Neste artigo abordaremos alguns "Security Hacks" para sistemas Linux e *BSD, ou seja, implementações simples que irão ajudar você a melhorar a segurança de seus servidores. Vamos conhecer algumas dicas matadoras e softwares que farão a diferença nesta empreitada.
Quando pararmos para pensar em nossos sistemas Unix, veremos que
às vezes ele nos passa muita informação, às vezes Mais do que
gostaríamos que ele passasse. Por exemplo, quando um usuário comum
ao sistema Linux/FreeBSD se loga na máquina, consegue facilmente
visualizar o que os outros usuários estão fazendo, de onde estão
conectados e etc, também é muito fácil verificar todos os outros
processos que estão em uso na máquina.
Se pensarmos como um Security Officer deve pensar, isso é
informação demais nas mãos de um possível atacante. Felizmente,
graças a um projeto da TrustedBSD temos um meio de barrar essas
informações adicionais aos nossos usuários, o Mandatory Access
Control ( MAC ) Framework.
OBS: Por questão de informação, o MAC framework é considerado em
fase de testes, portanto é desaconselhável para máquinas e servidores
em produção. Instale e faça testes primeiro em outras máquinas para
o devido fim.
Preparando o sistema
Para utilizar o Mandatory Access Control Framework teremos
que fazer com que nosso kernel tenha suporte ao MAC, para tanto
iremos adicionar a ele:
options MAC
Depois recompile a kernel e voilá, terá um kernel pronto para o
uso do MAC. Caso você não saiba ou não tenha muita prática em recompilar
kernel de sistemas FreeBSD, dê uma lida neste link:
Enquanto seu kernel recompila, utilize o tempo para ler o "man 4 mac",
você verá que temos muitos módulos diferentes que oferecem suporte
a vários tipos de políticas diferentes para segurança. Neste hack vamos ver apenas os mais simples para pegar gosto pela coisa.
Vendo outros usuários
Um dos problemas de sistemas como o Linux e o FreeBSD é que
facilmente se consegue visualizar outros usuários. Por exemplo:
utilizando o comando "w" pode-se visualizar outros usuários no
sistema
com o comando "ps aux" podemos obter todos os processos do sistema
com o comando "socketstat -4" ou "netstat -na" poderemos ver
todos os sockets abertos e em uso no sistema.
O módulo MAC_ SEEOTHERUIDS daria um jeito nisso para nós. Você pode
carregá-lo manualmente para experimentá-lo:
Bom, agora que carregamos o módulo, iremos realizar alguns testes para ver se tudo está correndo bem. Logue-se no sistema com um usuário
normal e tente listar processos e verificar outros usuários no sistema:
$ w
$ ps aux
$ socketstat -4
$ netstat -na
Você verá que o resultando sempre retornará as informações apenas
do próprio usuário, ele então não conseguirá obter nenhuma outra
informação adicional. Um pequeno problema que iremos notar logo de
cara é que isso se aplica inclusive ao root, portanto teremos que
liberar de algum modo o root para visualizar tudo. Para tanto
usaremos o seguinte esquema:
sysctl é usado para modificar valores para o kernel sem ter
que recompilá-lo ou rebootar o sistema. Os valores dos calls
podem ser alterados se você não quiser os valores padrões.
Vamos ver então como liberar o root desse controle:
[5] Comentário enviado por engos em 08/07/2004 - 11:18h
Fiz um artigo praticamente sobre o mesmo assunto, mas diria que seria um pré-requisito para o seu, só estou esperando ser postado... seria legal ter uma crítica sua que com esse artigo ganhou meu respeito.
O interessante é que você colocou bastante coisa importante e explicou algumas, mas outras não.
Tirando as explicações que ficaram faltando, outras estão um pouco fraca, acho que isso foi um erro do artigo, pois deixou algo do tipo: "Aqui estão os comandos, se virem para saber se podem ou não fazer e o que vai/pode acarretar futuramente".
No geral gostei do artigo como um todo, mas achei muito fraca a explicação, pois nem todos vão entender o que você colocou, eu mesmo fiquei com muitas dúvidas no Snort.
