Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 23/04/2011 - 16:55h
Bem, a "moda gospel" - se é que isso existe - está cheia de exemplos de boko-moko, tipo paletó xadrez com camisa azul escuro e gravata vermelha, calça preta ("pescando"), meia branca e sapato marrom...
E eu tinha um amigo que matava a mulher dele de raiva: Servia cafezinho aos amigos visitantes usando a táboa de carne como bandeja...
(Em compensação ele fazia um pão de queijo que era a oitava maravilha do mundo).
Outros exemplos do boko-moko:
- Tomar chope com rabanada.
- Comer pizza com arroz, feijão, macarrão e farinha;
- Comer rizzoto... com ARROZ!
- Palitar os dentes após as refeições, fazendo aquele "som livre";
- Ao dar o cartão comercial para o cliente, dobrar a ponta do mesmo;
- Servir comidas muito exóticas ou esquisitas para as visitas não muito íntimas (exemplos: Sarapatel, Buchada de bode, Virado à Paulista, Feijoada*, etc.)
- Usar na conversação, frases típicas da escrita. Tipo assim: Ao despedir-se, dizer "subscrevo-me atenciosamente!",
- O cúmulo do auge do super hiper bokomokismo das firmas lá da terra do tio Sam é responder a uma carta no verso do próprio papel.
Dá uma idéia de que, além de pobre e mesquinho, é muquirana e avarento.
- Mas tem vezes que é BOM ser um pouquinho boko-moko. Teve uma vez que o Mike e eu estivemos em São Paulo, e exatamente na Barra Funda caiu o maior toró, daqueles para australiano nenhum botar defeito. Pois o único cara que estava de guardachuvas naquele dia até então ensolarado, era justamente o Mike - e mais ninguém.
E também naquele mesmo dia entramos em uma farmácia e tomamos uma bebida grátis, um produto com vitamina C, e que era "free" (porque era grátis) e também porque era "free flavor" (sabor de algo que é gratis), o que vem a ser "free of flavor" (sem gosto de NADA, isento de sabor)...
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* Eu já dei uma mancada terrível convidando a Lynn Brown (ex-futura professora do Mike) para comer uma famosíssima - melhor dizendo, "famigerada" - feijoada lá em Copacabana.
Acho que EU dei azar, pois justamente naquele dia a tal feijoada tinha um aspecto bastante "amangongado", estava cinzenta (?) e tinha por cima uma nata de gordura de quase um dedo de espessura. Salgada pacas, e cheia de objetos não identificados boiando...
De tão esquisita, só faltou mesmo estar fazendo tic-tac...
O pior é que aturar "perguntas póstumas" de australianos é dose para dinossauro!...
Ela depois quis saber se na minha opinião aquele prato estava bem feito, como e DE QUE era feito, se era um prato folclórico, tipicamente brasileiro, QUAIS OS INGREDIENTES, bla, bla, bla, bla, (Oh! Trouble!!!)