Este artigo tem por objetivo investigar as qualidades e facilidades do uso da interface do sistema operacional Linux nas suas mais diversas distribuições. Tomando por base os padrões de análise científica de IHC (Interface Homem-Computador), tendo como o foco principal sua usabilidade e intuitividade.
Distribuições e Interfaces do sistema operacional Linux
Pelo mesmo motivo que existem várias marcas de carros, ou modelo de calçados, existem também várias distribuições do sistema operacional Linux. O que para uma pessoa é essencial em um sistema operacional para outra não é tão importante assim, depende da necessidade de cada individuo. Mesmo que houvesse somente um modelo de carro, cuja maior mudança a ser feita seria a alteração na sua cor, será que isto seria o bastante? Provavelmente não, pois os seres humanos diferenciam-se em necessidades crescentes e ilimitadas.
A possibilidade de personalização no Linux é grande, sendo possível modificar totalmente seu ambiente como cores, tamanhos, posições dos botões, ação no clique do mouse, teclas combinatórias e muitos outros recursos.
Com esta liberdade, a variedade de distribuições cresceu muito, cada uma delas tendo como foco necessidades específicas de diversos tipos de usuários de computadores, como ambientes educacionais, escritórios, grandes empresas, desenvolvedores de softwares, ou até mesmo, estúdios de TV.
O que as torna diferentes umas das outras é a forma como essas distribuições organizam os softwares instalados, como são desenvolvidas, e os objetivos de cada uma.
Portanto, uma de suas grandes vantagens é a questão da personalização, adequação e flexibilidade de uso, uma vez que suas janelas, botões, ícones, entre outras características, são totalmente passíveis de modificações e adaptações. Isto o torna mais atrativo para as pessoas, indo de encontro a uma das maiores necessidades humanas, a individualização, ou seja, a satisfação de necessidades e desejos pessoais.
Segundo Silveira (2001), para que uma interface adquira status de usabilidade, ela deve ser simples, lógica e intuitiva, baseada no conhecimento de mundo do usuário, flexível ao ponto de ser usual tanto para iniciantes quanto experts, respeitando as divergências culturais e regionais de cada País.
Como conseqüência das análises realizadas em nossa pesquisa, pode-se comprovar que as interfaces do sistema operacional Linux atingiram um excelente nível de usabilidade, visto serem as mesmas amplamente flexíveis, adaptáveis e intuitivas, possibilitando recursos infinitos, com relação à personalização de botões ícones, menus, além da possibilidade de adaptar as mensagens de erro à linguagem regional e perceptiva do mundo real.
[2] Comentário enviado por removido em 19/04/2006 - 09:04h
É um bom artigo, mas não gostei de alguns pontos, como:
- Faltou isso no texto: "Deve-se utilizar a linguagem do usuário, isto é, os diálogos devem ser expressos claramente em palavras, expressões e conceitos familiares à comunidade de usuários."
- Quais foram as 20 distribuições utilizadas? Não concordo no ponto que fala que as distribuições linux são como marcas de carro. Na verdades, as distros são como um carro do mesmo modelo, que tem o mesmo chassis, mas com a personalização, diferente. Mesmo que um seja automatico, e outro tenha câmbio manual, ambos tem o mesmo chassis. Não acredito nisso de distro que funciona melhor com certas pessoas. No caso de um usuário final, que não vai instalar nem configurar o sistema, o que vale é o profissional que fará a instalação, e não a distro. Acho que a facilidade de uso em um sistema gentoo bem configurado é igual a facilidade do kurumin.
- Não citou em nenhum momento interfaces graficas, como KDE, GNOME, nem temas, ou aplicativos visuais, como o Karamba. Assim tratou uma distro linux, como um SO fechado, e não como algo personalizavel. Os usuarios nao gostaram do kurumin, e sim, do KDE, que é a interface grafica padrão do kurumin. Se colocasse o GNOME com as mesmas personalizações, no kurumin, teria resultados diferentes.
Acredito que o maior problema na migração de windows para linux, é que funciona assim:
O usuário passa a vida inteira levando seu PC a uma assistencia, quando ele aprende a instalar o windows, conhece o linux, e já quer instalar, configurar, e saber tudo do sistema. Claro que vai ser dificil. Ele levou anos para aprender sobre o Windows, logicamente, ele não aprenderá linux em alguns dias. Mas, lado a lado, dois computadores, com windows e linux, respectivamente, bem configurados. Tenho certeza que um linux não irá perder em nada, para o Windows.
Bom, acho que escrevi demais, e meu comentário se tornou cansativo. Parabéns pelo artigo, nunca tinha pensado no Linux por este lado, o que eu disse, não é bem uma critica, e sim um ponto de vista diferente.
Ahh, estou até agora procurando a figura 08, hehehe.
[3] Comentário enviado por fiellinux em 19/04/2006 - 09:45h
Faço sistemas de informação , e já estudei e fiz projetos sobre IHC ...
se eu puder ajudar estarei a disposição . Já tinha pensado nisso e comentado com alguns amigos , mas até então tudo era só pensamento ... Agora que virou realidade estou a disposição ...