Continue com os artigos que esse foi interessante...
[6] Comentário enviado por y2h4ck em 08/07/2004 - 22:07h
Caro Engos, obrigado pela crítica... alguns termos quero deixar claros.. como disse no início do Artigo, eu não considero ele como um "como fazer" mas sim um " como buscar ". Quero mostrar algumas soluções interessantes para o pessoal, como vc disse algumas eu dei mais atenção devido a não serem tão trivais, como por exemplo fuzzy no OpenBSD ... poucos aqui ja utilizaram. Questão do snort... no próprio site do snort temos muita documentação em PDF mostrando como fazer regras para o mesmo e então decidi não gastar o tempo falando sobre algo ja tão documentendo.
[7] Comentário enviado por y2h4ck em 08/07/2004 - 22:21h
ah só pra completar a questão de "Aqui estão os comandos, se virem para saber se podem ou não fazer e o que vai/pode acarretar futuramente", não sei onde o senhor viu isso ... porem apenas disse que PESQUISAS SE FAZEM NECESSÁRIAS... alguem que cre piamente em algo que leh ... realmente não está apto a fazer nada ... devemos ler e pesquisar sobre o assunto que lemos... como disse ... e um "como pesquisar"... portanto, encerro aqui o ensejo :)
[9] Comentário enviado por agk em 08/07/2004 - 22:50h
Ótimo artigo, ajuda a abrir os olhos para alguns pontos importantes para a proteção do sistema, que comumente passam desapercebidos pelos administradores de segurança/redes.
[11] Comentário enviado por mrfreeze em 09/07/2004 - 00:05h
Otimo artigo.
Achei muito boa a ideia de dar um overview de assuntos variados sobre a seguranca de sistemas *BSD e Linux.
Considero esse metodo muito eficiente para liberar a imaginacao dos leitores. Essas pequenas dicas "liberam a mente dos leitores" deixando eles livres para pesquisarem o assunto que lhes forem uteis.
[13] Comentário enviado por removido em 30/10/2004 - 20:33h
A minha compilação - mdk 10.0 dá o seguinte erro:
Cracktest.c:6:19: crack.h: No such file or directory
Cracktest.c: In function `main':
Cracktest.c:14: error: parse error before '{' token
Cracktest.c: At top level:
Cracktest.c:18: error: parse error before "else"
Cracktest.c:21: warning: parameter names (without types) in function declaration
Cracktest.c:21: error: conflicting types for `exit'
/usr/include/stdlib.h:612: error: previous declaration of `exit'
Cracktest.c:21: warning: data definition has no type or storage class
[23] Comentário enviado por fabri em 10/10/2006 - 16:15h
Achei este artigo Módulo Security News , que voces acham......
Tô cum mêdo...
fabri
"Softwares de código aberto têm mais brechas de segurança que proprietário, diz pesquisa
Aplicativos proprietários são em média cinco vezes mais seguros se comparados a projetos open source
Da redação
DATA - 09 Out 2006 FONTE - Módulo Security News
O Departamento de Segurança Nacional dos EUA, em parceria com a Universidade de Standford e a desenvolvedora de software Coverity, analisou os 50 maiores projetos de software de código aberto na atualidade e concluiu que eles apresentam mais brechas de segurança do que softwares de código proprietário.
A análise feita pelas três instituições demonstra que o código proprietário é, em média, cinco vezes mais seguro. O estudo utilizou um detector de erros automático e nenhum software de código aberto dos projetos avaliados apresentou um número menor de vulnerabilidades em comparação a aplicativos proprietários. Como exemplo, a pesquisa citou que um código proprietário desenvolvido por uma empresa aeroespacial apresenta um nível de segurança cinco vezes maior que o mais seguro dos códigos open source."
[24] Comentário enviado por slaypher em 26/01/2007 - 19:39h
Olá,
Um bom artigo mesmo, mas gostaria de saber, é possível aplicar FPFuzzy em máquinas GNU/Linux? Eu procurei na Internet e não encontrei nada que me ajudasse a fazer isso. Alguma dica?