Pois bem, resolvi chutar o pau da barraca. Como usuário Macintosh, estou acostumado a ser minoria. E gosto. Sou um pouco passional também. Tenho uma certa simpatia pelo fervor com que os usuários do Slackware defendem a sua plataforma. Afinal de contas, essa tal de interface gráfica é coisa pra fresco, né!?

Baixei os CDs de instalação do Slackware 11 e cheio de coragem, comecei o procedimento. Ué!? Tá mais fácil que o Mandriva! E o X funcionou na mesma placa de vídeo em que o Mandriva se recusou! Diante disso, tive uma recaída. Oooobaaa! Posso usar o mouse!

Tudo ia muito bem até o momento em que eu resolvi acessar as configurações de rede. Ao clicar aparecia uma tela dizendo que o sistema não era compatível e que eu deveria escolher (?) qual sistema estava instalado. Ué?! Como é que pode o KDE não saber disso naquele momento? E pra piorar, só me dava a opção de Slackware 10.2 e eu estava usando o 11.0.

Cabisbaixo e desanimado me atraquei com o bash e muitos downloads e .confs depois a máquina estava perfeitamente configurada com Squid e tudo o mais. Mas eu estava frustrado. Ainda não era isso que eu queria. Por que eu não posso ter o que eu quero de uma forma simples, sem ter que teclar um monte de coisas, correndo o risco de digitar algo errado, ser obrigado a revisar texto...

Bom, vamos tirar o router Dlink e botar tudo no ar. Mas eu ainda não estou feliz. Vou dar uma última pesquisada no Google. Me lembrei do Coyote Linux. Eu já tinha descartado esta opção porque precisava do Squid e do Sarg e não dava pra rodar isso em um disquete. Além do fato de que quando o cliente descobrisse que eu rodava o sistema todo em um disquete, sem firewall, sem Squid, sem nada, provavelmente eu seria considerado incompetente. Mas vamos lá.

Ainda bem que a gente é brasileiro e não desiste nunca. O que eu iria encontrar mudaria radicalmente a minha visão sobre configuração de routers.