Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 13/02/2013 - 17:27h
Exatamente, tanto FSCK quando SCANDISK corrigem problemas de arquivos mal gravados e quando existem bad blocks no caminho estes são isolados da tabela de alocação de arquivos (FAT ou File Allocation Table).
No caso do Windows, apenas os dados contidos no(s) bad block(s) é regravado no primeiro lugar disponível (na direção para onde as cabeças estão se movimentando nesse momento) gerando aquilo que conhecemos como "fragmentação".
Ao ler o arquivo o sistema encontrará o endereço para onde o(s) dado(s) foi (foram) desviado(s), prosseguindo portanto a leitura "na paz".
Porém no GNU/Linux os arquivos são gravados em blocos inteiros, e como consequência fica um "buraco" bem grande (do tamanho do próprio arquivo que estava ali anteriormente), esperando que seja posteriormente gravado algum arquivo inteiro que caiba antes e outro que caiba depois do(s) bad block(s).
Entretanto, mesmo no GNU/Linux existe a fragmentação, apenas que não é tão amiudada quanto no Windows.
Quando "linux" percebe que existem muitos bad blocks espalhados pelo HD, o sistema já vai avisando que o HD está "bichado".
Windows continua a isolar esses bad blocks e a subtraí-los da FAT até que a área de troca se torne tão pequena que impossibilite totalmente trabalhar com aquele HD.
Quando chega a esse ponto, o HD em questão já se tornou tão lento que o próprio usuário certamente já terá percebido alguma coisa errada.
Em teoria um HD com linux deveria funcionar por muito mais tempo que no Windows, visto que o processo de multifragmentação deste último SO obrigaria as cabeçaa a trabalharem muito mais.
Isso é teoria, mas faz sentido.