[4] Comentário enviado por teovictor em 19/04/2006 - 11:45h
Primeiramente, parabéns pela iniciativa e pelo artigo. Entretanto, há algumas coisas para considerar. Foi escrito:
"A possibilidade de personalização no Linux é grande, sendo possível modificar totalmente seu ambiente como cores, tamanhos, posições dos botões, ação no clique do mouse, teclas combinatórias e muitos outros recursos."
Isso é verdade, mas é preciso lembrar que o que você pretendia analisar era a GUI. E para analisar a GUI deveria preferencialmente, ao invés de focar o Linux, ter focado ambientes desktop, como Gnome, KDE ou XFCE, ou até mesmo gerenciadores de janelas, como Fluxbox e Windowmaker, pois os ícones e atalhos (que era do que tratava uma das perguntas da pesquisa) mudam em um mesmo sistema de acordo com o ambiente desktop, ou até mesmo entre gerenciadores de arquivo em um mesmo ambiente. Tudo bem, 56% consideram os ícones e atalhos satisfatórios no Kurumin, mas no Kurumin com KDE, com Gnome ou com Fluxbox? Usando Konqueror, Nautilus ou ROX-Filer?
O que quero dizer é o seguinte: para analisar a GUI em um sistema Linux deve se analisar o ambiente desktop. Contudo, entendo que sua, de certa forma, abstração desse problema, no caso, foi em um ponto válida, uma vez que o usuário não faz distinção destas coisas, e a análise da configuração padrão de uma distribuição parece coerente.
[5] Comentário enviado por DooM em 19/04/2006 - 11:59h
Parabés pelo artigo.
Apesar de academico, a publicação desse artigo mostra que a cada dia mais os artigos aqui no VOL ficam muito mais técnicos, didaticos e com a impressão de que cada autor de um artigo teve a preocupação de ser não só um tecnico mas tambem um jornalista no momento da redação.
Quanto mais artigos como esse mais conceituado torna-se o VOL.
Tecnicamente, concordo com o pessoal acima, sei que para o usuario iniciante é tudo uma coisa só mas do ponto de vista técnico o artigo deveria ser centrado mais para as interfaces gráficas disponiveis. Por exemplo, ao invés de sugerir que o Kurumin é a melhor distribuição para o usuario desktop, na minha opinião deveria ser dito que o KDE customizado por brasileiros instalado no Kurumim foi eleito o padrão da pesquisa.
Espero ver mais artigos como esse, parabens.
[6] Comentário enviado por jllitvay em 19/04/2006 - 14:03h
Faço meus os comentários referentes a avaliação linux x KDE x Kurumin. Destacar que a avaliação de usabilidade foi realizada usando a interface KDE e que diversas distribuições também a utilizam é de se considerar.
Mas não se engane, achei o artigo excelente. Será publicado???
Nota 10.
[7] Comentário enviado por removido em 19/04/2006 - 16:26h
Caro amigo,
O seu artigo está totalmente equivocado!
Linux, em sí, é apenas um núcleo: um programa de computador capaz de gerenciar os recursos físicos (hardware) das máquinas, bem como organizar a execução de outros programas como editores de texto, players de mp3 e, também, as interfaces gráficas que você erroneamente julgou fazerem parte do "Linux".
Está para nascer o super-dotado capaz de se comunicar diretamente e de forma eficaz com o Linux! Os mais bem preparados, comunicam-se com um shell (a exemplo do bash) e este, por sua vez, com o Linux.
O que foi analisado no seu trabalho foram softwares que nada tem a ver com LINUX e, portanto, poderiam ser utilizados com qualquer outro núcleo: HURD, OpenSolaris, FreeBSD, ou mesmo o Windows!
Recomendo uma pesquisa maior, que investigue o que realmente é Linux, o que é um shell, o que é um servidor gráfico, o que é um gerenciador de janelas e o que é um ambiente de trabalho. Depois disso, você será capaz de elelaborar um trabalho muito melhor.
Mesmo assim, alogio a sua iniciativa de pesquisar o mundo livre.
[8] Comentário enviado por removido em 19/04/2006 - 17:43h
Esse artigo foi publicado em algum congresso ? Se sim, qual ?
Nunca "ouvi" sobre um congresso acadêmico (ou mesmo revista) que tenha esse escopo !
Ele tem a forma de que foi preparado para essa finalidade !
