipado com o Librix, pois com certeza viria otimizado para o uso de todos os itens do seu hardware para a melhor performance possível."
Você tem mesmo certeza disso? Depois de ler o seu artigo resolvi dar uma olhada em algumas configurações de laptops Itautec pra vender na Americanas e pelo Submarino. Pelo que parece, a Itautec, como a maioria das outros fabricantes, não faz muita questão de especificar o fabricante de cada periférico que utilizou para montar o seu produto, exceto em alguns casos em que fala no chipset Intel GL940. Isso é um perigo pra quem usa o Linux, pois alguns desses laptops correm o risco de virem com chipset das malditas SiS e VIA.
Além disso, o site da Itautec é recheado de propagandas do Windows 7, o que me gera certa desconfiança quanto ao fato de eles promoverem uma distribuição do Linux. Falo por experiência própria, pois usei um laptop da Semp Toshiba que veio com o Linux Insigne e que não bem suportado por outras distribuições mais famosas como o Ubuntu.
E você? Quando dá conselho para comprar da Itautec, fala por experiência própria? Será que os laptops deles como processadores de 64 bits vêm com Librix 64 bits instalado? Ou vêm com Librix 32 bits, kernel compilado com o que é compatível no Linux e usando ndiswrapper para instalar drivers do Windows para o que não é?
Sabendo da falta de suporte ao Linux por muitos fabricantes, eu teria mais cuidado em dar estes conselhos.
[12] Comentário enviado por meinhardt_jgbr em 05/02/2010 - 19:30h
Ednilton,
Na verdade não foi um conselho que dei, até porque não tenho cacife nem reputação suficiente para isto. No meu caso pessoal, confirmo que na próxima troca, levarei em consideração os NoBos da Itautec que venham com o Librix instalado de fábrica e em caso de preço competitivo com outros fabricantes para configurações equivalente, decidiria com certeza pelo produto da Itautec se eu gostar dos outros detalhes também, como peso, porte, acabamento, teclado, etc. Até então nunca havia mesmo considerado a compra de algum Itautec.
Será importante notar que o Librix não vem instalado de fábrica em todos os modelos da linha da Itautec, incluindo desktops e NoBos, apenas alguns. Vejo isto como uma tendência de mercado, ou seja, a maioria dos clientes deles devem preferir outro SO, portanto seria dar um tiro no pé fazer todo o trabalho de desenvolvimento e otimização da distro Linux para toda a linha ou apenas vender os mesmos com Linux.
Se assim já é dificil a concorrencia, imagine se houvesse uma postura radical do fabricante.
Não cheguei a pesquisar a fundo a linha de PCs da Itautec, até porque não era este o foco do artigo, porém concordo contigo que a grande maioria dos integradores ou montadoras de PCs sonegam muita da informação referente aos componentes criticos para a decisão de compra.
Isto ainda ocorre imagino, apenas porque talvez a maioria dos compradores querem apenas saber qual o processador, qual o porte do HD e principalmente se dá para jogar.
Com relação a minha experiência com Itautec, não tenho nenhuma, apenas como observador já pude ver a grande quantidade de equipamentos presentes nas redes bancarias. Por alguma razão há de ser. NoBos (Notebooks), uso desde 1990, quando recebi um da primeira geração de Notebook Compaq, depois disto tive vários outros Compaqs, um Acros (Acer economico ou segunda linha), HP, Toshiba, Sharp e finalmente dois Acers (um Travelmate e agora um Aspire). Também já montei muito Desktop, a partir da escolha item a item para chegar à configuração desejada.
Não posso comentar se os PCs da Itautec de 64 Bits que venham com Librix venham com a versão 64 bits, ou com de 32bits. Só posso dizer que no site da Itautec estão disponíveis as duas alternativas, porém entendo que seria muita infantilidade caso fizessem isto, ainda mais que existe toda uma equipe de desenvolvimento por tras.
Pra encerrar, não tenho o menor interesse pessoal ou comercial neste assunto, apenas publiquei este artigo para comentar a grata surpresa que foi a experiência de uso de uma distro que vem instalada de fábrica senão em toda a linha pelo menos em alguns modelos e que ao contrário de muitas outras ou talvez a maioria, definitivamente não pode ser considerada como apenas mais uma distro "Para Ingles Ver", como foi o caso do Linpus Linux que veio neste meu ultimo Acer Aspire 5570z ( veja Dica:http://www.vivaolinux.com.br/dica/Linpus-Linux-9.6-Full-pequena-revisao/ )
[13] Comentário enviado por albfneto em 05/02/2010 - 20:52h
eu continuo os testes, inclusive, como é da Itautec, eu vou trocar a versão antiga de sabayon do nosso Itautec Infoway (temos um, é bom) do meu laboratório na USP, pelo novo Librix!
ele tá funfando tb na minha casa, no multiplo boot, e instala pacotes com emerge, como o gentoo.
to gostando... Mas como disse, sou meio suspeito pq sou um [gentoo-gentoo like] fã! srrsrsrsrsr
[14] Comentário enviado por Teixeira em 06/02/2010 - 17:22h
Antigamente (lá pelos idos de mil novecentos e XT) a Itautec usava de hardware altamente proprietário, chegando a fabricar as próprias motherboards e controladoras.
Com o tempo porém, passou a utilizar-se de hardware que é padrão no mercado, e isso facilitou bastante no quesito "manutenção", visto que atualmente os componentes são facilmente encontrados. Os componentes utilizados pela Itautec são suficientemente sólidos e confiáveis para passar na grande maioria dos testes de benchmark.
