phoemur
(usa Debian)
Enviado em 05/01/2019 - 14:26h
Eu acho uma porcaria.
Fora o trabalho de fazer funcionar no linux (atualmente mais fácil), esse negócio é uma caixa preta...
Você instala para conseguir ter acesso ao banco, porém você consegue garantir que esse programa não está fazendo coleta dos seus dados para outros motivos?
Digo isso porque quem é a proprietária do Warsaw é uma empresa chamada Diebold (https://www.dieboldnixdorf.com.br/warsaw), que nada mais é do que a mesma empresa que fornece as Urnas eletrônicas para as eleições no Brasil e Venezuela, além de já ter sido condenada por fraude eleitoral algumas vezes nos EUA.
Veja aqui se não acredita:
http://www.tse.jus.br/imprensa/noticias-tse/2017/Agosto/esclarecimentos-sobre-a-urna-eletronica
Nesse link aqui eles estão negando porém deixam escapar:
Algumas dessas urnas testadas durante o DefCon foram fabricadas pela empresa Diebold, atual fabricante das urnas eletrônicas usadas no Brasil. A empresa presta o serviço cumprindo as regras estipuladas nos contratos 83/1999, 7/2004, 12/2006, 21/2008, 101/2009, 57/2010, 120/2010, 147/2011, 141/2012, 85/2015 e 40/2016 – aos quais se submete –, disponíveis no site de transparência a respeito dos gastos públicos.
Você confiaria em uma coisa dessas?
https://medium.com/@FranklinBerwig/fabricante-das-urnas-eletr%C3%B4nicas-do-brasil-j%C3%A1-foi-conde...
COLEÇÃO DE CRIMES
Em 2004, a Diebold foi multada em US$ 2,6 milhões por tentar encobrir falhas no processo eleitoral da Califórnia. Foram utilizados hardware e software não certificados, passíveis, portanto, de todo tipo de alteração. Dois estudantes, integrantes do “Grupo de Polícia Online”, denunciaram as falhas e passaram a ser duramente pressionados pela empresa a se calarem.
Em 2010, a Diebold aceitou pagar US$ 25 milhões de dólares de multa por ter inflado ganhos obtidos entre 2002 e 2007, com intuito de aumentar suas previsões orçamentárias. Nenhum diretor foi preso, mas o então CEO concordou em devolver US$ 470 mil dólares mais ações.
Em 2013, os crimes mais graves. A Diebold foi condenada a pagar cerca de US$ 50 milhões de dólares em multas por subornar agentes de governo e falsificar documentos na China, na Indonésia e na Rússia.
EQUIPAMENTO NÃO CONFIÁVEL
(Divulgação TSE)
Em 2006, foi ao ar, pelo canal HBO, nos Estados Unidos, um documentário chamado “Hacking Democracy” — “Hackeando a Democracia”. Foi feito um acompanhamento de três anos do trabalho do grupo “Black Box Voting”, entidade sem fins lucrativos destinada a analisar a confiabilidade das máquinas eletrônicas de votação. Os principais problemas foram encontrados nas máquinas da Diebold.
O documentário mostra que, na eleição presidencial norte-americana de 2004, em Ohio, os primeiros 3% dos votos de cada urna, na apuração, eram, simplesmente, ignorados. Registros dos votos foram encontrados em uma lixeira. O filme mostra, também, testes feitos com cinco urnas, em que foi possível detectar uma facilidade de alteração dos resultados eleitorais. O software de contagem dos votos se baseava no Microsoft Access e não exigia senha.
Outra falha grave nas máquinas da Diebold, conforme mostrou o documentário, foi a possibilidade de se alterar o código de leitura óptica dos equipamentos, podendo-se diminuir o número de votos de determinado candidato, passando esta informação ao cartão de memória.
Capa do DVD Hacking Democracy (Divulgação)
A resposta da Diebold, na ocasião, foi dizer, primeiramente, que ninguém na empresa havia visto o filme. Através de nota, o presidente da empresa afirmou que o “Hacking Democracy” apresentou vários exemplos de reportagem imprecisa. A Diebold pediu que o documentário não fosse mais ao ar, mas a HBO o manteve. Ele acabaria sendo lançado em DVD, em 2007, e indicado ao Emmy de melhor documentário na categoria Jornalismo Investigativo.
Bev Harris, fundador do grupo “Black Box Voting”, escreveu um livro em que retrata as investigações: “Ballot Tampering in the 21st Century” — “Caixa Preta da Votação: Adulteração de Cédulas no século XXI”. Harris cita, por exemplo, a descoberta de que a senha de todo um lote de urnas eletrônicas da Diebold era a mesma: 1–1–1–1.
Na revista Rolling Stone, foi publicado um artigo em que a Diebold é acusada de ajudar a entregar o estado da Geórgia ao Partido Republicano. A empresa chamou a história de “ficcional”.
Eu não....
______________________
https://github.com/phoemur