Como evitar a mescla de aplicativos de diferentes interfaces gráficas?

homemsemnome
(usa Debian)

Enviado em 05/03/2017 - 15:43h

Então, muitos novatos costumam entrar aqui no VOL perguntando sobre como instalar uma segunda interface gráfica no sistema, e como vocês sabem, é bem fácil fazer isso, mas no caso das distribuições Debian-like, há uma grande mescla dos aplicativos de diferentes interfaces em uma única interface quando você realiza isso. E, visando ajudar esse pessoal (nem todo mundo quer testar uma nova interface via pendrive bootável ou então ter que remover a sua interface padrão), eu estava pensando aqui em uma alternativa que pode vir a ser útil. O que eu tenho em mente é o seguinte: baixar o .deb da DE em questão através do apt-get download e instalar o mesmo em /usr/local por intermédio do dpkg -i -R Interface_tal.deb --force-not-root --root=/usr/local. Eu sei que tem que arrumar o lance das dependências e adicionar o path correto no gerenciador de login e tal mas só estou querendo esboçar a minha ideia aqui.

O passo a passo para se fazer isso seria maior do que simplesmente dar um apt-get install Interface_tal; mas em contrapartida, além dos aplicativos (teoricamente) não se misturarem, ficaria bem mais fácil remover a interface em questão sem levar metade do sistema junto. Bastaria dar um rm -r /usr/local/Interface_tal*.

O que acham? Eu ainda não testei isso. A ideia me surgiu agora. Algo do que eu sugeri está errado? Alguém conhece um método mais eficiente?

Valeu.

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 05/03/2017 - 16:05h

Instala tanta coisa e acaba se misturando com as bibliotecas do mesmo usuário na Home.

Essas dicas do Xerxes me salvou uma vez na época, não tive medo de aplicar, já que iria reinstalar o sistema com o ambiente escolhido.
São de 2012/13, hoje não sei como se comportaria o mesmo comando:

> https://www.vivaolinux.com.br/dica/Como-restaurar-o-Ubuntu-(removendo-suas-variacoes)-1110-Oneiric/
> https://www.vivaolinux.com.br/dica/Restaurando-Ubuntu-e-seus-derivados-como-vem-de-fabrica/


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homemsemnome
(usa Debian)

Enviado em 05/03/2017 - 16:10h

O problema é que, como eu disse, você acaba levando metade do sistema junto dependendo do que for remover. Se o indivíduo utilizar o Xfce e resolver instalar o Gnome 3 em cima, não sei se esse tipo de dica irá funcionar. Qualquer coisinha que você quiser remover do Gnome 3 já irá arrastar a porr* toda junto. '-'

E tem também a questão de que enquanto você estiver utilizando as duas interfaces, os aplicativos irão ficar todos mesclados também.

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 05/03/2017 - 16:13h

-eu quando me metia a Elliot e instalava uma monte DE no ubuntu me salvei com dicas do "xerxinho"
-mas há muito tempo prefiro gravar um live-usb p/ testar pq sai "mais barato"

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Meu Blog
http://dicaslinuxmint.blogspot.com.br/

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 05/03/2017 - 16:24h

A dica do Xerxes, na época da versão vigente, funcionava perfeitamente!
Hoje, eu não sei. Se for pra testar todos os ambientes por curiosidade com a intenção de reinstalar com o ambiente escolhido, ainda vale o risco! :)


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IceStorms
(usa openSUSE)

Enviado em 05/03/2017 - 17:39h

Uma opção seria instalar apenas o core de cada interface gráfica, viria somente o básico para o funcionamento da interface.

Também existe a possibilidade de criar Snapshots e reverter o sistema para um ponto específico. Sendo assim, depois de fazer os teste basta reverter o sistema para o ponto anterior.


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removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 05/03/2017 - 17:42h

Boa!
É o que sempre faço! Melhor maneira de voltar ao sistema exatamente como era antes.


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removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 05/03/2017 - 18:25h

Não sei se entendi direito, mas se você se refere a "não mostrar" aplicativos do KDE, por exemplo, no Gnome ou vice-versa... a opção é editar os arquivos .desktop em "/usr/share/applications/" e adicionar o parâmetro "OnlyShowIn=KDE;" ou Gnome, Xfce, etc (o que dejesar!). Desta forma os aplicativos ficam ocultos na interface gráfica não configurada, evitando a "mistureba".

homemsemnome
(usa Debian)

Enviado em 06/03/2017 - 04:52h

Não é só uma questão de não mostrar os ícones/aplicativos de outra interface gráfica, mas sim a de oferecer uma experiência real de como seria utilizar tal interface. Por exemplo, eu tenho o Gnome 3 aqui como interface padrão, e quando eu abro o Openbox, uma caralhada de serviços do Gnome 3 iniciam juntos e pesam na memória RAM. O mesmo aconteceu com o LXDE. E já instalando uma nova interface gráfica em /usr/local, isso (teoricamente) não iria acontecer, visto que ela estará fora do path do sistema. Só ela seria aberta. E para remover tudo depois, um simples comando bastaria. Entendeu o que eu quero fazer? Como os Debian-like não tratam as interfaces gráficas de maneira modular, essa é uma tentativa de fazê-lo.



É interessante esse lance de instalar só o core de uma determinada interface gráfica; porém, a interface gráfica padrão que o caboclo estiver utilizando pode não estar "pelada", e nesse caso os aplicativos irão se misturar do mesmo jeito. Sobre o lance dos Snapshots eu não tinha pensado sobre isso. Mas ainda sim os aplicativos irão se misturar quando você estiver testando a nova interface, não? A experiência não será "pura" por assim dizer.

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 06/03/2017 - 09:28h

Entendi. Acho que o que você pretende não vai funcionar 100%, principalmente nas distro Debian-like, que possuem o tal update-alternatives (categorias de programas padrão do sistema). Mas, quanto aos programas de uma interface que iniciam automaticamente em outra, isso também pode ser resolvido "em parte" editando ou removendo os arquivos .desktop que ficam em "/etc/xdg/autostart". Nos Ubuntus-likes aí é mais complicado porque eles usam o tal do Upstart, e não faço a mínima ideia de como evitar que as coisas iniciem por ele :\

A única distro que testei que conseguia "conviver" com várias interfaces gráficas sem conflitos foi o Sabayon.

homemsemnome
(usa Debian)

Enviado em 06/03/2017 - 10:26h

Obrigado pelo comentário. Mas então, eu dei uma olhada nesse tal de update-alternatives e me parece que é possível desativá-lo -- pelo menos no Debian.