Trazendo toda a usabilidade do GNOME 2 para o GNOME 3 do Ubuntu 11.10

Caros amigos do VOL, este artigo tem por objetivo trazer toda a versatilidade e usabilidade do GNOME 2 para o GNOME 3 do Ubuntu 11.10, incluindo os efeitos gráficos proporcionados pelo Compiz + Emerald.

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Por: Leandro Nkz em 13/11/2011 | Blog: http://brweatherproject.blogspot.com/


Instalando Compiz no GNOME 3



Primeiro, precisamos habilitar os repositórios extras. Vá em Aplicativos > Sistema > Configurações do sistema.

Procure por "Canais de software". Nele, habilite (se já não estiver):
  • Aplicativos restritos por copyright ou questões legais (multiverse)

E na aba “Outro software”, habilite:
  • Parceiros da Canonical
  • Independente

Depois, feche o aplicativo, e digite no terminal:

sudo apt-get update

Para atualizar os repositórios. E para instalar o Compiz, digite:

sudo apt-get install compiz compizconfig-settings-manager compiz-core compiz-fusion-bcop compiz-fusion-plugins-main compiz-fusion-plugins-extra compiz-plugins

Instalando Emerald Theme Manager

Para quem gosta de utilizar o Emerald, entre no site:
E baixe os pacotes:
  • emerald_0.8.8-0ubuntu1_i386.deb
  • libemeraldengine-dev_0.8.8-0ubuntu1_i386.deb
  • libemeraldengine0_0.8.8-0ubuntu1_i386.deb

Abra o terminal, entre na pasta onde você salvou os arquivos, e digite:

sudo dpkg -i *.deb sudo apt-get -f install

Para quem quer utilizar o tema Emerald das imagens deste artigo, pode conseguir o pacote aqui.

Para utilizar, basta clicar em "Importar" na janela principal do Emerald.

Configuração

Procure pelo CompizConfig Settings Manager, e habilite os plugins que você desejar.

Nota: Evite habilitar o plugin “Efeito Água” já que ele não funciona do modo adequado.

Se quiser, veja a lista dos mais importantes que eu habilitei:
  • Compatibilidade gnome
  • Composite
  • OpenGL
  • Decoração da janela
  • Extra wm actions
  • Maximumize
  • Redimensionar janela
  • Window rules
  • Mover janela
  • Dimensionar
  • Colocar janelas

Aumente a quantidade de áreas de trabalho

Entre no CCSM, vá em Opções Gerais > Tamanho da área de trabalho.

Aumente o valor “Tamanho Virtual Horizontal” para 4. E deixe os outros dois valores em 1.

Depois de selecionar todos os plugins ao seu gosto, rode:

compiz --replace &

Salvando a configuração

Durante os testes para a confecção deste artigo, as configurações do Compiz chegaram a sumir algumas vezes. Voltando à configuração padrão do Unity.

Para que você não tenha que habilitar tudo de novo, faça o seguinte:

Abra o CCSM e vá em Preferências. Clique em Exportar, salve o arquivo .profile em alguma pasta e responda “sim” à pergunta.

Agora sempre que você quiser habilitar estes mesmos plugins, clique em “importar”, selecione o arquivo .profile e espere ele habilitar os plugins (vai demorar um pouco e o sistema vai ficar lento por um tempo).

Se vocês quiserem um profile já pronto, eu disponibilizei o utilizado neste artigo aqui.

Habilitando o Compiz na inicialização

Entre em Aplicativos > Outros > Aplicativos de sessão. Adicione mais um aplicativo, com a descrição:
  • Nome: Compiz
  • Comando: compiz --replace --sm-disable --ignore-desktop-hints ccp --indirect-rendering
  • Descrição (opcional): Ativar o compiz na inicialização.

Ou se preferir, instale o Fusion-icon:

sudo apt-get install fusion-icon

E adicione o mesmo na lista de programas iniciados automaticamente:
  • Nome: Fusion-icon
  • Comando: fusion-icon
  • Descrição (opcional): Ativar o compiz na inicialização.

Por fim, reinicie a sua sessão, e aproveite.

