O
DHCP permite que todos os micros da rede recebam automaticamente as suas configurações de rede sem que você precise ficar configurando os endereços de rede em cada.
Ou seja, quando um cliente for inicializado e não tiver um endereço IP configurado, ele manda uma mensagem para toda a rede em busca de um endereço IP. Todos os computadores receberão essa mensagem, porém o único que poderá atender a ela é o servidor DHCP.
No
Fedora a sua instalação pode ser feita através do
yum:
# yum install dhcp
O arquivo de configuração do dhcpd pode ser encontrado em
/etc/dhcp/dhcpd.conf. Para iniciar e parar o servidor dhcp, use os comandos:
# service dhcpd start
# service dhcpd stop
Independente da distribuição
Linux, o arquivo de configuração é igual. Vejamos 2 exemplos:
3.1. DHCP sem IP fixo
# vim /etc/dhcp/dhcpd.conf
# /etc/dhcp/dhcpd.conf
# Atualização do DNS
ddns-update-style none;
# Tempo padrão de empréstimo de ip
default-lease-time 600;
# Tempo máximo para empréstimo de ip
max-lease-time 7200;
# Este é o servidor autoritário, caso haja outro na rede
authoritative;
# A sua Subrede
subnet 172.167.0.0 netmask 255.255.0.0 {
# determina a faixa de endereços IP que será usada pelo servidor
range 172.167.0.10 172.167.0.254;
# endereço do default gateway da rede, ou seja, endereço da placa de rede que esta ligado a rede interna.
option routers 172.167.0.1;
# Servidores DNS que serão usados pelas estações.
option domain-name-servers 208.67.222.222,208.67.220.220;
# Endereço de broadcast
option broadcast-address 172.167.0.255;
}
3.2. DHCP com IP fixo
# vim /etc/dhcp/dhcpd.conf
# /etc/dhcp/dhcpd.conf
# Atualização do DNS
ddns-update-style none;
# Tempo padrão de empréstimo de ip
default-lease-time 600;
# Tempo máximo para empréstimo de ip
max-lease-time 7200;
# Nega cliente sem o mac cadastrado
deny unknown-clients;
# Este é o servidor autoritário, caso haja outro na rede
authoritative;
# A sua Subrede
subnet 172.167.0.0 netmask 255.255.0.0 {
# endereço do default gateway da rede, ou seja, endereço da placa de rede que está ligada à rede interna.
option routers 172.167.0.1;
# Servidores DNS que serão usados pelas estações.
option domain-name-servers 208.67.222.222,208.67.220.220;
# Endereço de broadcast
option broadcast-address 172.167.0.255;
}
#andrio/0002
# especificação um nome para o cliente
host andrio {
# especificação do MAC address da placa do cliente.
hardware ethernet 00:12:31:b3:6f:4C;
# especificação de um endereço que o cliente devera receber
fixed-address 172.167.0.9;
# especificação da mascara que o cliente ira receber
option subnet-mask 255.255.255.0;
}
3.3. Links extras
5 - 4. DNS Cache (Bind)
Bind é o servidor DNS mais utilizado, especialmente em sistemas Unix/Linux. Nesse artigo abordaremos a instalação e configuração de forma fácil e funcional da aplicação Bind, para assim servir de cache DNS, dando um ganho de desempenho nas pesquisas DNS e uma pequena economia no link.
No
Fedora a sua instalação pode ser feita através do
yum:
# yum install bind
O arquivo de configuração do bind pode ser encontrado em
/etc/named.conf. Para iniciar e parar o servidor bind use os comandos:
# service named start
# service named stop
4.1. - Configuração do DNS cache
Edite o arquivo
named.conf e deixe-o como abaixo:
# vim /etc/named.conf
//
/ named.conf
//
// Provided by Red Hat bind package to configure the ISC BIND named(8) DNS
// server as a caching only nameserver (as a localhost DNS resolver only).
//
// See /usr/share/doc/bind*/sample/ for example named configuration files.
//
options {
directory "/var/named";
# Cache DNS
dump-file "/var/named/data/cache_dump.db";
# Estatísticas DNS (sucessos, falhas, etc)
statistics-file "/var/named/data/named_stats.txt";
memstatistics-file "/var/named/data/named_mem_stats.txt";
# mude "172.167.0.0/16 para a faixa usada em sua rede.
allow-query { 172.167.0.0/16; localhost; };
allow-recursion {172.167.0.0/16; 127.0.0.1; };
forward only;
# aqui você ira colocar os dns de sua operadora ou outros dns, caso a requisição da rede interna não encontre o dns pesquisado
# então, será pesquisado nos dns abaixo
forwarders { 189.38.95.95; 208.67.222.222; 200.176.2.12; 200.225.157.104; 201.10.128.2; 200.176.2.10; 189.38.95.96; 208.67.220.220; 200.225.157.105; 201.10.120.3; 200.192.112.8; };
tcp-clients 1000;
version "[Not Available]";
};
logging {
channel default_debug {
file "data/named.run";
severity dynamic;
};
};
zone "." IN {
type hint;
file "named.ca";
};
include "/etc/named.rfc1912.zones";
Reinicie o servidor bind:
# service named restart
Pronto, seu DNS cache já deve estar funcionando.
4.2. - Dicas BIND
1. Para que sua rede possa pesquisar o DNS diretamente no seu servidor (gateway) teremos que editar o
dhcpd.conf. Volte ao arquivo de configuração do dhcp, procure e altere:
option domain-name-servers
Coloque o endereço da placa que atenderá a rede interna (gateway rede interna), no meu caso fica assim:
option domain-name-servers 172.167.0.1;
2. Caso você tenha seguido o script do Bind aqui descrito, o comando a seguir irá gravar dentro do arquivo
/var/named/data/cache_dump.db toda o cache do DNS, lembrando que esse cache zera cada vez que o serviço é parado e reiniciado. Após rodar o comando, edite o arquivo e mate sua curiosidade.
# rndc dumpdb
4.3. Links extras