[9] Comentário enviado por gnu em 19/04/2006 - 21:21h
O artigo até que tá bom. Mas a salada feita com os conceitos foi muito grande. Como todos já disseram, Linux e Interface Gráfica são coisas bem distintas. Além disso, se embaralhou em muitos conceitos. Por exemplo, na seção de "avaliação da interface do sistema operacional", existem erros que saltam aos olhos na redação das questões que amparam os gráficos. Por exemplo, no gráfico 08, se confunde aplicativos com sistema, no gráfico 07, acredito que "interface Linux" não seria o termo apropriado, no gráfico 05, não acredito que o Open Office seja disponibilizado pelo Linux.. (heeheeh). Mas enfim, são pequenas coisas, que a bem da verdade não são tão pequenas assim. Mas acredito que a intenção foi muito boa, e fica aqui meu incentivo para que você publique mais artigos aqui no vol, que com pequenos cuidados e lapidações que vc com certeza aprenderá a fazer com a prática, ficarão ótimos.
[10] Comentário enviado por menk em 24/04/2006 - 11:48h
Olá pessoal descupe não responder aos comentários estava no fisl 7.0 mas responderei agora. Inicialmente Dedraks este artigo foi meu trabalho de conclusão de curso de Graduação. blza se quiser eu t passo ele por completo flzz
[11] Comentário enviado por menk em 24/04/2006 - 11:54h
Olá fdettoni sobre suas colocações respondo o seguinte, quando fiz as comparações de distribuição eu comparei-as sem fazer nenhuma alteração do jeito que a mesma foi criada, por ex.: com o trabalho cheguei a conclusao que o Kurumin é a que melhor atende aos usuarios finais mas eu nao alterei nada na distro, digamos que ela é "virgem" :-p entende.
Sobre o Karamba eu nao entrei no mérito já que para um usuario final o mesmo nao tem nenhuma utilidade, ja que um usuario nao vai entender nada dos graficos mostrados pelo mesmo.
e finalmente volto a falar, eu avaliei a interface no modo como ela foi disponibilizada .ISO sem alterações. tenho noção que a mesma pode ser alterada e personalizada mas eu avaliei conforme ela é.
[13] Comentário enviado por menk em 24/04/2006 - 11:58h
Valeu teovictor pelos comentários, eu tinha pensado nisto mas o problema é que eu apresentei este artigo para uma banca de professores que só conheciam até entao o Windows. e para deixar mais "simples" coloquei o SO como um só, mas lembro de que enviei apenas um condensado da minha monografia se quiser conhece-la por completo entre em contato comigo eu t passo ela por completo blzz
flzz
[14] Comentário enviado por menk em 24/04/2006 - 12:02h
Obrigado DooM
Vale a pena lembrar de que o Kurumin tem varios adicionais rodando em cima do KDE como botoes de pass-a-passo ex. o de instalação do sistema, botões de aviso, mensagens etc. é isso o que o torna diferente mas você está certo o KDE nãopo de ficar sem o mérito ja que o mesmo é simples, lógico e intuitivo. Agradecido novamente
[15] Comentário enviado por menk em 24/04/2006 - 12:11h
Olá Piero
sobre essa afirmação ""Linux, em sí, é apenas um núcleo: um programa de computador capaz de gerenciar os recursos físicos (hardware) das máquinas, bem como organizar a execução de outros programas como editores de texto, players de mp3 e, também, as interfaces gráficas que você erroneamente julgou fazerem parte do "Linux".""
NA VERDADE ISTO QUE VOCÊ JUGA É O KERNEL DO LINUX. E É DICIL DISTINGUIR O QUE É OU O QUE NAO É LINUX PQ SE FOSSE REALMENTE DAR UM NOME PRA LINUX ELE DEVERIA SER GNU/LINUX/BROFFICE/FIREFOX/AMAROK/AMSN...E POR AI VAI
ENTENDE PQ É MUITA GENTE CONTRIBUINDO COM O MESMO PROPOSITO EU TENTEI COLOCAR DA FORMA MAIS SIMPLES POSSIVEL JÁ QUE APRESENTEI A MONOGRAFIA PARA UMA BANCA LEIGA E NAO QUIS COMPLICAR MUITO
Está para nascer o super-dotado capaz de se comunicar diretamente e de forma eficaz com o Linux! Os mais bem preparados, comunicam-se com um shell (a exemplo do bash) e este, por sua vez, com o Linux.
NÃO ENTENDI???
O que foi analisado no seu trabalho foram softwares que nada tem a ver com LINUX e, portanto, poderiam ser utilizados com qualquer outro núcleo: HURD, OpenSolaris, FreeBSD, ou mesmo o Windows!
TB NAO ENTENDI. JA QUE NAO ERA ESTE O MEU PROPOSITO E SIM AS INTERFACES
Recomendo uma pesquisa maior, que investigue o que realmente é Linux, o que é um shell, o que é um servidor gráfico, o que é um gerenciador de janelas e o que é um ambiente de trabalho. Depois disso, você será capaz de elelaborar um trabalho muito melhor.
NOVAMENTE REPITO MEU OBJETIVO ERA A INTERFACE COMO ERA UMA MONOGRAFIA É PRECISO FOCAR E MUITO PORQUE SENAO VC ACABA ULTRAPASSANDO OS LIMITES E CHEGANDO A CONCLUSAO ALGUMA.
Mesmo assim, alogio a sua iniciativa de pesquisar o mundo livre.