Regras de ouro ao instalar o Linux em empresas

Neste artigo mostro as regras que sigo para instalar Linux em desktops de empresas de forma que o sistema fique mais fácil de utilizar e dar manutenção.

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Por: Renato Félix de Almeida em 18/06/2009


Regras de implantação



Regra 1: veja se você sabe instalar o Linux

Essa é a mais importante de todas. Se você não souber instalar o sistema, não adianta ele ser bom e atender plenamente a empresa, pois sempre existirá algum problema. Quando digo instalar o sistema, não é apenas botar um live CD e pronto. É necessário fazer uma instalação decente, configurar a rede, os dispositivos, os direitos do usuário, se necessário compilar algum driver de dispositivo etc. É importante também conhecer e saber instalar bons softwares no Linux.

Regra 2: verifique se é possível instalar o Linux na empresa

Faça uma lista de todo hardware da empresa. Liste também os periféricos como impressoras, scaners etc. Verifique se o sistema tem suporte para esses itens. Não adianta fazer uma instalação em que o vídeo fica numa resolução baixa, o teclado não aceita acentos, a impressora não funciona e por aí vai.

Regra 3: verifique se o Linux vai atender a empresa

Você deve verificar antes qual o campo de atuação da empresa e as necessidades diárias dela em termos de software. Faça uma lista de todos os programas que a empresa utiliza e verifique a disponibilidade de opções em Linux. Se a empresa utiliza apenas editores de texto, planilhas eletrônicas etc, fica bem fácil.

No caso de softwares mais específicos, mesmo que tenha opções equivalentes para Linux, não é recomendável a instalação. Ex.: se a empresa necessita do Photoshop, não adianta você falar que existe o Gimp que faz a mesma coisa. Se o funcionário usa o Photoshop, ele não vai querer aprender Gimp só porque você está tentando implantar um novo sistema.

Outra situação que é bem comum é a empresa que tem um software próprio de gerenciamento que normalmente é para Windows. Uma opção, que não é ideal mas tenho como aceitável, é a emulação via Wine. Inclusive o software que desenvolvo e é utilizado em todos os meus clientes é feito em Delphi para Windows. Fiz algumas alterações e consegui rodar com perfeição no Linux emulando via Wine.

Vocês podem até me perguntar porque não faço o programa nativamente para o Linux em Kylix ou FreePascal. A verdade é que existe uma lacuna de ambientes de desenvolvimento em Linux. Se a pessoa não programa em C (e derivados) ou Java, não existe uma ferramenta eficaz para desenvolvimento em Linux. Talvez daqui alguns anos o Lazarus esteja mais maduro e funcional.

Regra 4: padronização é tudo!

É essencial que se instale a mesma distribuição em todas as máquinas. Deve ser utilizado o mesmo ambiente gráfico com as mesmas configurações em todos os computadores. Parece até ser um erro fazer isso, pois um dos pontos fortes do Linux é a possibilidade de personalização. Se a instalação for diferente em cada máquina, o usuário vai perder muito tempo procurando opções ao sentar na máquina do lado.

Outro problema é quando você precisa dar suporte, principalmente por telefone. Imagine você perguntar para o usuário: Qual a distribuição que está instalada aí? Qual o ambiente gráfico? Até você conseguir fazer o usuário clicar em um botão certo já vai ter perdido muito tempo...

Imagine também você ter que dar um treinamento em cada distribuição diferente? E também é muito mais fácil para o instalador ficar fera em uma distribuição do que ter que aprender os macetes de cada distribuição. Eu normalmente uso Ubuntu, mas o ideal é cada instalador usar a que ele se sente mais a vontade. A nível de usuário qualquer distribuição é fácil, desde que bem instalada.

Regra 5: lugar de brincadeira é em casa

Nada de ficar colocando efeitos malucos na interface do usuário. Coisas como janelas pegando fogo, rebolando, quebrando ou outras firulas não são coisas que empresas querem. Você não deve perder seu tempo com isso, pois é completamente desnecessário. Você aproveitará melhor o seu tempo configurando a sistema de forma a obter um melhor desempenho.

