Qual critério para dizer que criei uma distro? [RESOLVIDO]

fabyuu
(usa Ubuntu)

Enviado em 21/08/2012 - 15:49h

Se altero uma distro e deixo ela com aplicativos diferentes de sua base antecessora, alem de alterar algumas coisas em seu modo gráfico. Depois utilizo o Remastersys para gerar uma iso com esta distro alterada com o que fiz nela.
Não posso dizer que aquela é minha distro baseada na distro x?
Não posso dizer que eu criei uma distro?
Ou criar uma distro limita-se apenas a quem usa como referencia os documento do linuxfromscratch.org?

fabyuu
(usa Ubuntu)

Enviado em 22/08/2012 - 00:39h

Obrigado por responder rai3mb, adorei sua resposta e concordo plenamente contigo.
Mas então, o Xubuntu, Lubuntu ou Kubuntu, por exemplo, não são também versões customizadas do Ubuntu? Assim como o Mint Linux que citaste.
Por que então a comunidade aceita de chama-las de distros? Não vou dizer que todos pensam assim, mas seguindo o raciocínio que você me mostra e ainda mais utilizando como referencia esta imagem interessante de uma arvore das várias distros linux. http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/8c/Gldt.svg
Por que as distros sucessoras ainda assim são considerada distros, sabendo que elas sofreram apenas uma customização?
Você deverá me responder que é justamente o que falou antes, que "precisam ser divulgadas e acompanhadas, oferecer uma ideologia básica, criar uma comunidade no entorno, etc..."
Então se minha versão "customizada" passar pelo mesmo processo, posso considera-la uma distro?
Sem arrodeios (que já foram muitos) e indo logo ao ponto, customizei uma distribuição para que rode de bom grado (entenda como rápido) em um hardware com limitações físicas e pouca capacidade de processamento. A versão esta customizada para que haja aplicativos que auxiliem aulas de robótica educativa e este é um projeto que vai crescendo de acordo com a boa aceitação dele em outros lugares.
Quanto mais lugares que obtém este netbook aceitarem o projeto, mais pessoas irão utilizar a versão customizada de linux que criei, e que estou com muita cautela para chama-la de distro.
E sim, haverá um acompanhamento da aceitação da versão customizada, saber quais prós e contras que o povo achou, melhora-la na medida do possível tudo isso em cima num ideal de robótica colaborativa.
Queria saber se posso chama-la de distro, pois se sim, iria menciona-la em um artigo que estou fazendo.

rai3mb
(usa Outra)

Enviado em 22/08/2012 - 00:46h

Essas distros citadas são mantidas pela Canonical..., tem a fonte de repositórios sobre a Distro-mãe, são mantidas, tem comunidade, etc... ;-)

rai3mb
(usa Outra)

Enviado em 22/08/2012 - 00:51h

Acredito que sim, tem uma ideologia definida!

Terá vida após a primeira versão?
Um local para o projeto, site? (está na GPL - distribuição do Software)


Distribuição em si, é o conjunto Kernel Linux + Aplicativos + Ferramentas de configurações... Eu acrescentaria o mantenedor e a filosofia da mesma...

fabyuu
(usa Ubuntu)

Enviado em 22/08/2012 - 01:17h

Se tivesse o "like" do face no sistema do viva o linux este seu ultimo post teria um meu, mas fica exposta a intenção =)

Sim, terá continuidade, enquanto houver o projeto. Mas eu não sei o que há de acontecer no futuro, no melhor caso talvez possam aproveita-la para ela ir além dos netbooks.

luisrcs
(usa Linux Mint)

Enviado em 22/08/2012 - 09:14h

Acredito que o que faz uma distro é exatamente sua filosofia, ideologia, enfim o porque dela existir.

O Kurumin de início era baseado no Knoppix, que por sua vez é baseado no Debian. Mas para quem não sabe disso acredita que se trata de SO totalmente diferentes, os três.

O Ubuntu é baseado no Debian, que também são bem diferentes (Ubuntu usa tudo tipo de aplicativo, Debian usa aplicativos livre e estáveis: essa é a principal diferença).

Ainda falando do Ubuntu, eu não consideraria o Kubuntu, o Lubuntu e o Xubuntu como distros, mas sim como variantes customizadas. Afinal qual a diferença entre o Xubuntu e o Ubuntu? O gestor de janelas? O desktop environment? Façam-me um favor.

Outro exemplo é o Slackware e o Salix. Quanta diferença, hein?

Enfim, o que faz uma distro ser uma distro é a independência, mesmo utilizando o repositório de outra, como falou o amigo, não há nada além disso que ligue as duas. E mesmo que a distro de base seja descontinuada, a que é baseada dá um jeito de continuar.