Comunicações via satélite

Este artigo descreve o sistema de transmissão via satélite e algumas de suas características. Aborda a situação brasileira e comenta os principais benefícios e serviços.

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Por: Dornelles Vissotto Junior em 06/09/2006


Introdução



A comunicação via satélite tornou-se, desde a sua criação, a maior evolução do homem no quesito comunicação. Através da comunicação via satélite foram possíveis vários progressos, dentre eles e com destaque a área das geociências, as telecomunicações e o transporte aéreo. Isto melhorou substancialmente a segurança e o desenvolvimento mundial.

Com o avanço das tecnologias em microinformática, o satélite passou a ser também o mais importante meio de transmissão de dados, podendo interligar qualquer parte do mundo em tempo quase real. Este artigo aborda, de forma simplificada, qual é a operação básica para satélites no Brasil.

Definições básicas


Os satélites de comunicação são na sua grande maioria do tipo Geoestacionários.

São assim denominados por serem colocados em uma órbita, por exemplo sobre o equador, de tal forma que o satélite tenha um período de rotação igual ao do nosso planeta Terra, ou seja, 24 horas. Com isso a velocidade angular de rotação do satélite se iguala à da Terra e tudo se passa como se o satélite estivesse parado no espaço em relação a um observador na Terra.

Para que um satélite entre em órbita é necessário que atinja uma velocidade de pelo menos 28.800 Km/h. Com essa velocidade, se posicionarmos o satélite a 36.000 Km de altitude, acima do equador, ele ficará numa órbita geoestacionária.

A União Internacional de Telecomunicações (UIT) dividiu o espaço geoestacionário em 180 posições orbitais, cada uma separada da outra de um ângulo de 2°. O Brasil pleiteou 19 posições orbitais junto à UIT. Destas, atualmente sete se encontram designadas para uso dos operadores brasileiros (Star One, Loral e Hispasat).

O satélite, do ponto de vista de transmissão, é uma simples estação repetidora dos sinais recebidos da Terra que são detectados, deslocados em freqüência, amplificados e retransmitidos de volta à Terra. Um satélite típico é composto de uma parte comum ("bus") onde se encontram as baterias, painéis solares, circuitos de telemetria e a parte de propulsão. Além do "bus" temos a carga útil ("payload") composta essencialmente dos circuitos repetidores, denominados "transponders".

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Páginas do artigo
   1. Introdução
   2. Freqüências de funcionamento
   3. Características da transmissão
   4. Arquitetura e topologia
   5. Componentes
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Comentários
[1] Comentário enviado por FelipeAbella em 07/09/2006 - 08:21h

Muito Interessante.

[2] Comentário enviado por coffnix em 08/09/2006 - 09:01h

opa....

parabéns pelo excelente artigo.
Faço Engenharia Eletrônica e de Telecomunicação e vi que tá tudo coerente.....

té mais e me passa seu icq, jabber ou msn

[3] Comentário enviado por igorbalves em 08/09/2006 - 09:45h

Parabéns pelo artigo.. :)

[4] Comentário enviado por JefersonLopes em 08/09/2006 - 11:43h

Muito interessante o artigo. Um tempo atras me interessei em estudar e aprender um pouco sobre Satélites e GRPS e percebi muitas possibilidades com está técnologia. O artigo está muito bom.

Parabéns!

[5] Comentário enviado por rootkit em 09/09/2006 - 04:14h

Trabalho atualmente em Angola, e provemos acessos para bancos e mineradoras em províncias do interior do país com VSAT, mas ficou a dúvida: a topologia em estrela que você aborda seria o que normalmente chamamos de "partial-mesh" ?

Aqui temos dois hubs com antenas de 7,20m, um C e um Ku, mas a nossa tendência (contrariando a tendência brasileira) é migrar tudo de Ku para C.

No mais, parabéns pelo artigo :)

[6] Comentário enviado por fabiobarby em 10/09/2006 - 00:54h

gostei do artigo...

mto interessante mesmo, desmistifica essa tecnologia que só tende a crescer...

como nosso amigo rootkit, que esta na Angola, tantos outros lugares remotos podem usufruir dessa opçao de comunicaçao, agora me passa pela cabeça como seria bom isso para escolas que estao longes do alcance de uma antena de Rádio, digo isso, porque aqui no Paraná a Celepar está desenvolvendo um projeto, que visa integrar os sistemas de todas as escolas estaduais... uma pena q a realidade financeira nao contribui mto para isso...

[7] Comentário enviado por komodo em 12/09/2006 - 12:48h

Opa, dvisotto.

Gostei do artigo.

Ultimamente tenho lido bastante coisa sobre satélites (quero ajustar o apontamento da antena de casa). Nessas minhas pesquisas li sobre os satélites que informam condições ambientais do planeta de tempos em tempos, fica minha sugestão para um próximo artigo seu, sobre o tema.
O que isso tem a ver com GNU/Linux? (alguem pode perguntar). Muitos softwares que geram as imagens captadas e fazem o tratamento são disponibilizados sobre a GPL o que é super interessante para o mundo do software livre em suas pesquisas.

[]'

Silésio Gabriel

[8] Comentário enviado por fabricioigor em 03/08/2007 - 19:56h

Ola eu tenho uma duvida existe a possibilidade de fazer um enlace de longa distancia usando satelite mas sem precisar pagar uma operadora ou hub, Ex: uma antena em portugal e outra aqui no brasil, em portugal acessaria um computador com um sistema instalado no brasil

[9] Comentário enviado por dianabrito em 26/11/2008 - 14:59h

Muito vago, mas de íngrime importância.

[10] Comentário enviado por gnld em 27/02/2013 - 16:19h

Sugiro que indique a fonte deste artigo: http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialsatcom/default.asp


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