Emuladores Wine....

1. Emuladores Wine....

Pedro Rafael
pedro rafael

(usa Fedora)

Enviado em 08/04/2008 - 19:19h

vc sabe se existe algum emulado de programas do windows para linux melhor que o WINE ?

Estou pagando uma cadeira de estatística que usamos o SPSS que é pra windows. Bem eu domino o R , mais o professor exige usar o SPSS. No R eu programo e faço tudo o que preciso em estatística entretanto n posso usar.....se existir algum emulador free melhor agradeço....


  


2. Re: Emuladores Wine....

ronnie peterson bacelar martins
dbahiaz

(usa OpenSuSE)

Enviado em 08/04/2008 - 20:31h

Olha posso ti indicar esse artigo que estao no meus favoritos de emulação:
http://vivaolinux.com.br/artigos/verArtigo.php?codigo=7516
http://www.vivaolinux.com.br/artigos/verArtigo.php?codigo=7154



3. obrigado

Pedro Rafael
pedro rafael

(usa Fedora)

Enviado em 08/04/2008 - 23:39h

obrigado aí cara...valeu mesmo


4. Emuladores Wine....

Edwal F. Paiva Filho
nicolo

(usa Ubuntu)

Enviado em 09/04/2008 - 09:22h

Amigo, desculpe, mas...
O wine não é um emulador, o crossover também não é um emulador. Ambos são carregadores de código em win32 para código nativo. Ambos são pobres na suportação dos programas quando comparados aos emuladores como:
vmware-player ou
virtualbox.
qemu (parece meio antiquado e lento)
Por outro lado o wine e o crossover são bem mais práticos, e geralmente mais rápidos.

W.I.N.E (W..Is Not Emulator).

No emulador você instala o sistema operacional no wine e no crossover não há windows, só um simulacro.


5. opa opa opa

João Marcos Menezes
stremer

(usa Arch Linux)

Enviado em 09/04/2008 - 10:47h

acho que esta tendo um pouco de confusão.
Vou tentar esclarecer melhor:
Existem 3 coisas diferentes: Emulador, Virtualizador e Interpretador (não sei qual seria o nome mais correto mas vamos colocar wine, cedega, etc neste caso).

Qual a diferença entre eles:
Emulador:
Todo o hardware é emulado através de um software. O emulador pega as instruções do programa e executa em um hardware virtual. O mesmo programa efetua a leitura dos dados do hardware virtual e interaje com o usuário através de um aplicativo normal. Em um programa emulador são emulados os ciclos da cpu, os registradores, os bancos de memória e é usada uma rotina de programa que interaje com o usuário para montar as telas e obter as entradas de dados. Por este motivo é extremamente lento. Geralmente serve para emular hardware diferente do utilizado. O qemu é um emulador (porém com algumas otimizações por emular o mesmo hardware) e por este motivo é lento. A maior parte dos emuladores são de video games, se conhecer programação baixe o fonte de alguns e veja como funcionam. É interessante para aprendizado mas veras que terá de conhecer o hardware que se quer emular muito bem.

Virtualizador:
VMware, virtualbox, etc entram neste caso. O virtualizador pega as instruções do programa e roda na própria maquina. A diferença que possui uma camada para implementar a parte de interrupções. Devido a esta camada não podendo utilizar drivers que "conversam" diretamente com o hardware, determinadas operações se tornam lentas (como é o caso de programas com graficos 3d, animações, etc). Por não ter que "emular" o hardware e poder executar as instruções no mesmo hardware (alguns inclusive permitem deixar um processador e uma area de memória exclusiva para eles) são bem mais rapidos, só perdendo mesmo na interação com o usuário devido a esta "camada das interrupções".

Interpretador (não sei o nome correto a dar a este):
São casos com o o Wine, Cedega, etc. Eles executam as instruções de um programa win32 nativamente no linux. Geralmente os programas win32 estão atrelados as APIs Win32 (APIs do windows). O wine tem de implementar estas APIs (que são modificadas e criadas novas em novas versões do windows). Por não ser um binário entendido nativamente pelo kernel, é um pouco mais lento, porém como as APIs são implementadas em código nativo do sistema e grande parte dos programas win32 são APIs a performance acaba ficando muito boa. O problema é que como o código do windows é fechado não sabemos a melhor forma de se implementar determinadas apis oque acaba tornando alguns programas lentos e incompativeis. É pratico quando o programa é compativel com ele. Se torna ineficiente na medida que o programa passa a apresentar erros.

Não sou escritor e nem expert em português, mas espero que tenha ficado um pouco mais claro sobre a diferença destes 3 modos.

Abs


6. stremer

Edwal F. Paiva Filho
nicolo

(usa Ubuntu)

Enviado em 09/04/2008 - 12:48h

Conceitualmente, provavelmente, você está certo.
Eu tentei explicar a diferença entre o wine e o crossover, e o vmware-player e o virtual box especialmente devido às limitações, que você bem explicou. Muitos esperam que o wine substitua o windows e acabam desapontados.

