Futuro do Linux, no futuro da computação [RESOLVIDO]

lcavalheiro escreveu:

Assim, é falacioso falar que o futuro da tecnologia da informação será os dispositivos móveis, mas também é falacioso afirmar que devemos ignorar essas tecnologias. Vamos nós, podemos dividir os usuários em três perfis.
O primeiro é o cara que acessa a internet apenas para consumir conteúdo e redes sociais: ler notícias, atualizar Facebook, falar alguma [*****] no Twitter, postar a foto do jantar no restaurante da moda no Instagram... Pra esses caras os dispositivos móveis serão o futuro, afinal de contas eles já possuem acesso à internet "embutido" (não precisa de um modem externo ou de um cabo pendurado) e - sinceramente - essas pessoas não querem digitar nada mais denso do que 140 caracteres de um português muito do mal escrito. Elas não produzem, apenas consomem. Elas não conduzem, são conduzidas (parafraseando o brasão da cidade de São Paulo). Estas pessoas não querem pensar, logo não querem gerenciar um sistema operacional, não querem se preocupar com as configurações de hardware. Pra gente assim é até bom que não existam notebooks e hardwares, pois eles costumam ser que nem a usuária gordinha do Vida de Suporte: só fazem / falam / pensam [*****] quando o assunto é TI.
O segundo é o entusiasta. É o cara que faz uso intensivo do computador para uma profissão não relacionada à TI e não está por dentro de todas as ideologias discutidas nos fóruns e tudo o mais. É a pessoa que usa o computador. Pra elas o notebook vai ser o caminho, mas elas serão tão dependentes dos dispositivos móveis quanto o primeiro perfil de pessoas. São usuários funcionais, no sentido que usam TI por necessidade da profissão. Eles podem ter um domínio bem profundo de conceitos de configuração, software e hardware, mas eles têm a mesma relação com TI que possuem com um motorista de ônibus: é um profissional viabilizando um serviço ou a satisfação de uma necessidade.
O terceiro perfil é o profissional / ideólogo. É a pessoa que trabalha com TI ou participa e compreende as discussões envolvidas no mundo de TI. É a pessoa que sabe que existem pessoas como rms, Maddog, Volkerding e Daniel Robbins (o do Funtoo), sabe o que elas representam e o que elas defendem. É o tipo de pessoa que sabe o que é systemd (logo não consegue defendê-lo), é o tipo de pessoa que entende o perigo que gente como Lennard Shittering representa, é o tipo de gente que treme só de lembrar que tem coisas como o plugin da NSA e surveillance code no Ubuntu. Estas pessoas fazem um uso intensivo do computador, são pessoas que participam das discussões ativamente, são hackers no sentido verdadeiro da palavra. Pra essa galera, o notebook não é o suficiente. Só o desktop aguenta os trancos que esses hackers da realidade soltam no computador.

Os dispositivos móveis são o futuro? Sim. O primeiro perfil de usuários é o mais comum. Vão os desktops morrer? Jamais. O terceiro perfil jamais deixará de existir.

ianclever escreveu:

Calma pessoal, apesar de o android ser um GNU/Linux, e ferir o conceito do software livre, ele não é o único S.O. GNU/Linux para dispositivos móveis, temos o firefox OS, que roda um GNU/Linux na base (e não faz questão de esconder isso) e sua interface é toda feita em cima de HTML5, que também é uma linguagem de código aberto, além desse tem também o Ubuntu touch que é desenvolvido pela canonical, e é uma distribuição GNU/linux( que também não faz nenhuma questão de negar suas origens) que já está em fase de testes na china se não me engano, além desse temos também o Tizen que está sendo desenvolvido pela própria fundação linux e que em breve será lançado em aparelhos da sansung, e que também não faz nenhuma questão de negar suas origens.

Para os mais avançados em seus conhecimentos aqui no GNU/Linux, é possível instalar( pelo menos em tese) qualquer distro GNU/Linux em smartphones, uma delas que possui esse suporte é o próprio debian, procurem por "instalar debian em arquitetura ARM", tem explicando como fazer.

Tanto é que interfaces como o Unity e o Gnome 3.x já estão implantando(se é que já não implantaram) o suporte para telas sensíveis ao toque, portanto, se essa história de dispositivos móveis vingar de verdade, sim logo logo todo mundo poderá instalar a distro que bem entender em seu smartphone.

lcavalheiro escreveu:

Assim, é falacioso falar que o futuro da tecnologia da informação será os dispositivos móveis, mas também é falacioso afirmar que devemos ignorar essas tecnologias. Vamos nós, podemos dividir os usuários em três perfis.
O primeiro é o cara que acessa a internet apenas para consumir conteúdo e redes sociais: ler notícias, atualizar Facebook, falar alguma [*****] no Twitter, postar a foto do jantar no restaurante da moda no Instagram... Pra esses caras os dispositivos móveis serão o futuro, afinal de contas eles já possuem acesso à internet "embutido" (não precisa de um modem externo ou de um cabo pendurado) e - sinceramente - essas pessoas não querem digitar nada mais denso do que 140 caracteres de um português muito do mal escrito. Elas não produzem, apenas consomem. Elas não conduzem, são conduzidas (parafraseando o brasão da cidade de São Paulo). Estas pessoas não querem pensar, logo não querem gerenciar um sistema operacional, não querem se preocupar com as configurações de hardware. Pra gente assim é até bom que não existam notebooks e hardwares, pois eles costumam ser que nem a usuária gordinha do Vida de Suporte: só fazem / falam / pensam [*****] quando o assunto é TI.
O segundo é o entusiasta. É o cara que faz uso intensivo do computador para uma profissão não relacionada à TI e não está por dentro de todas as ideologias discutidas nos fóruns e tudo o mais. É a pessoa que usa o computador. Pra elas o notebook vai ser o caminho, mas elas serão tão dependentes dos dispositivos móveis quanto o primeiro perfil de pessoas. São usuários funcionais, no sentido que usam TI por necessidade da profissão. Eles podem ter um domínio bem profundo de conceitos de configuração, software e hardware, mas eles têm a mesma relação com TI que possuem com um motorista de ônibus: é um profissional viabilizando um serviço ou a satisfação de uma necessidade.
O terceiro perfil é o profissional / ideólogo. É a pessoa que trabalha com TI ou participa e compreende as discussões envolvidas no mundo de TI. É a pessoa que sabe que existem pessoas como rms, Maddog, Volkerding e Daniel Robbins (o do Funtoo), sabe o que elas representam e o que elas defendem. É o tipo de pessoa que sabe o que é systemd (logo não consegue defendê-lo), é o tipo de pessoa que entende o perigo que gente como Lennard Shittering representa, é o tipo de gente que treme só de lembrar que tem coisas como o plugin da NSA e surveillance code no Ubuntu. Estas pessoas fazem um uso intensivo do computador, são pessoas que participam das discussões ativamente, são hackers no sentido verdadeiro da palavra. Pra essa galera, o notebook não é o suficiente. Só o desktop aguenta os trancos que esses hackers da realidade soltam no computador.

Os dispositivos móveis são o futuro? Sim. O primeiro perfil de usuários é o mais comum. Vão os desktops morrer? Jamais. O terceiro perfil jamais deixará de existir.

thiagotecnologia escreveu:

Então pelo que você diz, legolas-reis, no futuro só teremos dispositivos moveis?? Espero que você esteja muito errado, porque a Informatica será insuportável somente com isso. Eu odeio dispositivos móveis para nada mais do que navegar um pouco e pouco não por longas horas. Imagina uma porcaria dessa para varias tarefas que droga será.