Regra 6: utilize o melhor dos dois mundos

Não é necessário acabar com o Windows na empresa. Como profissional, temos que pensar sempre em oferecer o melhor para o cliente, e se o melhor for manter o Windows em algumas máquinas, que assim seja. O importante é que funcionem bem. Já tive casos em que deixei o Windows em 1 máquina por causa de um scanner que não funcionava no Linux.

Regra 7: ensine como se usa o sistema

Todos sabem que usar o Linux é simples. Algumas complicações surgem apenas na hora de instalar, mas depois de instalado é muito simples mesmo. De qualquer forma é bom dar um treinamento básico para os usuários para eles não se sentirem completamente perdidos. Lembre-se que o ser humano é acomodado por natureza e sempre vão existir pessoas descontentes. Tente fazer a transição da melhor forma possível. Deve ser levado em conta também que a maioria dos usuários farão comparações com o Windows. Isso é inevitável, então você já deve, em seus treinamentos, estar preparado para perguntas do tipo: Como é que eu abro o Word? Alguns técnicos inclusive instalam temas que fazem a máquina ficar idêntica ao Windows. Eu não costumo fazer desta forma mas acho que é uma opção válida.

Regra 8: não amarre os braços do usuário

Não é só porque o Linux é considerado mais seguro que você tem que sair bloqueando tudo para o usuário. Verifique as permissões que ele tinha com o sistema anterior e configure da mesma forma no novo sistema. Ficar bloqueando o usuário só vai gerar insatisfações.

Regra 9: você está fazendo um excelente trabalho!

Tenha sempre em mente que a empresa não está fazendo um favor em "deixar" você instalar o Linux. Você é que está fazendo um ÓTIMO TRABALHO para a empresa, instalando um excelente sistema com diversos pontos positivos. Então nunca deixe de cobrar o valor justo pelo seu trabalho, inclusive os treinamentos e manutenção. Se o valor da instalação do Linux for mais cara que do Windows, não deixe de cobrar desta forma.

Regra 10: sinceridade é a base de um bom relacionamento

Você deve sempre deixar o dono da empresa ciente dos problemas que podem ocorrer e das limitações que podem existir. Por exemplo, ele sempre vai ter que verificar a compatibilidade de novos dispositivos ou programas com o Linux antes de comprar.

Regra 11: é possível não dar certo

Isso mesmo! É possível que depois de instalado o sistema não atenda a empresa da forma esperada. A ideia da instalação é trazer soluções, mas se ela estiver trazendo apenas problemas não é absurdo nenhum você ter que voltar atrás. Lembre-se que a instalação não é uma aposta apenas sua. Quem irá colher os melhores frutos de uma instalação bem sucedida é a empresa, então nada mais justo que a empresa pagar o ônus de um possível insucesso.

É importante lembrar que se você seguir as regras anteriores será muito provável que você não tenha problemas de implantação ou então nem venha a instalar o sistema.

Considerações finais

Bom pessoal, essas são as regras que sigo antes de fazer uma instalação de Linux em empresas e tenho obtido sucesso. Já instalei mais ou menos 50 cópias do Ubuntu em 3 empresas e está funcionando muito bem. A instalação mais antiga já funciona a mais de um ano sem reclamações.

Quero deixar claro também que estas regras de instalação eu fui bolando com o tempo e com o uso, inclusive já quebrei a cara algumas vezes tentando instalar Linux. As regras não são obrigatórias nem definitivas. Ficam essas regras como sugestão, mas espero que cada uma tenha as suas regras e tentem trabalhar com o Linux da melhor forma possível.

Abraços,

Renato

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Páginas do artigo
   1. Por que instalar o Linux em empresas?
   2. Regras de implantação
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Comentários
[1] Comentário enviado por removido em 18/06/2009 - 15:20h

Gostei. Aborda de forma simples passos fundamentais para uma migração de sucesso.

[2] Comentário enviado por removido em 18/06/2009 - 18:43h

Não sou nenhum fanático, apesar de gostar muito do GNU/Linux, mas acho que o XP está muito longe de ter sido o melhor sistema que já existiu.
Quantas e quantas vezes nos deparamos com mensagens de erro e pedido para enviar o problema para a Microsoft? Sem falar nos problemas com vírus. Dizem que não existe sistema operacional 100% seguro, mas eu não tenho tido nenhum tipo de problema com vírus aqui.

