Estagnação?

pinduvoz
(usa Debian)

Enviado em 15/09/2011 - 04:13h

Há dois anos escrevi:

http://www.vivaolinux.com.br/artigo/As-principais-distribuicoes-GNU-Linux/

E quase nada mudou de lá para cá no universo das distribuições Linux.

Tirando a entrada do Arch Linux no grupo das top seven, ocupando o lugar que era do Mandriva (hoje 10ª colocada), o resto continua igual ou muito parecido.

O que vcs acham dessa aparente estagnação?

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Em tempo, a entrada do Arch nesse seleto grupo das top seven é para mim a prova de que um Slackware fácil de atualizar e de instalar programas é o que muita gente procura.

fabio
(usa Debian)

Enviado em 15/09/2011 - 05:21h

Cara, eu nunca testei o Arch Linux, dado tamanho desleixo tenho nem o direito de opinar :)

Até mesmo minha distribuição atual está com defasagem de 2 versões.

Vou baixar a ISO pra testar na próxima semana.

nicolo
(usa Ubuntu)

Enviado em 15/09/2011 - 07:50h

De certa forma SIM!

Note que o movimento é em direção ao Debian, Ubuntu, Mint, em detrimento dos RPM´s e do Slack. É óbvio que o diferente no pedaço é o Ubuntu, o resto é derivado dele Ubuntu e o Debian vem sendo arrastado pelo seu filhote.


Sempre escrevi que a Canonical tem uma visão diferente; " It is not good enough to be the second"
Para brasileiro isso pode não fazer sentido ou até soar herege, mas para o pensamento anglo saxônico essa competitividade é a razão da vida.

Note que as distros RPM estão substancialmente ligadas a empresas que tem uma versão comercial fechada. Isso é a causa do conservantismo e da estagnação. O comercial tende a pasteurizar e uniformizar tudo, e elas são todas derivadas de RPM o que as torna mais iguais que as outras.

O Slack é purista, não tem visão de desktop, mas anda mais assanhadinho nos últimos tempos, quem sabe...


Para manter a competitividade precisa inovar a cada dia, precisa ser abusado e correr riscos. Tio Bill marca cada gadget em cima, não deixa nada solto e procura "dar a Deus o que é de Deus e a Cesar o que é de Cesar". O Windows 8 já está anunciado "cheio de novidades".

Se o Linux não for abusado, minimamente como o Ubuntu, volta para o laboratório.