Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 25/02/2013 - 23:30h
Hoje em dia eu sou mais motoqueiro-honorário do que motoqueiro propriamente dito.
Minha primeira máquina foi uma Monark Jawa 2T e 150cc que me deu três alegrias: Uma por tê-la ganho de meu pai, a segunda por ter aprendido bastante mecânica com ela, e finalmente a terceira quando vendi (ufa!!!).
Eu andava sempre com 4 molas do kick starter no bolso, pois elas sempre quebravam. Era "uma diversão" trocar aquelas molas...
Já tivemos Zundapp 650 (no manual é recomendado kickar sempre tendo o capacete bem firme na cabeça, pois ela dava um coice tão forte que "a vítima" passava literalmente voando por cima dela...), uma DKW 250cc (iqual àquela do filme do Steve McQueen. A moto é "queixo duro" e não tem amortecedores, apenas molas debaixo do banco e no guidom), uma Husqvarna 125cc (êta bichinha nervosa!!!), uma Cagiva (Harley Davidson italiana que não fede nem cheira) de 125cc e finalmente uma Honda GC 125 que surpreendeu meu pai numa arrancada muito forte, porque ele estava acostumado com aquelas motos lerdas a 2T e de tecnologia antiga, não tinham torque algum. Ele foi arrancar "enrolando o cabo" e quase fica. Mesmo assim, caiu deitado de barriga sobre o tanque...
Hoje não tenho mais moto, e parece que está ficando cada vez mais difícil voltar a ser "motocicleiro": Primeiro, por estar casado (a família toda fica contra) e agora mais recentemente por haver enfartado.
Ainda não posso dirigir, quanto mais "chamar uma moto no braço"...
Minha esposa, quando ainda era minha noiva, tinha carteira de "motociclista dependente".
Eu explico! É que na minha carteira da Amob estava escrito que eu era motociclista do tipo "patrimonial". A dela, do tipo "dependente".