Migrando para Linux sem medo (parte 2)

Este artigo narra um pouco de outros detalhes de minhas experiências e frustrações na migração para o tão excelente Sistema Operacional Linux.

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Por: Perfil removido em 06/12/2006


Introdução



Desde que uso Linux, sempre tive curiosidades de experimentar diversas distros. Ainda possuía o Windows em dual boot junto com Kurumin; outras vezes o dual boot foi com Slackware; outras vezes foi com SuSE 10; outras vezes foi com Big Linux. Confesso que gostei de muitos, mas sempre é melhor optar por apenas aquele que mais lhe agradar em termos de tudo, facilidade de instalação de pacotes, correção de erros, compatibilidade com diversos hardwares, etc.

De fato, o Linux é o sistema operacional que mais agradou-me pela estabilidade, segurança e amplo leque de personalizações e modificações. Já quebrei a cabeça diversas vezes por não ter conseguido fazer isto ou aquilo funcionar, mas jamais desisti. Aqui mesmo no VOL e afora, tive que fazer uma grande pesquisa para meus problemas, mas poucos resolveram, pois as configurações variam de distro para distro. O meu problema poderá ser igual ao seu, mas, em alguns casos, os caminhos são diferentes para solucioná-los.

Os primeiros contatos


Aos poucos fui aprendendo comandos porque ainda tinha acabado de migrar para Linux, já que não vejo uma maneira ideal de se aprender Linux logo dando de cara com comandos. Tive que habituar-me a interface gráfica para conhecer melhor o sistema para, depois, aprender a utilizar comandos de acordo com o nível de conhecimento que fui obtendo. Um dia fui a uma banca comprar revista de informática para Windows e encontrei uma em promoção que tinha na capa um índio, justamente falando do Kurumin 4.0. Após ler a revista, "curiosamente" decidi arriscar a instalar em dual boot com Windows XP.

Antes de mais nada, tive que fazer backup dos meus arquivos mais importantes para o caso de surgir erro durante a instalação e/ou mesmo durante o particionamento. Fui seguindo os passos descritos na revista, mas ao reiniciar o micro o Gerenciador de Boot - Lilo - não exibia o Windows XP. Pensei: "Onde será que está errado?". Decidi reinstalá-lo e o mesmo problema persistia. Após isso, não tive mais paciência e reinstalei o Windows, abandonando o Linux por algumas semanas.

Passado algumas semanas, decidi ler com "mais calma" toda a revista para tentar conseguir instalar o Kurumin 4.0, pois não conhecia o VOL e muito menos digitei minha dúvida no Google; tampouco interessei-me. Ao terminar de ler a revista, não mostrava-me nada de diferente, pois a instalação foi seguida da forma escrita pela revista. Mais uma vez, decidi instalar o Kurumin, com o objetivo de ficar atento a qualquer diálogo que surgir antes mesmo de clicar em "Sim e/ou Ok". Durante a instalação, fui lendo tudo, mas o problema principal estava mesmo no arquivo de configuração do Lilo. Quando chegou neste arquivo, decidi ler tudo para compreender melhor e lá estava a solução do meu problema: "Descomentar as linhas que habilita a partição do Windows". E foi aí que a instalação deu certo e o Gerenciador de Boot Lilo exibiu o Windows que tanto necessitava.

O segredo disto tudo foi persistência, ler com bastante calma antes de clicar em "Sim e/ou Ok" e, principalmente, paciência. Como diz o ditado: "A pressa é inimiga da perfeição". Com o tempo passei a imprimir dicas e artigos pesquisadas na internet para melhorar o nível de conhecimento e gostar mais de Linux. Todas as informações que coletava sobre o sistema do pinguim meu interesse foi fervendo graus a mais de optar pelo Linux como sistema operacional padrão.

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Páginas do artigo
   1. Introdução
   2. Melhorando o aprendizado
   3. O resultado
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Comentários
[1] Comentário enviado por thelinux em 06/12/2006 - 14:07h

Migrar não é um aspecto fácil e principalmente se for num ambiente corporativo.

Para um usuário que quer usar o computador para acesso a net, bate-papo, edição de textos, a máquina já tem que vir preparado com tudo isto, se não a decpção vai ser grande.

Já no ambiente corporativo é super complicado. Tem que ter uma equipe em paralelo desenvolvendo para ambiente Linux, tem que manter a mesma equipe para dá o suporte no que já tem de Windows, Unix, Mainframe.
É isso.