[3] Comentário enviado por Teixeira em 18/06/2009 - 20:10h

Bem explicado, acho que ficaria assim: O XP é atualmente o melhor sistema operacional - DA MICROSOFT - de todos os tempos.
Isso dito de uma forma geral, sem nos determos se é para utilização como desktop ou servidor, pois abrange razoavelmente bem os dois mundos.
Para utilizações específicas, existem, é claro, outras opções dentre os produtos daquela mesma empresa.

Quanto a implantação do Linux em grandes corporações, tem o caso da Congregação, onde foi instalada uma distro baseada no Ubuntu, com todo um sistema gerencial pré-instalado. A migração foi instantânea e sem traumas, com uma margem global de rejeição menor que 2%.
Constata-se que entre os que sentiam algum problema, estavam usuários acostumados ao Windows.

Há alguns anos atrás eu ali fui voto vencido ao sugerir a plataforma Linux.
Acontece que eu via apenas pelo lado dos custos diretos de aquisição e não de implantação, manutenção, treinamento, etc.
Foi provado que os custos dessa mudança seriam bastante altos, de forma a compensar a aquisição de cerca de 400 licenças do Windows 95 e do pacote Office. E já que tinha de ser tudo legal, a despesa foi realmente muito alta.
Mas não era realmente a hora certa de migrar.
E também eu não conhecia nada de Linux, portanto não tinha condições de argumentar.
Se eu soubesse naquela ocasião o (pouco) que sei hoje, nem mesmo teria feito tal sugestão.
Hoje a coisa é bem diferente, e a turma da informática soube fazer um trabalho muito bom. Muito bom MESMO.
Com base no sucesso do Linux naquele lugar, tenho absoluta certeza de que igual experiência tem condições de ser bem sucedida na maioria das empresas, seja de que ramo forem.

Cruzeirense, você acertou na mosca com o seu artigo, pois serve como um ponto de partida para todos nós.




[4] Comentário enviado por removido em 18/06/2009 - 21:33h

Volto aqui depois de perceber o quão infeliz eu fui ao comentar apenas 5% do que seu artigo se propôs a dizer. Na verdade o que menos importa é se o Windows XP foi, ou ainda é bom, para quem gosta. Venho depois de ver que:
- O importante não é a ideia de como o GNU/Linux é poderoso, como nós sabemos que é, mas se não for bem implementado pode gerar prejuízos na empresa, prejuízos estes financeiros e de motivação dos funcionários.
Resumindo eu acho que Linux é uma opção própria, não tem como ser empurrado goela abaixo.
Eu não sei vocês, mas eu nunca consegui convencer alguém a trocar o Windows pelo Linux.
Parabéns pelo seu artigo, muito bom mesmo.

[5] Comentário enviado por juniorphy em 19/06/2009 - 08:40h

Era exatamente o que eu precisava, faço Faculdade de Administração de Empresas, e pretendo no meu TCC fazer algo relacionado a "Software Livre nas Empresas" , e no seu artigo está bem resumido como fazer a migração de uma empresa para o Linux. Começei a ver Linux esse ano, e já estou maravilhado com o Sistema Operacional, valeu Renato Excelente Artigo.

Junior Ph
Grupo Virtual Info.

[6] Comentário enviado por joaovitorlinux em 19/06/2009 - 17:15h

Parabens ae cara.
Gostaria de deixar rodando na empresa onde trabalho somente linux nas maquinas clientes, o problema é que o software que o pessoal comprou não roda, to tentando pelo wine e ainda não consegui, mas tenho certeza q um dia rodara 99,0% dos computadores aqui em Linux.
Valeu ae pela dica. T+

[7] Comentário enviado por lemos1107 em 19/06/2009 - 19:30h

Parabens
Gostei muito, como vc fala que tem um sistema rodando no wine, eu tambem tenho na empresa que trabalho, visual basic com banco sql server, da pra indicar um passo a passo , gostaria de tentar pra ver se torna viavel, pois hoje to usando ubuntu 9, que esta muito bom, e virtual box para rodar esse sistema gerenciador, estou tentando com o wine, mas ainda nao consegui fazer a instalacao de dll,s e conexao com o banco, pensei em aproveitar sua experiencia, o q vc acha?
abracos
antonio, tb cruzeirense.feliz da vida!

