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(usa Nenhuma)
Enviado em 14/06/2012 - 23:59h
-Será que atualizar várias vezes ao ano em vez de lançar versões maiores é sempre uma boa escolha?
Alguns aplicativos recebem várias atualizações durante o ano, especialmente com pequenos consertos nas suas funções, como os navegadores. Já outros preferem lançar sempre versões maiores com um intervalo de tempo variando entre um e dois anos, mesmo que possuam reparos constantemente (os antivírus são o principal exemplo dessa categoria).
Embora esses pequenos ajustes algumas vezes façam uma grande diferença, será que não seria melhor apresentar mudanças mais significativas, mesmo que isso representasse lançar uma grande versão atualizada? Abaixo, apresentamos alguns motivos pelos quais uma “grande versão” poderia ser uma boa alternativa a várias atualizações.
-Quando uma atualização grande ajudaria
Existem casos claros nos quais o excesso de atualizações (ou a falta delas) pode gerar uma série de problemas, especialmente para quem utiliza os aplicativos como os seus “preferenciais”. Abaixo, abordamos os problemas mais comuns encontrados.
Tempo-limite para lançar uma atualização
O Firefox é um navegador que certamente dispensa apresentações, sendo já bem conhecido pelo público e largamente utilizado. Ele entrou na onda de atualizações constantes tentando acompanhar o ritmo que elas possuem no Chrome. Como o browser da Google, o Firefox recebeu vários reparos com relação ao desempenho, além de funções adicionais.
No caso do Firefox (ao contrário do Chrome), a aparência também foi completamente renovada (embora já esteja meio semelhante há algum tempo). Porém, em algum momento parece que os desenvolvedores perderam um pouco o rumo. As atualizações do navegador trouxeram melhorias, mas também uma série de problemas.
Um dos conflitos mais comuns são as extensões, que podem ficar incompatíveis por um grande período de tempo entre as mudanças, mas diversos aplicativos apresentaram problemas com o navegador entre a troca de versões. As versões anuais talvez fossem uma solução que a Mozilla poderia adotar, especialmente para unificar o estado dos complementos.
Além disso, tirar a pressão do tempo-limite para atualizar poderia fazer com que o navegador apresentasse as suas melhorias já completamente estáveis, fazendo com que quem o utiliza enfrentasse menos problemas. Afinal, quem quer testar as atualizações em tempo real sempre pode contar com o Aurora e o Firefox Beta, que existem exatamente para esse propósito.
Essa também é uma característica válida para o Chrome, visto que outros aplicativos que utilizam o browser nem sempre estão adaptados para as alterações feitas nele. Embora em algumas ocasiões não haja problemas, isso pode gerar conflitos e até mesmo travamentos para quem o está utilizando. Aqui, o caso também poderia facilmente ser contornado com uma versão anual, deixando que os testes fossem aplicados na versão existente para tal.
A aparência é sempre a mesma!
Se você parar para pensar por alguns instantes, certamente vai se lembrar de que o Google Chrome é um navegador relativamente jovem, especialmente em comparação com os seus principais competidores. Com o objetivo de conquistar rapidamente uma grande fatia desse mercado, a Google se propôs a trabalhar constantemente no browser lançando diversas atualizações dele durante os anos.
Muitas das mudanças do Chrome não são visuais, normalmente almejando melhorar o desempenho do navegador. Isso pode ser bom para a identificação visual, no entanto pode passar a impressão de que a empresa não se preocupa com alterações que possam deixá-lo ainda mais intuitivo também com relação à interface.
-Atualizações conforme a plataforma
Um bom exemplo desse tópico é o Skype. O programa é um dos mensageiros instantâneos mais utilizados da atualidade, especialmente por funções como videoconferências em grupos (inclusive em HD) e integração com uma das redes sociais mais utilizadas no momento, o Facebook.
Nas últimas atualizações, o Skype buscou melhorar a sua interface, bem como os emoticons, com o objetivo de cativar as pessoas que preferiam o Windows Live Messenger (MSN) pela tela mais amigável e intuitiva. Não há como negar que o áudio e transmissão do aplicativo também mantêm ótima qualidade.
No entanto, as atualizações do Skype não são multiplataforma. Enquanto a versão do Windows está na 5.9.32.114, a do Linux ainda é a 2.2.0.35 Beta e a do Mac é a 5.7.0.1130. Embora isso não pareça um problema, as mudanças podem gerar conflito para enviar e receber mensagens entre as versões (mesmo para quem está utilizando com mesmo SO, mas em uma versão diferente).
Esse é um conflito que talvez fosse resolvido se, além das melhorias eventuais, o programa recebesse uma versão anual para “sincronizar” as pessoas que o utilizam. Nesse quesito, também entra o iTunes, porém de uma forma um pouco mais delicada. O aplicativo da Apple está em boa sincronia de versões para o Windows e o Mac, mas simplesmente não está disponível para o Linux.
-Mas nem tudo são flores
Nem sempre uma mudança anual é tudo o que as pessoas precisam para que um aplicativo fique melhor. Algumas vezes, o desenvolvedor “erra um pouco” no excesso de combinações ou na quantidade de ferramentas, podendo deixar um programa esteticamente deselegante, fazendo com que as pessoas ou voltem para uma versão anterior ou saibam que, ao menos durante um ano, terão que utilizá-lo daquele jeito.
fonte:Tecmundo