removido
(usa Nenhuma)
Enviado em 13/03/2015 - 15:50h
wudze escreveu:
O preconceito surge porque maioria das remasterizações não tem proposta de melhora em nada. Simplesmente marketing; apropriar-se do que os outros já fizeram, às vezes ganhando dinheiro.
Mas, quando a distro refusifuki é tão mudada que chega a dar impressão que é outro linux, é justificável sim refusifukar.
Um exemplo disso é ubuntu. Ele nasceu do Debian, mas é tão diferente que parece outro linux mesmo. Já o mint, tem o mérito de tentar manter as coisas "úteis" para o user, po exemplo, a volta do gnome 2, agora apelidada MATE e um fork deste mesmo, o Cinnamon.
Não tem como desenvolver uma distro a partir do nada, mas é fato que a maioria das refusis é desnecessária.
Acrescento ai o Knoppix (distro que serviu de base para o falecido Kurumin - uma outra remasterização muito boa), que marcou história ao lançar versões Live CD com scripts automatizados para detecção de hardware. Esse é exemplo de uma distribuição louvável. Admiro as seguintes remasterizações: Mint (considero este um "Ubuntu Verde", possui muitas ferramentas facilitadoras não encontradas no Ubuntu tradicional, além do ambiente Cinnamon), Slax, Linux Educacional, Manjaro Linux (um Arch fácil).
Agora remasters "a toa", que só servem para glorificar o ego do reifusqueiro, são descartáveis. Estão inclusos nessa categoria distribuições que oferecem "facilidades ao usuário", "para quem nunca usou Linux", "simples, visual bonito/elegante". Ora, Ubuntu/Mint/Fedora/OpenSuSe oferecem tudo isso, não precisa de mais do mesmo.
Se o tempo que cada reifusqueiro perdeu remasterizando distribuições trash, fosse dedicado à criação de ferramentas, pacotes, addons, correção de bugs, traduções de wiki, etc, hoje teríamos um sistema muito mais robusto e estável.
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Uma vida não questionada não merece ser vivida - Platão