Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 18/11/2010 - 18:10h
Eu já fui músico profissional em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro.
Meu instrumento "de verdade" era o contrabaixo acústico ("guarda-roupa") mas eu também tocava a guitarra-baixo ("baixo elétrico") e a bateria.
Comecei estudando piano, porém o Eduardo Araújo - interessado em fazer uma de suas primeiras gravações - uma vez me mostrou o contrabaixo e disse que eu "tinha pinta de quem tocava" aquele trambolho (e eu tinha por volta de 12 anos de idade e o Dudu era um pouco mais velho que eu - e continua sendo, com a mesma cara de sempre).
Quase arranquei as peles das pontas dos dedos, mas gostei da sonoridade e pedi ao meu maestro para me ensinar a tocar "aquele bicho". Daí em diante eu passei a me dedicar e depois de algum tempo surgiu a Ordem dos Músicos, eu fiz o teste e tirei a minha carteirinha.
Cheguei a ser músico de estúdio durante algum tempo.
Mas já tive um tempo de roqueiro onde cheguei a tocar teclados em uma banda, além de fazer um "cover" dos Beatles.
Essa dos Beatles foi terrível: Foram 8 meses ensaiando, ensaiando, ensaiando, e sem fazer nenhuma apresentação. Nós desfizemos a banda antes disso. Tinha um americano que pretendia fazer tudo sozinho (base, vocal, solo, segunda voz, primeira voz, tudo). Ora, vá à América!...
Toquei contrabaixo durante algum tempo aqui no "Suvaco de Cobra" da Penha Circular (chorinho) e depois não insisti mais. Ajudei a fazer o Conjunto John Wesley em uma igreja de Niterói e agora eles estão agora firmes e com outra formação.
Vendi meu contrabaixo para o Adriano Giffoni, na época o contrabaixista do Sivuca.
Daí em diante, somente música eletrônica e mesmo assim como amador.
Hoje não toco nem vitrola.