[8] Comentário enviado por cruzeirense em 19/06/2009 - 19:47h

Prezado Antônio,

Para conseguir fazer o meu sistema rodar nas empresas via wine segui as dicas deste site (em português!!!):

http://hamacker.wordpress.com/2008/04/14/wine-borland-delphi-6/

Dá uma olhada, o material é bom.

Abraços,

Renato

[9] Comentário enviado por ctavares em 20/06/2009 - 18:50h

Pois é, muito bom artigo eu me lembrei de uma palestra do pessoal do SERPRO na CampusParty 2009 onde eles recomendavam comecar a migração com a simples troca do IE pelo Firefox para que os usuários comecem a entender que existem soluções viaveis e melhores do que as soluções que eles estão acostumados..

[10] Comentário enviado por edersonhonorato em 21/06/2009 - 11:49h

Em algumas situações é possivel fazer a migração total ou parcial do sistema operacional, porém, às vezes fica difícil convencer os próprios patrões a aceitar a solução.

Na empresa em que trabalho todos os terminais utilizam basicamente um software desenvolvido em Java que servia para consulta do banco de dados SQL e o MSOffice. Com exeção da engenharia e programadores CNC que precisam rodar softwares pesados (e específicos) como Solidworks, Catia, AutoCAD, etc...os outros 90% dos computadores poderiam (e deveriam) rodar o linux.

O responsável pelo TI da empresa também é um linuxuser mais até hoje não conseguiu convercer a diretoria a aceitar a migração e o linux ficou restringido somente ao servidor WEB da empresa.

Acredito que se a migração fosse feita, muitas das dores de cabeça que costumava existir acabaria, pois usuários comuns sempre dão um jeito de instalar joguinhos e acessar a internet, burlando o servidor proxy pelos terminais da fábrica, mesmo bloqueando a instalação no windows(é, sempre arrumam um jeito de burlar os sistemas de premissões do windows).Eu mesmo acabei fazendo uso de um programinha para acessar a internet pelo servidor proxy quando bloquearam o acesso à algumas páginas.

Cansei de ver 2 ou 3 camaradas fazendo download de DVD durante horário de trabalho deixando a rede interna um caos sem o TI nem desconfiar o porquê. Até o bloqueio dos USBs como politica de segurança de dados, o pessoal aprendeu a burlar...

Enquanto a história não muda, a bagunça e a falta de segurança continua...

T+

[11] Comentário enviado por Teixeira em 21/06/2009 - 20:48h

Um enorme problema que geralmente temos de enfrentar é a inadequação dos programas que já estão rodando, quando o usuário não percebe essa inadequação.

Esta semana, minha conta de água veio acima de R$ 1.000,00 (a leitura do medidor, 58, foi magicamente interpretada pelo "computador" como sendo 125).

O tal de "computador" sempre leva a culpa da maioria dos acontecimentos desastrosos, mesmo.

Aí percebi que aquela empresa trabalha com um baita de um sistema apoiado em uma enorme PLANILHA DO EXCEL (poderia ser qualquer outra, afinal de contas).

Está certo que muitos profissionais e escritórios de contabilidade atualmente trabalham em cima de simples planilhas, mas o que dizer de uma enorme empresa que trabalha dessa forma?

O índice de reclamações por erros de transcrição de dados é muito elevado.
Aí , realmente não faz diferença alguma o sistema operacional.
O que faz diferença são as gambiarras (chamadas de "recursos técnicos") e improvisações.
Será que isso é economicamente viável?
Em uma empresa particular, e resposta seria um sonoro NÃO.


[12] Comentário enviado por pinduvoz em 22/06/2009 - 08:27h

Se os desktops Windows dos empregados passarem a usar Firefox, Thunderbird e OpenOffice, mudar para Linux vai ser moleza.

Bom artigo!

