Certo dia meu HD não estava sendo detectado pela BIOS, achei isso extremamente estranho e comecei a pesquisar uma forma para solucionar o problema. O HD anteriormente não estava apresentando nenhum erro, então eis que me lembrei ter lido algo a respeito na Revista Linux Magazine.
Ao procurar bastante em meio a várias revistas achei a edição especial (Administração da Infraestrutura de REDES E SISTEMAS), na qual na página 10 o colunista Augusto Campos relatava o mesmo problema com disco rígidos, e apresentava a solução que descreverei abaixo.
Envolver o disco rígido com 3 sacolas vedadas de maneira que não ocorra entrada de água e colocar no freezer por cerca de 8 a 10 horas. Após esse tempo colocá-lo novamente na máquina e testar.
Orientação: como o meu disco rígido estava totalmente condenado por mim e precisava de informações contidas nele, resolvi fazer o teste e funcionou. Está sendo usado a 1 mês. Caso seu HD não tenha "solução", pode ser um bom teste para resgatá-lo.
O ideal é que sempre que o sistema apresentar falhas no hardware de armazenamento utilize o comando badblocks para corrigir ou alocar os setores defeituosos.
# badblocks -c /dev/sda
Para mais informações a respeito do badblocks use o manual, será mais e mais completo.
[2] Comentário enviado por morvan em 08/02/2010 - 10:00h
Bom dia.
Concordo com o ExadMax. Já existem sim, artigos no VOL, sobre isso. O meu artigo 'Recuperando seus dados com o "truque da geladeira"' ( http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Recuperando-seus-dados-com-o-truque-da-geladeira/ ) é um bom exemplo. Sabe-se que há poucas pessoas na moderação do VOL, mas, como deixam passar este tipo de situação? Nada pessoal, cleysinhonv, apenas estranho o fato de a moderação não alertar ao contribuinte da dica.
[3] Comentário enviado por cleysinhonv em 08/02/2010 - 10:41h
Olá Diogo G. Zanetti, morvan bliasby
Obrigado por alertar-me a respeito da redundância dessa informação. Como eu cito na dica, busquei a informação na revista Linux Magazzine, perdoe-me a coincidência mas não sabia que já existia essa dica. Tenho certeza que a dica foi moderada com responsabilidade e seriedade, mas se não se importarem que a dica permaneça? ..., ou caso contrário posso pedir para retira-la.
[4] Comentário enviado por morvan em 08/02/2010 - 11:08h
Como eu disse na minha manifestação anterior, cleysinhonv, apenas questiono o sistema de moderação. Não acho que se deva suprimir a sua dica; até porque tenho certeza de não ter havido qualquer tipo de má-fé, por parte de você e do pessoal do sítio (lembre-se de que falei que reconhecia que há poucos moderadores).
Tenho certeza de que o seu intuito foi de compartilhar conhecimento.
Abraço.
Morvan, Usuário Linux #433640.
[6] Comentário enviado por albfneto em 08/02/2010 - 19:39h
olha, eu estou com um HDD com bad blocks, vou testar, mas acredito que funcione sim!
eu sou químico, e acho que funciona pq o resfriamento "rearranja" as partículas magnéticas dos discos, pq muda os parâmetros de susceptibilidade magnética.
Não é bem simpatia, mas é cientifico. é um pouquinho complicado, mas se alguem quiser conhecer detalhes, entre na rede usando as palavras chave: "susceptibilidade magnética", "ponto de Curie", "materiais diamagnéticos, ferromagnéticos e antiferrromagnéticos" ou seus equivalentes em inglês.
[7] Comentário enviado por morvan em 08/02/2010 - 19:49h
Olá.
