Para evitar que o cliente saiba que o sistema, ou site, foi construído com CGI ou para que, por segurança, a URL não seja vista; ou ainda para que ela seja mais simples de ser acessada, podemos ocultar o caminho do nosso CGI através da criação de um arquivo ".htaccess" com alguns parâmetros que farão a mágica acontecer.
Muitas coisas podem ser feitas através de arquivos ".htaccess", mas neste artigo nos limitaremos a ocultar a URL do CGI.
Na raiz do seu domínio, ou no diretório onde criamos o HTML usado no exemplo de templates, crie um arquivo ".htaccess" (sim, com o "." na frente) com o conteúdo a seguir:
# Configurando para não exibir o caminho do CGI
# Primeiro, vamos evitar que este arquivo seja acessado sem permissão
<Files ~ "^.(htaccess|htpasswd)$">
deny from all
</Files>
Options +FollowSymLinks
# Vamos habilitar a reescrita de URL para esconder o caminho real
RewriteEngine On
RewriteBase /
# Vamos permitir que arquivos sejam acessados sem o .html
RewriteCond %{REQUEST_FILENAME} !-d
RewriteCond %{REQUEST_FILENAME}\.html -f
RewriteRule ^(.*)$ $1.html
# Nossa aplicação ficará oculta através da palavra "app"
# exemplo: http://<nome_do_dominio>/app
RewriteRule ^app$ /cgi-bin/projeto.cgi/modelo [L,NC,QSA]
Nos comentários você pode observar qual a URL do CGI e como ela será acessada. O endereço real continuará funcionando, mas o cliente não precisa saber qual é. E também, só será possível descobrir o caminho correto se alguém tiver acesso ao .htaccess.
Ainda é possível criar várias entradas deste tipo num mesmo arquivo ".htaccess" caso haja mais de uma aplicação CGI no seu servidor, ou caso você queira um redirecionamento diferenciado para cada action que foi criada no CGI.
Se o arquivo ".htaccess" não fizer efeito no seu site/domínio, verifique se o seu servidor dá suporte ao "mod_rewrite".
Conclusão
Agora que temos os conceitos mais simples da construção de aplicações e sites com
Object Pascal e
CGI, podemos começar experimentos para que a familiaridade com os comandos e técnicas sejam úteis a nossos projetos.
Podemos até aqui, ver que, assim como qualquer outra linguagem para Web, programar com Pascal tem seus pontos mais simples e mais complexos, dependendo do que quisermos fazer.
Há vantagens e desvantagens mas, de uma maneira geral, não há nada complicado demais que algumas horas de estudo não nos ajude a compreender.
Para a terceira parte do artigo, vamos trabalhar com banco de dados e gerar um microblog bem simples, passo a passo, a fim de rever o que já foi apresentado, testar algumas técnicas novas e brincar um pouco com SGBDs.
Até lá!
Referências