Nota importante: Com o Compiz ativado, não é possível editar os painéis (este é um dos “fenômenos intrigantes” mencionados no início do artigo, rs). Para contornar isso, sempre que você queira editar/mover/adicionar algo no painel, digite no terminal:

metacity --replace &

Faça as alterações necessárias, e retorne ao Compiz:

compiz --replace &

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Páginas do artigo
   1. Considerações iniciais
   2. Instalando o GNOME modo clássico
   3. Instalando Compiz no GNOME 3
   4. Finalização e dicas úteis
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Comentários
[1] Comentário enviado por removido em 13/11/2011 - 15:16h

Vale o risco?
A se não vale!!! rs

Bom trabalho, Leandro!

[2] Comentário enviado por zehortigoza em 13/11/2011 - 15:23h

Não conhecia o gnome-session-fallback obrigado pela dica.

[3] Comentário enviado por pinduvoz em 13/11/2011 - 15:26h

Legal, Leandro.

Vc conseguiu fazer com o modo "fallback" o que o pessoal do Mint fex com extensões para o Gnome Shell.

E tirando o menu, gostei mais do seu.

[4] Comentário enviado por tatuiano em 13/11/2011 - 15:38h

ai ai.deu coceirinha no dedo.rsrss
parabéns Leandro excelente artigo.

[5] Comentário enviado por xerxeslins em 13/11/2011 - 16:16h

Muito bom! Testei no Linux Mint e gostei de fazer o teste! Sendo que no mint há também a opção do Gnome 2 (ao invés do gnome 3 fall back), ou melhor, na verdade o fork do gnome 2 chamado de MATE que usat gtk3, mas tem o objetivo de ser igual ao gnome 2.

Parabéns pelo artigo!

Nota 10!

[6] Comentário enviado por julio_hoffimann em 13/11/2011 - 18:03h

Oi Leandro,

Parabéns pelo ótimo artigo.

Abraço!

[7] Comentário enviado por castroejc em 13/11/2011 - 21:07h

Parabéns Leandro, excelente artigo.
Instalei no meu ubuntu e ficou excelente.
Nota 10!

[8] Comentário enviado por removido em 13/11/2011 - 21:54h

leandro... to usando o CM17 que vem com gnome-shell e gnome-classico por padrão... não vem com unity... e vou aplicar as suas dicas... tks
Favaritasso!

[9] Comentário enviado por leandro em 14/11/2011 - 08:36h

Obrigado, @ Izaias, @ zehortigoza, @ pinduvoz, @ tatuiano, @ xerxeslins, @ julio_hoffimann, @ castroejc e @ clodoaldops.

Pelos comentários e apoio.

Abraços a todos.

[10] Comentário enviado por coelhoposa em 14/11/2011 - 11:43h

Vou passar pro meu blog, com os seus créditos...

[11] Comentário enviado por leandro em 14/11/2011 - 13:22h

Sinta-se à vontade, milesmaverick!

E obrigado!


[13] Comentário enviado por tonnytg em 15/11/2011 - 00:53h

Haha não sou fã do gnome, mas li cada detalhe e cara paraben fico bem rico o artigo.
Não sabia que o unity era um plugin do compiz isso me deixa triste imaginar que a própria "criadora" do gnome fez essa gambiarra bloqueando os outros efeitos =s.
hehe por isso ainda uso fluxbox kkkk

[14] Comentário enviado por leandro em 15/11/2011 - 09:21h

Fluxbox?!?

Eu estou pensando em fazer uns testes com estes *box. Quem sabe eu não acabe deixando o Gnome 2 de vez, rs.

obrigado por comentar.

[15] Comentário enviado por tonnytg em 15/11/2011 - 09:42h

Aconselho o openbox tem mto a oferecer para quem gosta de efeito e detalhes o fluxbox é quadrado por usar o qt mas funcional hehe

[16] Comentário enviado por leandro em 15/11/2011 - 10:16h

Já testei o Openbox como gerenciador de janelas do GNOME 2, no lugar do Compiz. Fica bem mais rápido mesmo...

Qualquer dia testo ele sem o GNOME.

[]'s

[17] Comentário enviado por esquisitofiloso em 28/12/2011 - 06:11h

Leandro meu brother, me diga quais foram as configurações que fizeram com que seu desktop ficasse dessa forma, digo pelo painel a direita e o menu muito semelhante ao clássico. Você poderia nos ensinar?