Mais um ponto a seu favor, é que eles fabricam as próprias memórias (em regime OEM, como quase todo mundo), com um excelente controle de qualidade, nada ficando a dever a outras marcas estrangeiras famosas.
Visitando o seu site, nota-se o cuidado que eles tem com seus produtos.
Em geral o MTBF de um PC Itautec é razoavelmente alto.
Teclados e mouses (o correto seria "mice" e não "mouses") são bem resistentes e precisos.
Agora, não sei se eles eventualmente se utilizam de motherboards com chipsets das malfadadas VIA e SIS...
De qualquer forma, há alguns anos a Itautec desvinculou-se formalmente de seu principal parceiro, o Banco Itaú, que no entanto continua comprando seu equipamento dela. Parece portanto que aquele Banco está satisfeito com seu fornecedor, pois se não estivesse,
seria extremamente fácil para ele comprar da HP, da Semp Toshiba, Dell ou qualquer outro, sempre conseguindo excelentes preços diante do volume de compras. Ah, e a Itautec também faz a manutenção dos micros do Banco Itaú.
Agora, como já disse, meu primeiro e único contanto com o "linux da itautec" foi na época em que eu não entendia NADA de linux;
Apenas constatei que não surgiu nenhuma dificuldade que me impedisse de usar "o linux".
Hoje eu já tenho condições de ser muito mais exigente, e no entanto não tenho tido contato com micros novos daquele fabricante.
Dessa forma, limito-me às coisas que sei com referência ao fabricante, que construiu a sua história através de produtos e serviços confiáveis.
Daí em diante, se a distro GNU/Linux produzida pela UNICAMP/ITAUTEC é boa ou se não é, deixo por conta dos colegas do VOL.
[15] Comentário enviado por ednilton_so em 16/02/2010 - 02:47h
Olá,
Ainda dando uma fuçada em um laptop da Itautec que vem com o Librix. Como eu esperava, apesar de a maioria dos laptops deles vir com chipset Intel, periféricos importantes são vagabundos para o uso com o Linux em geral. Por exemplo, o laptop Itautec W7655 (http://www.submarino.com.br/produto/10/21780453/notebook+itautec+w7655+core+2+duo+3gb+320gb+15.4+webcam+1.3mp?menuId=697) vem com adaptadores wireless e de áudio da famigerada Realtek.
Com o áudio eu não sei quanto problema pode ser ter no Linux, mas o wireless é o maldito rtl8187b, que eu já usei, e sei que é tem driver instável. Um exemplo disso é um poste recente de um amigo aqui do VOL que tá tendo problemas com esse adaptador no Ubuntu 9.10 (http://www.vivaolinux.com.br/topico/Ubuntu-e-Kubuntu/Wicd-Tb-nao-conecta). Note-se que o Ubuntu 9.10 é uma das distros que vem com os aplicativos bem atualizados.
Itautec com Librix: não recomendado. Talvez o sistema sim, mas não os laptops.
[16] Comentário enviado por meinhardt_jgbr em 06/03/2010 - 14:15h
Parece que em geral os produtos da Realtek ou pelo menos os chip fornecidos ou fabricados por eles são problemáticos em geral. Estive tentando ajudar um outro companheiro que comprou um modem wifi usb que embora tenha outra marca de fabricante, tem algum famigerado chip da Realtek e mesmo no Ubuntu 9.10 com kernel muito atual, não está permitindo a configuração, mesmo recompilando o módulo indicado.
[17] Comentário enviado por dhemetryus em 19/04/2010 - 18:12h
Acabei de adquirir um itautec com esta distro, saiu bem mais barato sem o windows 7. Ja estou acostumado com o ubuntu e me adaptei bem com ele, mas já estou meio que enjoado dele. Vamos ver esse librix.
[18] Comentário enviado por meinhardt_jgbr em 20/04/2010 - 11:20h
dhemetryus,
Como o caso de outras distros "comerciais" cujo alvo e o usuário final não habituado ao uso do Linux e dos poderes extras disponíveis ao usuário root (su - superusuário), o Librix vem com alguns itens aparentemente "trancados".
Não é que estejam travados, nem mesmo obrigando o usuário comum a usar os privilégios de super-usuário, senão apenas partir para a opção avançado em vez de uso normal.
Me refiro neste caso ao aplicativo de atualização da distro, que é bem automatizado. O Gentoo e as distros derivadas do mesmo (Gentoo like), tem uma característica especial com relação a instalação de novos pacotes, além da recompilação feita durante o processo de instalação. Esta característica é a possibilidade de fazer a simulação da instalação sem efetivamente realizar a mesma modo "pretend".
Acredito que o aplicativo de atualização / instalação de aplicativos está configurado por padrão para o modo ("pretend") simulação que apenas será alterado quando você entrar na tela de opções e escolher o modo avançado. Até descobrir isto, você pode até já ficar irritado porque você manda fazer alguma atualização ou instalar algum dos pacotes que aparecem como disponíveis, o aplicativo roda normal como se estivesse instalando e concluindo o processo até com mensagem de instalação completa. Ao verificar posteriormente, o aplicativo ou atualização continua lá na mesma lista sem haver sido instalado.
Isto obviamente afeta diretamente aos usuários inexperientes, pois ao usar o terminal e o aplicativo padrão para instalação de aplicativos e pacotes, o "emerge" você pode fazer tudo aquilo que a distro permite sem restrições e com certeza de forma mais rápida, porém naturalmente para quem tem preguiça ou qualquer receio quanto ao uso do terminal, o caminho mais fácil e óbvio é o aplicativo que vem no menú.
De resto, acho que você não vai se arrepender de testar o Librix 4.0