O problema esta sendo as Distribuições ou a licença GNU GPL.
Devemos nos preocupar com a licença GNU GPL... olha essa materia...
Sexta-feira, 20 de outubro de 2006
Alguns mitos sobre a licença GNU GPL
Gilberto Sudré (e-mail) é Graduado em Computação, especialista em Redes pela UFES, em Cab. Estruturado pela Avaya Communication e Projetos de Redes pela Cisco Systems. MBA em Gestão Empresarial. Desenvolve trabalhos de Consultoria em Redes de Comunicação de dados e Segurança da Informação para Empresas no Brasil e Exterior. Articulista do Jornal A Gazeta. Prof. de Graduação da Faesa, Pós-Graduação da FGV e UFES. Coordenador Técnico do CDI-ES e Mantenedor da Comunidade de Usuários de Rede sem Fio do Estado do ES. Diretor de Tecnologia da UNITERA.
A GNU GPL (GNU is Not UNIX - General Public License) é provavelmente uma das licenças de uso de aplicativos mais utilizada no mundo e mesmo assim talvez seja a mais incompreendida. Isto se deve ao desconhecimento do que ela aborda ou, muitas vezes, por propagandas mal intencionadas, com o objetivo de confundir os conceitos na cabeça de profissionais e usuários.
A GNU GPL estabelece que o código fonte dos aplicativos e utilitários que utilizam este licenciamento deve ser distribuído junto com os executáveis (ou que o acesso às fontes seja feito de modo fácil).
Recentemente o IT Manager's Journal publicou uma lista bem interessante com os 10 enganos mais comuns sobre a GPL. Se queremos entender um pouco melhor esta licença é bom ficarmos atentos a estes erros de interpretação. O artigo completo pode ser visto em
http://www.itmanagersjournal.com/article.pl?sid=06/08/21/1659203.
Relaciono a seguir alguns dos mitos que acho mais significativos. O primeiro engano bastante comum é imaginarmos que um programa licenciado através do GPL não pode ser vendido (cobrado). Apesar de muitas pessoas acharem o contrário, um software distribuído através de GPL pode sim ser vendido como o fazem muitas empresas do tipo RedHat e Novell.
Outra questão muitas vezes mal compreendida é quanto a distribuição dos códigos fontes dos aplicativos. É comum imaginarmos que os distribuidores têm obrigação de deixar públicos apenas a parte do código que sofreu alguma alteração. Nada mais equivocado pois, segundo a GPL, os distribuidores precisam disponibilizar todo o código fonte utilizado para a geração do aplicativo. Além dos códigos fontes, devem ser entregues todos os scripts e arquivos de configuração necessários para a geração dos executáveis.
Por último, um engano bastante comum segundo o artigo do IT Manager's Journal é imaginar que ter um programa licenciado através da GPL em seu computador implica necessariamente em ter todos os outros aplicativos também nesta licença. Ao que parece este engano foi originado de uma palestra ministrada por Craig Mundie, vice presidente da Microsoft em uma universidade americana.
A GNU GPL está neste momento em processo de revisão e as discussões em torno da nova versão estão muito “quentes”. A versão final (GPLv3) está prometida para março de 2007 e, pelas informações disponíveis, vai significar mudanças importantes nos ambientes livres. Quem tiver interesse em acompanhar o rascunho da licença é só acessar o site
http://gplv3.fsf.org