Mais uma vez aqui, espero que de modo definitivo, no tocante a este assunto. Cruzeirense, o meu trabalho não é dica, é artigo. No primeiro post que coloco eu dou o atalho (link, URL) para o próprio. Em título de informação, neste artigo eu falo sobre as propriedades eletromecânicas e sobre a precisão de um HD ("...Você ficaria surpreso ao saber que a distância entre os "Platters" ou pratos de um hd típico não passa de fração de milímetros! Sendo mais explícito: não há contato físico entre cabeças de leitura e pratos. A velocidade típica de um hd hodierno se situa entre 7.200 indo até 10.000RPM. Imaginem-se a precisão e a fragilidade...."); explico o porquê de o procedimento funcionar, quando funciona. Explico também que é um trabalho a ser posto em prática em último recurso. não estou a reivindicar nada, apenas questionei o processo de moderação ter deixado passar um assunto já debatido (e em um artigo!). Desde cedo tentei caracterizar a minha intervenção não como qualquer tipo de crítica (no sentido ruim) à contribuição do colega postante da dica.
[9] Comentário enviado por cleysinhonv em 08/02/2010 - 20:48h
Olá Alberto Federman Neto,
Adorei a explicação "fisico-quimica", na verdade o que eu entendo de química é a mesma coisa que entendo de turbina de avião. (Rsrsrsrsrsrsrs) O morvam deu uma excelente explicação também. Talvés os comentários morvam foram mais uteis que a própria dica, de uma forma ou de outra acabamos aprendendo mais e nos aproximamos mais. Tenho a certeza que agora poderemois trocar comentário e feedback nos artigos ou dicas que escreveremos em um futuro próximo.
[10] Comentário enviado por morvan em 08/02/2010 - 23:02h
Olá. Como o mal-entendido sobre o convívio da dica do nosso colega que a escreveu já está esclarecido e o tópico parece ora a discutir mais o porquê do funcionamento do procedimento em si, vamos lá:
AlbFNeto e demais: a sua explicação não é excludente; apenas, no específico deste caso, é a dilatação dos pratos do HD que provoca a não-confiabilidade da leitura dos dados. Façamos uma analogia: Eu escrevo, garrafalmente, na estrada de asfalto, "Eu te Amo", para Mariazinha, que mora no alto, nono andar. No início, tudo são flores; mas a estrada se dilata, e, mesmo no nono andar, Mariazinha não consegue mais ler. Se eu resfriar a estrada asfaltada, os dados se reagruparão, molecularmente falando, e Mariazinha terá condições de ler a frase. É por isto que se trata de dilatação, no sentido mais estrito. Este trabalho sobre o "mito" (de mito este não tem nada) do "Truque da Geladeira" acomodaria outras discussões, como a propinquidade - sem a trema, sim? (propinquidade é, grosso modo, uma característica intrínseca dos campos elétricos e que faz com que, cada vez mais próximos, os dados possam gerar confusão - lembra o antigo "linha cruzada"). Não o coloquei no artigo original à guisa de sucintez.
[12] Comentário enviado por morvan em 09/02/2010 - 14:43h
Boa tarde. Quanto à dilatação dos pratos, esta decorre da própria natureza dos metais. Mesmo que os pratos estejam em um compartimento blindado, com o processo de transformação de energia em movimento, o que seria o ideal, já que, grande parte desta energia é transformada em calor, há o fatal aquecimento. É por isso que utilizar o HD em um micro bem montado, do ponto de vista do fluxo de ar no gabinete, aumenta sua vida útil. Quanto às quedas, se houver, é fatal, pois os pratos jamais podem ser tocados pelas agulhas de leitura. Outra coisa, além do mais a queda afeta a precisão mecânica do conjunto. Os desligamentos inesperados, no mais das vezes se dão por problema na controladora. As SATA, por exemplo, são bem mais sensíveis que as suas quase obsoletas PATA.
[13] Comentário enviado por removido em 25/07/2012 - 09:33h
eu fiz isso em 2002 no pc de um amigo da faculdade... ele nao acreditou quando eu ia enfiar o hd dele no congelador!!!! e la ficou a noite toda. no dia seguinte, ligamos ele no pc e copiei todos os dados para um hd novo (incluindo a monografia dele!) e fizemos "espelhinhos" com o hd antigo...