O Sistema de arquivos com journal externo pode ganhar muito desempenho, mas lembre-se de que, se o dispositivo que armazena o journal não
puder mais ser acessado, seja por qualquer motivo, o S.O. não poderá mais ser usado. Para acessá-lo novamente, é necessário criar um novo journal
para o sistema de arquivos que contém o S.O.
No benchmark realizado e mostrado na página anterior, foram feitos vários testes, porém, para poder avaliar e validar a verdadeira vantagem de
tunar um sistema de arquivos, nada melhor do que você mesmo testar e ver se as alterações vão atender às suas necessidades.
Veja também que algumas alterações abordadas no decorrer do artigo podem deixar o F.S. vulnerável, podendo deixar você na mão. Então, antes de
aplicar tais alterações na máquina que está em produção, ou mesmo não aplicando-as, faça BACKUP.
Recomendações de uso
Para desktop que usa o diretório /home em partição separada da raiz e possui muitos arquivos pequenos. Use no diretório raiz o sistema de arquivos
ReiserFS, e na /home, use ext4 ou próprio ReiserFS.
Caso tenha em um diretório vários arquivos grandes, use XFS com journal interno, como foi abordado no artigo. Pois o XFS tem um bom desempenho
com arquivos grandes. Não use XFS com o journal externo, pois apesar de possível seu uso saiba do risco que corre, caso a partição que contém o
journal ficar danificada, o seu sistema ficará inacessível.
E, para criar um novo journal externo para poder ter acesso outra vez aos seus dados, só aplicando outra vez o sistema de arquivos XFS na partição
que contém o sistema.
Mas, se tem arquivos grandes em uma partição e deseja usar journal externo, use o sistema de arquivos JFS, pois o mesmo trabalha bem com
arquivos grandes e tem um bom desempenho com log externo.
No caso de um servidor de rede que não armazena arquivos tão importantes, como DHCP e/ou proxy, deixe o diretório raiz com o sistema de
arquivos ext4 ou ext3.
[4] Comentário enviado por removido em 31/07/2012 - 12:53h
O termo tunar é originário da palavra estrangeira tunning que significa “ajustar” como foi dito pelo colega madtrek na sua critica.
Apesar dessa palavra ainda não está em dicionário esse termo é muito usado, quando se personaliza um carro, moto, computador e etc. e acredito que o mesmo será adicionado em futuro. por isso usei tal palavra.
[5] Comentário enviado por alefesampaio em 31/07/2012 - 18:33h
Isso mesmo Abreu acho que toda critica devem ser direcionada no sentido do artigo quanto ao embasamento filosófico tais como: domínio do tema, conteúdo,
[6] Comentário enviado por galactus51 em 31/07/2012 - 21:17h
Olá Edson. Parabéns pelo artigo, Gostei que pelo menos você colocou o link dos meus três artigos sobre sistemas de arquivos ( ext4, XFS e JFS) nas referências!
[7] Comentário enviado por removido em 31/07/2012 - 21:42h
Olá amigo galactus51.
Seus três trabalhos foram usados como algumas das referências para conclusão do artigo. pois contém um bom conteúdo e bem claro. Sobre os textos das suas publicações, alguns trechos (por estarem bem explicados) me servirão de inspiração para desenvolver e explicar alguns assuntos, mas não fiz cópias do seu trabalho.
Obrigado alefesampio e galactus51 pelos comentários.
[8] Comentário enviado por galactus51 em 01/08/2012 - 00:10h
Grande Edson! Sei que não fez cópia do meu trabalho, como você mesmo disse, te ajudaram a explicar as coisas melhor. É que muitas pessoas tem o hábito de fazer artigos e não colocar as fontes!
[11] Comentário enviado por removido em 01/08/2012 - 09:57h
Bom dia amigo Listeiro_037.
O calculo é o seguinte em sistemas de arquivos que tem em seus blocos o tamanho de 4kbytes o padrão é 8193 blocos reservados. então ficaria:
4*8193/1024 = 32 megabytes para o journal, pois são blocos de 4 kilobytes de tamanho vezes a quantidade de blocos por padrão dividido por 1024Kbytes que é 1megabyte.
Como no máximo o comando pode atribuir 32749 blocos de espaço para o journal em blocos de tamanho 4 kbytes o tamanho total e máximo vai ficar em torno de 126 megabytes.
Nunca calculei usando o tamanho de bloco diferente e sempre usei o tamanho padrão (4096) pelo comando mkreiserfs, mas caso altere o tamanho do bloco para o tamanho máximo que é de 8kbytes creio que não chegue nem a 1Giga de espaço reservado para armazenamento do journal.
Quanto aos 2G depende do sistema de armazenamento que usa.
[13] Comentário enviado por chimico em 10/08/2012 - 22:23h
@eabreu
Parabéns pelo belo artigo, eu apliquei a otimização no ext4 usando a distro Toorox (baseada em gentoo). Vou testar no Siduction.
Ficou bala, eu sempre uso uma partição para o sistema e outra para o /home. Criei uma partição de 128 MB para cada journaling e ao invés de usar o comando
porque o primeiro dava erro, algo como "sistema de arquivos aparentemente maior que a partição suporta"
A máquina em questão é um athlon-xp 2000+ com 1G de Ram. Curiosamente já usava partições JFS com jornal externo, mas no meu hardware não ficou leve ou estável.
[14] Comentário enviado por removido em 30/01/2013 - 16:34h
Olá. Depois do artigo ainda tive estas dúvidas, mas ainda não cheguei a alguma conclusão.
Gostaria de saber até quando um arquivo seria considerado "pequeno" e qual seria o melhor sistema de arquivos para criar uma partição /tmp (ou /var/tmp, /var/log) separada.
[15] Comentário enviado por removido em 30/01/2013 - 17:29h
Para diretórios como: /tmp, /var/tmp e /var/log que normalmente se armazena arquivos pequenos (é raro ter arquivos grandes), seria um sistema de arquivos como o ext3/4 ou reiserfs. de preferência pelo ext3 ou ext4, pois num futuro próximo ou distante poderá migrar os sistemas de arquivos exts (3 ou 4) para o btrfs (que promete ser bem completo).
Na minha opnião se o diretório trabalha com muitos arquivos com mais de 50 megabytes não usária o sistema de arquivos ext3/4 ou reiserfs e sim o xfs. Mas para fins de estudo e aprofudamento de conhecimento faça benchmarks. Caso queira fazer alguns testes de desempenho use a ferramenta Phoronix Test Suite.
[17] Comentário enviado por gabrielbiga em 11/09/2013 - 10:18h
Irrelevante a crítica sobre o título do artigo. "tunar" é super utilizado e compreensível até no meio corporativo, assim como "setar", "startar", "debugar" e entre tantos outros.
Artigo incrível! Parabéns.