2-Uma coisa me deixou curioso: No vmware-player o driver do scanner de windows funciona, e o scanner não tem driver de Linux, ou seja não funciona no Linux. Por outro lado o driver de som que existe no Linux funciona, mas não permite que o driver de som do windows, dentro do vmware acesse o sblive.Parece que num caso (onde o Linux não tem nada) o acesso direto é permitido e no outro (onde o linux já tem driver) o acesso direto não é permitido. É isso mesmo?


7. ae

João Marcos Menezes
stremer

(usa Arch Linux)

Enviado em 09/04/2008 - 12:54h

com certeza ao especificar as diferenças é bem conceitualmente, como explicar como um sistema operacional funciona basicamente é bem diferente de implementa-lo :)
Esta parte de drivers depende muito, o virtualizador ele vai executar tudo que é instrução diretamente na cpu como se fosse um (de/para) e a parte de drivers ele poderia fazer o mesmo, mas depende da situação, por ex. um driver de video vai desenhar toda a tela e no caso da VM, a tela estará sendo desenhada em uma janela que esta sendo montada por um outro driver. No caso do scanner ou impressora é bem mais simples pois geralmente a forma de comunicação com estes dispositivos é pela porta paralela ou usb. No caso do som, vai depender, mas muitas vezes cai no mesmo caso do video. No caso do scanner pode ter certeza que seu linux esta reconhecendo o scanner, esta se comunicando com ele, mas não tem um driver para efetuar esta comunicação e neste caso o driver do windows serve. Agora se seu linux estiver sem suporte a usb não vai adiantar pois não deixa de ser uma interrupção que tem de passar por esta camada no linux.

E em nenhum momento quis corrigir ninguem somente acrescentar conteudo e evitar confusões :)

Abs


8. putz

João Marcos Menezes
stremer

(usa Arch Linux)

Enviado em 09/04/2008 - 14:06h

escrevi correndo pois precisava sair e lendo agora ficou meio "confuso". Eu tenho uma dificuldade tremenda de explicar as coisas pros outros e é uma coisa que acho que participando de forums devo melhorar.
Pois bem, vamos simplificar:
Interrupção/Acesso a endereço de hardware/etc, isto é feito pelo Linux, por esta "camada de interrupção" do virtualizador.
No caso de alguns drivers como de video é preciso manipular muito mais doque simples instruções do processador e como a tela terá de ser desenhada na janela, do ambiente grafico que esta sendo executado por outro driver, é preciso "adaptar" meio que "emular" esta parte, e pra ficar mais rapido e otimizar, tem os próprios drivers do vmware pra isso.
No caso de drivers de impressoras e scanners, o driver é mais a "conversa" entre os dispositivos através de algum caminho (por ex. usb ou porta paralela). Como a parte de iteração com o usuário é menor, diferente do som e da tela, fica mais facil fazer tais drivers funcionarem virtualizados, porém o meio que a informação é trafegada que é pelo usb ou porta paralela, continua passando pelo sistema "pai" no caso o linux, pois se desligar o suporte a usb do linux (se seu scanner for usb), vai parar de funcionar.
Além disso não sei se tem algum caminho que ele "passe direto" como você falou, no caso de acessar dispositivos físicos da máquina que não são reconhecidos de nenhuma maneira pelo Sistema Operacional. Acho que não, mas não tenho certeza disso. No caso da usb não é que ele vai direto, ele somente implementa esta comunicação pelo caminho que ja existe, pois o suporte a determinada versão da usb é meio que "universal".

Será que agora ficou mais claro? Desculpem mas estou tentando melhorar :)


9. Re: Emuladores Wine....

Pedro Rafael
pedro rafael

(usa Fedora)

Enviado em 09/04/2008 - 16:04h

Mas como eu tenho que rodar algums programas do windows, o que seria melhor, usar o wine ?

tenho que instalar o software SPSS que é um programa estatístico.

obrigado


10. ae

João Marcos Menezes
stremer

(usa Arch Linux)

Enviado em 09/04/2008 - 18:56h

com certeza o wine é o que possui maior compatibilidade de programas e o que terá melhor performance. Teste com ele para verificar se o programa funciona.
Caso não funcione com o wine, recomendo o vmware pois nos testes que fiz entre os virtualizadores e emuladores ele foi quem mostrou melhor performance. O problema de usar o VMWare que você irá montar uma maquina virtual e para isso precisará instalar o Windows nele (oque o pessoal chama de instalar o windows dentro do linux).
Para rodar o windows virtualizado recomendo utilizar o Windows 2000, pois o Windows 98 acaba tendo muita incompatibilidade de software e se torna lento devido a incompatibilidade com hardwares mais novos. Já o NT é incompativel com muito software embora o mais rapido. O XP é meio pesado para rodar virtualizado mesmo em uma maquina boa. Resumindo: O 2000 terá o melhor custo/beneficio.
Abs






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