[18] Comentário enviado por leandro em 28/12/2011 - 09:16h

Bom dia!

Esta parte está na página 2: www.vivaolinux.com.br/artigo/Trazendo-toda-a-usabilidade-do-GNOME-2-para-o-GNOME-3-do-Ubuntu-1110?pa...
Basicamente seria instalar este pacote:

sudo apt-get install gnome-session-fallback

Depois reiniciar a sessão, e escolher GNOME Clássico.


Para alterar o painel, exatamente como se faz no GNOME 2, basta pressionar a tecla Alt e clicar com o direito no painel. Desse modo, aparecerá aquele menu onde você pode adicionar/remover/mover itens no painel.
O applet do menu é o "Menu Principal: o menu principal do GNOME".

Qualquer dúvida, tamos aí.

Bom 2012 pra você!

[19] Comentário enviado por renatotec em 25/07/2013 - 17:50h

Essas dicas são ótimas, mas hoje ainda, em 07/2013, depois de ter testado XFCE, Mate, Cinnamon, Gnome Fallback, Gnome, Unity, não achei nada melhor que Gnome 2, e isso é motivo de muita tristeza pra mim. Uso um desktop sólido como rocha CentOS 6.4/Gnome 2, tem a aparência igual a de qualquer Fedora/Mint/Mageia da vida e roda tudo que preciso. Sendo assim não tenho intenção de mudar, nem muito menos me sinto constrangido com o fato de usar kernel 2.6.x

[20] Comentário enviado por leandro em 26/07/2013 - 10:38h


[19] Comentário enviado por renatotec em 25/07/2013 - 17:50h:

Essas dicas são ótimas, mas hoje ainda, em 07/2013, depois de ter testado XFCE, Mate, Cinnamon, Gnome Fallback, Gnome, Unity, não achei nada melhor que Gnome 2, e isso é motivo de muita tristeza pra mim. Uso um desktop sólido como rocha CentOS 6.4/Gnome 2, tem a aparência igual a de qualquer Fedora/Mint/Mageia da vida e roda tudo que preciso. Sendo assim não tenho intenção de mudar, nem muito menos me sinto constrangido com o fato de usar kernel 2.6.x


É isso aí! Uma das grandes vantagens do Linux, é que você não é obrigado a "se conformar e se acostumar" com as mudanças na interface. Tem tantas opções que um dia você acaba encontrando a ideal.

No meu caso, depois de testar várias opções, a que melhor me adaptei, depois do GNOME 2, foi com o Openbox + tint2:

http://www.vivaolinux.com.br/screenshot/Openbox-obmenu-generator-modificado/

Abraço.

[21] Comentário enviado por xerxeslins em 26/07/2013 - 10:49h

Gostaria de lembrar que o Gnome 3, por exemplo que vem com Debian 7, tem a opção de modo clássico (como dito no artigo) com uma barra superior e outra inferior no mesmo estilo do Gnome 2. Ou seja, para quem sente saudade do Gnome 2 também existe essa opção sendo que continua sendo Gnome 3. Acredito que os desenvolvedores fizeram essa opção para agradar os usuários e técnicos acostumados com a antiga interface.

[22] Comentário enviado por leandro em 26/07/2013 - 17:04h


[21] Comentário enviado por xerxeslins em 26/07/2013 - 10:49h:

Acredito que os desenvolvedores fizeram essa opção para agradar os usuários e técnicos acostumados com a antiga interface.


Exatamente. E isso prova uma coisa: muita gente ainda usa (e usará, principalmente na versão Wheezy do Debian) o GNOME Classic (fallback) pois não se acostumaram com o GNOME 3. Mesmo depois de mais de dois anos desde o seu lançamento, o GNOME Shell ainda não conseguiu atingir o nível de usabilidade/personalização do GNOME 2.

Infelizmente, o GNOME Classic já não é mais mantido: http://forum.ubuntued.info/viewtopic.php?f=17&t=3137
Restando aos usuários que não se acostumarem com o GNOME, migrarem para outras interfaces.

