Purism e KDE trabalham juntas no primeiro smartphone verdadeiramente livre do mundo

Pigarro
(usa Outra)

Enviado em 16/09/2017 - 07:48h

Será que esse projeto vai decolar, ou terá o mesmo fim do Ubuntu Phone? Blackberry OS? Windows Phone?

Parece que nada consegue acabar com o duopólio do Android (que de certa forma já é Linux) e iOS?

Fonte: https://br.kde.org/node/15896

lucasdemoraesc
(usa Ubuntu)

Enviado em 16/09/2017 - 08:14h

A ideia é muito boa. Torço pra que dê certo.

Mas será extremamente difícil atrair desenvolvedores e até mesmo usuários, já que o mundo se "acomodou" no Android e no IOS. Será como nos Desktops... 90*% Windows e 3% Linux, nesse caso 90*% Android e 0,3% Purism ( pelo menos no início, se eles souberem investir em marketing e formas de atrair desenvolvedores este número aumentará )

Isso já foi discutido aqui uns dias atrás...
https://www.vivaolinux.com.br/topico/Noticias/Purism-lanca-campanha-para-criar-um-Smartphone-GNULinu...



LMC

shoujo
(usa Slackware)

Enviado em 16/09/2017 - 08:42h

tendo comoatibilidade com os mesmos softwares do pc, seria ótimo... mas se for algo especifico no qual vai rodar so widgets do plasma ai nao vai ter graça, quase mesma coisa de um android. mas mesmo assim vou preferir o plasma, android e muito ruim.
mas torço pra q façam compativel com os softwares do gnu linux.
Bem que essa empresa podia fazer tablet com linux tb

GabrielMS86
(usa Arch Linux)

Enviado em 16/09/2017 - 09:45h

Linux é amplamente usado em servidores e pouco usado em desktops. Diferentemente disso, um smartphone tem como público alvo apenas usuários finais.

Com isso em mente os desenvolvedores tem que saber que se não for possível utilizar aplicativos populares - leia-se Whatsapp, Facebook e afins - dificilmente um projeto assim irá durar muito tempo. Bater o Android nos smartphones hoje talvez seja até mais difícil que bater o Windows nos desktops.

A ideia realmente é excelente e eu posso usar tranquilamente esse smartphone caso o preço por aqui seja permissivo. Mas nem todos pensam assim e a maior parte dos usuários quer apenas conveniência.

73du4rd0
(usa Void Linux)

Enviado em 16/09/2017 - 09:56h

Vai ser KDE agora? O projeto inicial era usar o GNOME, se bem que eu acho o GTK bem mais limitado em relação ao QT.

Londreslondres
(usa Parabola)

Enviado em 16/09/2017 - 10:09h

Se o smartphone for compatível com os principais aplicativos (Telegram, Facebook, Instagram, Twitter, WhatsApp e alguns joguinhos...) e tiver um preço mais em conta que um com Android, acredito que sim. Caso contrário, assim como o Windows Phone e Ubuntu Phone, NÃO!

hrcerq
(usa Outra)

Enviado em 16/09/2017 - 18:06h

Essa história me lembra um pouco as mudanças provocadas pelo navegador Firefox. Antes dele, os pop-ups eram uma praga incontrolável. E os navegadores não ofereciam nenhuma facilidade de bloqueio. Bastou o Firefox oferecer esse recurso, que conquistou vários usuários. Aí os outros navegadores tiveram que fazer o mesmo pra não perder mercado.

Veja como é importante ter escolhas... a concorrência é algo que naturalmente favorece os usuários. Então um novo sistema operacional para smartphones é algo que vejo como muito positivo, porque traz novos recursos que vão forçar os demais a correr atrás do prejuízo. O fato de ter a comunidade KDE impulsionando esse sistema potencializa o benefício, por ser uma comunidade já bem consolidada e com excelentes projetos.

Agora, pra isso dar certo, como já comentaram por aqui, não pode ser mais do mesmo. Tem que trazer diferenciais, senão vai cair em desuso.

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Atenciosamente,
Hugo Cerqueira

netr0n
(usa KUbuntu)

Enviado em 17/09/2017 - 02:36h

Mas se for para rodar apps proprietários perde todo o sentido de ser um smartphone livre. Acredito que o projeto seja voltado para um determinado nicho e não para o "gado".