[13] Comentário enviado por TylerDurden em 23/06/2009 - 15:36h

Tambem gostei do artigo. Realmente abrange boa parte dos principios fundamentais para se instalar linux em empresas.

[14] Comentário enviado por Teixeira em 27/06/2009 - 11:43h

Quem já implantou programas e sistemas de gerenciamento em firmas antigas (ou mais propriamente que tenham funcionários antigos) sabe que o índice de pré-rejeição nesses casos é muito alto.
As pessoas temem por sua própria segurança no emprego, pelo perigo de serem demitidas "por causa do computador", pela posibilidade de não se adaptarem e serem consideradas "incompetentes", e também pelo desconforto de terem de aprender uma porção de coisas novas.
Esse tipo de insegurança faz com que as pessoas se coloquem rótulos.
Descobri que a melhor maneira de implantar um sistema de controle em qualquer empresa é o de pedir carta branca ao cacique para entrevistar os índios e saber o que eles fazem, onde fazem, quando fazem, e o porque fazem daquela forma, e não de outra.
(Quem vem de fora tem sempre um ponto de vista mais amplo sobre qualquer questão).
Assim, de posse de todas as informações necessárias, faz-se uma crítica com a participação de todos os interessados, pedindo sugestões e sugerindo
melhorias aqui e ali.
Sempre se descobre que alguém está fazendo coisas a mais, e possivelmente coisas a menos.
O Teixeira chegou à seguinte máxima: "Todo sistema implantado verticalmente, de cima para baixo, terá toda a chance de ser rejeitado e sabotado pelo cliente ou seus prepostos".
Portanto, nenhuma modificação do "status quo" deve ser simplesmente empurada goela abaixo.
Tem de ser amplamente dialogada, e tem-se de fazer parecer que a iniciativa partiu DELES.
Sugere-se a administração do tempo de uma forma diferente, onde as pessoas sejam melhor valorizadas, onde possam evidenciar a competência que já possuem.
Então de posse da CUMPLICIDADE das pessoas envolvidas, fica fácil fazer qualquer migração, até mesmo de Windows para Linux.
No entanto, fica no ar o compromisso de fazer exatamente o que ELES querem, de chegar aos resultados que ELES almejaram.
Na verdade, em todos os momentos sempre houve alguma ajuda ou influência de nossa parte, mas o cliente tem de estar CERTO de que aquilo que ELE ajudou a fazer irá realmente funcionar.
É um compromisso e tanto, portanto temos de estar acertados de que conseguiremos levar a cabo esse empreendimento e que não haverá dificuldade para os índios da tribo durante ou após a transição, e que ninguém deve ter a impressão de que saiu perdendo ou que foi enganado por "aquele cara que veio aqui com um tal de Linux".
Na grande e esmagadora maioria das aplicações do dia a dia, uma distro Linux bem equilibrada substitui o Windows, em alguns casos até mesmo com vantagem.
Com isso queremos dizer acesso à internet, suíte de escritório, desenho básico, CAD modesto, multimídia, coisas assim.
Porém em alguns casos específicos dá para ficarmos frustrados porque alguém quer jogar Paciência e se não puder fazê-lo então o sistema não presta.
Ou quando o cliente precisa rodar programas muito específicos como o AutoCad.



[15] Comentário enviado por pdouglas em 27/06/2009 - 13:52h

Ótimo artigo, Parabéns!!!
Ótimo comentário Teixeira!!

[16] Comentário enviado por lsilveira em 31/07/2009 - 11:19h

Muito bom artigo , se tivesse lido a 1 ano atrás meu ambiente de trabalho seria totalmente diferente , eu trabalhava em uma empresa que ja operava 95% com Linux ,
não tive nem um problema quando prestava suporte la , ai fui trabalhar um uma empresa nova , que usava Windows , apresentei a proposta de trabalharmos com Linux , e acabei dando com os burros na agua , pois não fiz nenhum planejamento de como seria a migração , depois de 1 mês de problemas voltamos a usar Windows , apos ler esse artigo , me deu vontade e uma ideia de como voltar a utilizar linux na empresa , so que dessa vez tudo bem testado e planejado .
obrigado pelo pelo artigo .


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