fco
(usa Slackware)
Enviado em 11/08/2007 - 22:26h
Cada caso é um caso...
Em termos de gerenciamento de pacotes o Debian dá um show! Me parece que são mais de 3.000 pacotes disponíveis nos repositórios. Este benefício passa-se para as distros que são derivadas dele (Ubuntu, Kurumin, DreamLinux etc.). Nestas, dá para se instalar (e atualizar) programas de maneira simples: Apt-get e Aptitude (terminal); ou Synaptic (modo gráfico). É claro que a história é mais longa - é preciso, às vezes, por ex., editar a Sources.list para se instalar um determinado programa, mas nada muito complicado.
Já o Red Hat - e seus derivados trabalham com outro tipo de pacotes - o RPM. Sobre estes não tenho muito a dizer pois nunca usei distros RedHat-like. Porém, imagino que a idéia é facilitar as coisas...
Quanto as arquivos para instalação compactados, bem, neste caso, a questão é LER AS INTRUÇÕES. Em geral, o roteiro é mesmo: ./configure, make, make install. Mas nem todos os casos são iguais. É por isso que se precisa ler as instruções. Outra coisa, nem sempre as coisas dão certo. Às vezes seu sistema carece de algo essencial a compilação do programa ou dá algum outro erro qualquer... O legal é que dá para mexer nos scripts e tentar solucionar o problema à sua maneira - pior que dá certo... Usar os arquivos compactados não é a maneira mais fácil de instalar programas mas, na minha opinião, é a mais interessante e é a melhor, porque os pacotes são genéricos (funcionam em qualquer máquina) e quando você compila um programa você o está otimizando para a SUA máquina. Isto não quer dizer que se deva evitar totalmente os pacotes, mas quando se pode dar a preferência, programas compilados são uma boa opção...