Essa insistência do ubuntu em forçar snaps me incomoda muito... O que vocês pensam?

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 31/12/2018 - 01:09h

Pra minha desgraça fui remover alguns programas do sistema que vem em forma de snap, e ao remover, desinstalou tudo, o gdm, o gnome-shell e vários pacotes importantes do sistema e depois se você tenta instalar pelo modo normal pelo repo ele pede pra instalar via snap pra que funcione corretamente.
Se você desativar os serviços relativos ao snapd a gnome store crasha, os snaps deixam de serem atualizados e o core do sistema tá em forma de snap.
Demora muito pra abrir a calculadora, o gnome-logs, o sistema em si!!! E não segue o tema, fica com aquele tema horroroso adwaita e as janelas ficam parecendo windows 95. E isso que chamam de evolução?

Ah, já ia me esquecendo, os serviços do snap (são vários) deixam o boot 28 segundos mais lento. Se desativar os snaps danifica o sistema.

pinduvoz
(usa Debian)

Enviado em 31/12/2018 - 02:11h

Por que não tenta o bom e velho Debian? Acredito que ele ainda não use os tais "snaps" (nem sei bem o que são, mas sendo modernidade, não tem a ver com o Debian).

E uma opinião pessoal: a dupla APT/DEB está há anos fazendo um bom serviço, então por que mudar a forma de instalar programas/pacotes?

E mais uma: fiquei um bom tempo sem testar o Fedora e não tinha o YUM na versão que baixei para testar; mais uma mudança desnecessária, na minha opinião.

pinduvoz
(usa Debian)

Enviado em 31/12/2018 - 02:22h

Fui ver qual é a desses pacotes snap e me deparei com isso:

https://www.ubuntuiniciantes.com.br/2016/10/o-que-sao-os-pacotes-snappy.html

Pelo que entendi, pacotes snap trazem as suas dependências, tal e qual se faz no Windows. A vantagem é que ninguém vai precisar ficar preocupado com dependências; a desvantagem é que você vai ter um monte de arquivos repetidos no seu computador, tal e qual ocorre no Windows, mais uma vez.

Se realmente fosse assim o funcionamento, os problemas que você relatou -- pacotes desinstalando partes essenciais do seu sistema quando removidos -- não deveriam ocorrer. Tem alguma coisa muito errada na prática, embora a teoria seja convincente.

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 31/12/2018 - 08:22h

Uso Ubuntu mas não uso snaps. Nunca usei. Não vi vantagens por enquanto.
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Itautec-w7535 (Ci3-2310M + 4 GB/RAM + 120 GB/SSD + Intel HD 3000)

pylm
(usa Gentoo)

Enviado em 31/12/2018 - 10:27h

Problema é que snaps são como ISOs que você monta num diretório pra acessar o conteúdo, daí são lentos pra abrir, não respeitam as configurações de sistema (pois estão "por fora") e ainda ocupam mais espaço.
Canonical botou algumas coisas em snap no 18.04 por padrão veja só:

https://www.vivaolinux.com.br/topico/UbuntuBR/Ubuntu-1804-vem-com-programas-instalados-em-snap-por-p...

Mas suponho q tenham feito isso pois seria o modo mais fácil de manter o Gnome 3.26 que ainda tinha suporte a ícones no desktop.

pbonfanti
(usa Debian)

Enviado em 31/12/2018 - 10:39h

Não uso snaps e se o ubuntu aporrinhar , no proximo upgrade vou instalar debian.

BiaMonteiro
(usa Arch Linux)

Enviado em 31/12/2018 - 13:15h

Ao longo dos últimos anos, o Canonical Ubuntu vem recebendo vários recursos frívolos e péssimos, como os pacotes Snaps. Esse modelo de empacotamento não condiz com o Linux nem com o Unix. Trazer pacotes repetidos é uma ideia macabra, e o pior é forçar o usuário a tanto, conforme você relatou que pacotes importantes do sistema foram desinstalados.

Fico cada vez mais decepcionada com o sistema.

FurretUber
(usa Ubuntu)

Enviado em 31/12/2018 - 13:48h

A Canonical está bastante agressiva em estimular os usuários a utilizarem pacotes snap. Snaps não são toda essa desgraça que se diz: o fato de ser possível empacotar um programa com todas as suas dependências tem um grande apelo. Mas a abordagem não está adequada, na minha opinião.

Eu uso alguns pacotes snap: LXD, Micro e ponysay (hehe). O snap do Micro é empacotado pelo próprio desenvolvedor e nunca deu problema para mim. Ponysay é super simples e foi revisado uma única vez, funciona.

O snap do LXD é onde se pode ver o maior perigo. Enquanto o pacote deb mais recente tem a versão 3.0, o pacote snap já está na 3.8. Eu já enfrentei regressões com o snap do LXD, onde ele causava problemas ao ligar o computador e ao desligar o computador. Além disso, vejam esse pacote deb: https://packages.ubuntu.com/cosmic/lxd Para mim isso é um exagero e não acho que deveria ser feito assim. Isso é demais.

A idea dos pacotes snap definitivamente não é ruim. A abordagem de pressionar tanto, fazer debs se transformarem em snaps, atualizar automaticamente sem aviso e surgirem pacotes novos instalados do nada é agressiva demais e cria uma imagem muito negativa, e com razão, para o projeto.

lainion
(usa Void Linux)

Enviado em 31/12/2018 - 13:52h

Apenas esqueça que o ubuntu+gnome existe.
lembro que o ubuntu era o 'debian para humanos' mas hoje o debian está bem fácil de instalar/manter. Instale o debian e seja feliz.

BiaMonteiro
(usa Arch Linux)

Enviado em 31/12/2018 - 15:19h

Uma distribuição bem fácil que merece ser mais reconhecida que o Ubuntu é o Manjaro Linux.
Bem out of the box! Adorei testar esse sistema.

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 01/01/2019 - 18:13h

Pra mim e so futuro mesmo... e bom que acaba com essa fragmentaçao de pacotes e facilita a instalaçao

GabrielMS86
(usa Arch Linux)

Enviado em 04/01/2019 - 10:09h

Na minha opinião uma das maiores vantagens do mundo Linux é o compartilhamento de dependências. Ora, não vejo sentido algum duplicar pacotes de forma a desperdiçar espaço em disco e tornar aplicações muito mais inchadas apenas por este motivo.
E pra quem gosta de softwares sempre atualizados, no Linux sempre tem a opção de usar uma distribuição bleeding edge, rolling release.
Enfim, não vejo muito sentido em usar snaps e nem flatpaks. Enquanto puder usar o modelo tradicional de empacotamento das distros eu vou permanecer com ele.
Agora se está tendo essa postura da Canonical de forçar o uso desses snaps pra mim é um ponto extremamente negativo e que com certeza vai me manter - ainda mais - longe do Ubuntu.