Inventei um algoritmo mais eficiente que o AKS para primos

SamL
(usa XUbuntu)

Enviado em 14/03/2023 - 03:59h

Olá pessoal,

Recentemente (aproximadamente alguns meses), inventei de mexer com fatoração por primos.
Então, um certo dia encontrei um vídeo de um cara tido como "pseudo cientista".
Dai fui assistir de boa e lá ele falou uma certa informação que prefiro manter comigo sobre os números naturais.

Dito isso, fiquei com essa informação na cuca sem testar na prática e ai um outro dia fui testar pra ver o que acontecia (que mal pode ter?).
Então, por tentativa e erro e por invenção da roda (coisas que sei muito bem fazer), criei um algoritmo mais eficiente que o conhecido AKS para verificacar que um número é primo.

Só que o seguinte: meu algoritmo não separa em primos e compostos (dois grupos) mas sim em compostos + primos_e_semi-primos. Ou seja, o que seria 3 classes fica sendo só duas e ai perde-se precisão e duas ficam numa só.

Meu algoritmo pode não ser tão preciso quanto o AKS mas é muito mais rápido pra dizer se um número natural qualquer é composto ou primo_e_semiprimo.

Testei com 1 bilhão de números e meu algoritmo separa perfeitamente em dois grupos de compostos e primos+semi_primos.

Então, o que eu faço com isso?
Queria publicar algo em nível científico mas não tenho suporte de nenhuma universidade e muito menos pude terminar a minha.

Alguma ideia do que fazer com tal algoritmo?


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Buckminster
(usa Debian)

Enviado em 14/03/2023 - 08:45h

Escreve um artigo em linguagem científica e envia para diversas universidades e revistas científicas.
Caso quiser, registra o algoritmo primeiro.


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leandropscardua
(usa Ubuntu)

Enviado em 14/03/2023 - 18:05h

Acho que primeiro vc tem de demonstrar a correção dele.
Só pq funciona p 1 bilhão de casos não significa que funciona para 1 bilhão e um casos.
Por fim qdo eu tava na faculdade meu professor contou uma estória de outro professor que tinha "descoberto" um novo algoritmo de ordenação. Apareceu um japonês com um hd de 1 Gb (absurdo na época) querendo testar. O japonês ficou lá por meia hora, depois uma hora, depois duas horas, desistiu e foi embora.

Rand0m
(usa Arch Linux)

Enviado em 14/03/2023 - 21:23h

Pessoalmente eu não enviaria para universidades, não confio e acho bem capaz de roubarem a ideia.

SamL
(usa XUbuntu)

Enviado em 14/03/2023 - 22:50h

Eu andei pesquisando, é impossível ter copyright sobre qualquer algoritmo que seja, mas somente sobre o programa que usa o algoritmo.
Isso significa na prática que qualquer um pode desenvolver o que for com o algoritmo para tal.
Eu tinha pensado também em voltar pra uma universidade, mas não tenho paciência suficiente pra sofrer feito escravo num lugar que não quero estar.
Já pensei também em entrar em contato com alguém do ramo, pra pelo menos ter créditos nisso, mas uma vez fui explicar parte do meu raciocínio pra um cara e ele não entendeu nada do que eu disse e ainda veio com "impossível", sendo que o rapaz nem fez esforço pra raciocinar o que eu estava dizendo.

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SamL
(usa XUbuntu)

Enviado em 14/03/2023 - 23:01h

Mas tem Leandro, e é muito simples. Basicamente o que faço é pegar N números naturais, combiná-los de 2 em 2 e juntar numa função que soma tais números com um terceiro dos N e tá feito.
O cara que vi tal ideia base é altamente ignorado no mundo acadêmico, chamam ele de "monge material" rsrsrs
Nos vídeos dele, só faltava demonstrar de algum modo lógico que o que ele diz tem sentido e não é apenas delírio.

Eu peguei pra ler os dois livros dele e lá tem muitos estudos sobre a razão áurea e estudos feitos por Leonardo da Vinci.
Esse cara só é desacreditado porque em alguns pontos ele tenta demonstrar a existência de um Deus (não exatamente cristão) e ai a comunidade cética ignora geral os trabalho do cara sem nem parar pra avaliar se faz sentido ou não. E é daí que vem o apelido.

Caso tu queira olhar mais sobre ele, é só pesquisar Drunvalo Melchizedek, mas vai com a mente aberta, não precisa acreditar no cara, porque a história que ele conta é realmente diferente.

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SamL
(usa XUbuntu)

Enviado em 14/03/2023 - 23:04h

Felizmente, na comunidade acadêmica, há um consenso de diminuir os charlatães, ou o plágio. Tanto que quem não cita fontes de onde tirou tal ideia é até mesmo ridicularizado as vezes. Não é algo extremamente confiável, mas serve de confiança pra publicação.


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