Rousseau
(usa Manjaro Linux)
Enviado em 13/03/2017 - 12:21h
É uma questão de perfil. Como o Clodoaldo falou, esses aparelhos vão se tornar segmentados. Quem quer redes sociais, fica muito bem servido no smartphone. Quem precisa de uma área maior de trabalho e maior processamento, ou é fuçador de sistemas, como uma parte do pessoal que usa linux, ainda ficarão fieis ao desktop-notebook. O perigo é os preços se alterarem de mais. A procura diminuiu, mas, os preços não. É difícil achar um note com i3 e uns 4-6g de ram por menos de $1.700,00.
Eu, por exemplo, usei um pc da Positivo até ele "explodir". Era um Celeron com 1 gb de ram. Agora, a uns 2 anos, tenho um note da Samsung com um i3 e 4 gb de ram. Me atende extremamente bem. Ainda acho mais confortável ficar na frente do note ou do desktop para escutar músicas ou ver filmes e vídeos no youtube. Mesmo tendo um smart com tela de 5, ainda acho que não é a mesma coisa.
É, talvez, uma questão geracional. Vejo a molecada de hoje agarrada com o smart e com o console e pouco com o pc. Em outras palavras, para eles é natural fazer tudo com o celular. Para qualquer pessoa que tenha mais de 26-27 anos, e que nasceu na última geração desconectada. Já que só pegaram a internet lá pelos 14-15 anos, e ainda tiveram uma infância sem a presença da tecnologia, é natural que sejam mais ligados ao note-desktop.
Enfim, respondendo a pergunta inicial do tópico. Não! Os notes e pc's de mesa não morreram. Seu uso será, e já está sendo, segmentado.