[2] Comentário enviado por tenchi em 07/12/2006 - 15:28h

Olha kra, acho que na verdade considera-se como migração, a mudança de sistemas de uma empresa.
Para o usuário comum, não há muita coisa para se fazer, somente algumas adaptações, que podem ser feitas quelquer hora. No tempo livre. Já numa empresa, as coisas têm prazos. Há uma série de pesquisas para se saber se cada passo que se dá está certo. Já para o usuário, é só pegar um cd, colocar num gravador, e instalar. Se não funcionar, tenta de novo. E assim vai.
Eu também tive uma série de problemas quando comecei a usar linux - tais como impressora, etc -, mas eu nem ligava, pois sabia que era somente questão de tempo para arrumar a casa. Não precisei me preocupar se os usuários conseguiriam se adaptar bem ao novo ambiente ( até porque eu era o único usuário.. ;) ), nem se a minha produtividade ia cair ( o que não aconteceu), e muito menos se havia ferramentas compatíveis com os para windows.
Eu ainda sou um padawan em linux, e acho que O gnu/linux ainda tem muito (muito mesmo) o que melhorar.
Aqui no meu computador eu uso linux e windows, e não tenho vergonha disso. Eu não estou diminiundo o meu uso do windows, mas sim aumentando minha experiencia no linux. Espero um dia não depender mais do windows, também porque ele é pirata (disso eu me envergonho.. rsrrs), mas por enquanto este é um mal necessário.
Mas é sempre bom compartilhar as nossas experiências, sejam elas boas ou não. Neste caso, o que vale é o aprendizado. Que faz com que as experiências uma hora ou outra fiquem boas...
Falow..


[3] Comentário enviado por lutamos em 07/12/2006 - 15:49h

Quando vejo as mensagens acima, me lembro de muita coisa. Alguns anos atrás comecei a usar o SUSE, e com um pouco de paciência, ficou tudo funcionando: Internet, P2P, MSN,Email,Camera Digital, Etc, Etc.
Não tive problema algum, o problema é que os usuários querem tudo na mão, engraçado que na época do DOS, todo mundo digitava comandos.
E se for falar em ambiente coorporativo, é um pouco mais complicado, mas temos muitos Cases de sucesso por aí, basta pesquisar e trabalhar para fazer dar certo ! Ainda mais hoje com aplicações que não dependem de um OS especifico para funcionar, até os bons sites de hoje são Cross Browsers, rodam bem em qualquer browser.
Não tem desculpa, é claro que prefiro um "AD" no 2003 do que usar o Samba com um monte de parafernálias, questão de "Trabalho x Benefício"..hehe

[]'s Alexandre Pereira

[4] Comentário enviado por ferretics em 07/12/2006 - 19:08h

Iniciei no Mundo Linux dessa mesma forma, por curiosidade. Também mimha distro foi o Kurumim, mais logo apaixonei-me pelo conectiva, que pena que acabou, pelo menos seu legado continua no Mandriva. Atualmente uso o suse por necessidade da faculdade.

[5] Comentário enviado por Edershc em 10/12/2006 - 21:00h

eu to começando agora e to curtindo muito, uso o kurumin linux e vivo no VOL lendo artigos e fazendo perguntas.

[6] Comentário enviado por agk em 11/12/2006 - 19:37h

Sou usuário de GNU/Linux desde 1999, tive passagens por conectiva, red hat e diversas outras distros, mas comecei a usar GNU/Linux de forma séria e profissionalmente em 2003 quando conheci o Debian.
A primeira coisa que fiz foi abandonar de vez meu Windows no trabalho. Analisei os pontos necessários e percebi que não havia motivos sólidos que me prendessem ao Windows. No começo foi difícil, a cada obstáculo encontrado eram dias de pesquisa e leitura para resolver o problema, não me arrependo, valeu apena, consegui aprender muita coisa.
Fazem uns dois meses que migrei 100% para Linux em casa e estou plenamente satisfeito, placa da ATI configurada, placa de TV/FM funcionando redondo, p2p, torrents, gravação/conversão de formatos de audio/video, jogos, faço tudo e um pouco mais que eu fazia no Windows.
Utilizo o Ubuntu 06.06 TLS em casa e no trabalho Debian para Servidores e estou testando o Ubuntu nas estações.
[ ]'s a todos.


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