[23] Comentário enviado por xerxeslins em 27/07/2013 - 14:46h

Fiquei triste em saber que o gnome clássico vai acabar no gnome 3.8

https://wiki.gnome.org/ThreePointSeven/Features/DropOrFixFallbackMode

Eu acho muito bom o gnome clássico sem efeitos. principalmente para o uso técnico que não precisa de frescuras, mas que não quer usar o modo texto puro... é simples e intuitivo.

tomara que o gnome-shell evolua. não tenho nada contra o gnome-shell, exceto algumas frescuras que começaram a colocar nas últimas e mais novas verões, como menu superior para algumas aplicações (gnome apenas) enquanto o resto fica com menu normal... acho ruim a falta de padronização... parece algo meio acabado.


[24] Comentário enviado por xerxeslins em 29/07/2013 - 15:47h

Parece que a coisa mudou...

"Depois de anunciarem que o GNOME Fallback Mode seria descartado na versão 3.8 do GNOME Shell gerou-se um alarido tremendo na comunidade opensource e os desenvolvedores resolveram voltar atrás."

http://debianmaniaco.blogspot.com.br/2012/12/sessao-similar-ao-gnome-fallback-mode.html

[25] Comentário enviado por leandro em 29/07/2013 - 17:45h


[24] Comentário enviado por xerxeslins em 29/07/2013 - 15:47h:

Parece que a coisa mudou...

"Depois de anunciarem que o GNOME Fallback Mode seria descartado na versão 3.8 do GNOME Shell gerou-se um alarido tremendo na comunidade opensource e os desenvolvedores resolveram voltar atrás."

http://debianmaniaco.blogspot.com.br/2012/12/sessao-similar-ao-gnome-fallback-mode.html


Inicialmente pode parecer um retrocesso:

Primeiro desistem de uma interface já consagrada, em prol de uma outra totalmente diferente, mas mantém-se uma versão da antiga para tentar diminuir o impacto da transição.

Depois, desistem de manter esta versão "retrô", mas voltam logo atrás a pedido dos usuários.

Mas eles deram uma ótima cartada: Parece que este "novo" GNOME Classic foi criado inteiramente sobre o Shell. Ou seja, foram adicionados algumas extensões chave que trazem recursos similares às do GNOME 2. Assim, gasta-se menos com desenvolvimento e ainda assim, se mantém mais ou menos a antiga interface.

Não testei este modo do novo GNOME, mas o Fedora 19 já o apresenta (junto com o GNOME 3.8).

Aqui tem uma imagem dele: https://help.gnome.org/misc/release-notes/3.8/

[26] Comentário enviado por xerxeslins em 30/07/2013 - 08:30h

@Leandro: verdade!

Atualmente uso Ubuntu 12.04 com a interface gnome clássico sem efeitos que é simples e coerente. Se esse gnome "clássico" 3.8 for tão bom quanto, eu continuarei usando... outra opção que estudo é migrar para Linux Mint XFCE, que está bem clean

[27] Comentário enviado por MarlonSales em 22/11/2014 - 14:26h

Não consigo remover a lista da janela inferior do Gnome Classic... tentei utilizando os comandos mostrado acima mas não acontece nada.
essa janela de baixo ocupa muito espaço da tela, gostaria de remover. Alguém pode me ajudar? Obs: pelo Gnome eu removi mas ainda não conseguir pelo Classic.

Ubuntu 14.10.

[28] Comentário enviado por leandro em 22/11/2014 - 15:17h


[27] Comentário enviado por MarlonSales em 22/11/2014 - 14:26h:

Não consigo remover a lista da janela inferior do Gnome Classic... tentei utilizando os comandos mostrado acima mas não acontece nada.
essa janela de baixo ocupa muito espaço da tela, gostaria de remover. Alguém pode me ajudar? Obs: pelo Gnome eu removi mas ainda não conseguir pelo Classic.

Ubuntu 14.10.


Infelizmente, se o atalho "Alt + clique direito do mouse" não resolveu, eu não poderei ajudá-lo. Faz alguns anos que parei de utilizar o GNOME Classic, então muita coisa pode ter mudado de lá pra cá nele.

Tente abrir um tópico lá no fórum, com certeza haverá alguém que poderá ajudá-lo.

Um abraço.


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