Comunicações via satélite

Este artigo descreve o sistema de transmissão via satélite e algumas de suas características. Aborda a situação brasileira e comenta os principais benefícios e serviços.

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Por: Dornelles Vissotto Junior em 06/09/2006


Componentes



Uma estação VSAT é composta de duas unidades físicas distintas, a Unidade Externa (ODU - "outdoor unit") e a Unidade Interna (IDU - "indoor unit").

Na ODU fica a antena, alimentador e a parte de RF, o transmissor e o receptor propriamente dito.

Na IDU fica toda a parte de banda básica, constituída essencialmente do modem. A IDU se conecta à ODU por meio de cabos coaxiais onde a transmissão é feita a nível de frequência intermediária (FI), geralmente na faixa de 2 GHz. A distância máxima que a ODU pode ficar da IDU varia de 50 a 100 metros.

Alocação de canais


Para que uma estação VSAT se comunique é necessário que à mesma esteja associado um canal de RF. Essa associação pode ser permanente ou por demanda, variando dinamicamente.

Quando a associação é permanente existe um canal fixo para cada VSAT e temos o método de alocação PAMA ("Permanent Assignment Multiple Acess") ou acesso múltiplo com alocação permanente.

Quando a alocação é dinâmica existe um "pool" de canais administrados pela estação "hub" do qual são alocados os canais para cada VSAT na medida em que sejam solicitados e para o qual são liberados ao término do uso. Neste caso temos o método de alocação DAMA ("Demand Assignment Multiple Access") ou acesso múltiplo com alocação por demanda.

Métodos de acesso

  • TDMA ("Time Division Multiple Acess") ou acesso múltiplo por divisão de tempo, no qual a cada canal está associado um intervalo de tempo que se repete periodicamente;
  • FDMA ("Frequency Division Multiple Access") ou acesso múltiplo por divisão de frequência, no qual a cada canal está associada uma frequência;
  • FTDMA ("Frequency Time Division Multiple Access") ou acesso múltiplo por divisão de frequência e tempo, que é uma combinação dos dois anteriores, onde cada canal está associado um par ordenado de frequência e intervalo de tempo;
  • CDMA ("Code Division Multiple Access") ou acesso múltiplo por divisão de código, que utiliza a técnica de espalhamento espectral ("spread spectrum") onde a cada canal está associado um código, que é a chave de decodificação daquele canal.

Conclusões


Com o avanço da tecnologia em comunicações, principalmente a celular, o uso de satélites como meio de comunicação tem se tornado uma tônica mundial.

No entanto, o custo para a utilização de canais satélites ainda é muito cara para a comunicação de dados. É um recurso estável e bem dominado pelo mercado.

Como alternativa para comunicação de dados em baixo volume podemos contar com a tecnologia GPRS, que é a mesma comunicação de dados utilizada pela telefonia celular. Neste caso, o custo maior é a aquisição de um aparelho modem celular.


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Páginas do artigo
   1. Introdução
   2. Freqüências de funcionamento
   3. Características da transmissão
   4. Arquitetura e topologia
   5. Componentes
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Comentários
[1] Comentário enviado por FelipeAbella em 07/09/2006 - 08:21h

Muito Interessante.

[2] Comentário enviado por coffnix em 08/09/2006 - 09:01h

opa....

parabéns pelo excelente artigo.
Faço Engenharia Eletrônica e de Telecomunicação e vi que tá tudo coerente.....

té mais e me passa seu icq, jabber ou msn

[3] Comentário enviado por igorbalves em 08/09/2006 - 09:45h

Parabéns pelo artigo.. :)

[4] Comentário enviado por JefersonLopes em 08/09/2006 - 11:43h

Muito interessante o artigo. Um tempo atras me interessei em estudar e aprender um pouco sobre Satélites e GRPS e percebi muitas possibilidades com está técnologia. O artigo está muito bom.

Parabéns!

[5] Comentário enviado por rootkit em 09/09/2006 - 04:14h

Trabalho atualmente em Angola, e provemos acessos para bancos e mineradoras em províncias do interior do país com VSAT, mas ficou a dúvida: a topologia em estrela que você aborda seria o que normalmente chamamos de "partial-mesh" ?

Aqui temos dois hubs com antenas de 7,20m, um C e um Ku, mas a nossa tendência (contrariando a tendência brasileira) é migrar tudo de Ku para C.

No mais, parabéns pelo artigo :)

[6] Comentário enviado por fabiobarby em 10/09/2006 - 00:54h

gostei do artigo...

mto interessante mesmo, desmistifica essa tecnologia que só tende a crescer...

como nosso amigo rootkit, que esta na Angola, tantos outros lugares remotos podem usufruir dessa opçao de comunicaçao, agora me passa pela cabeça como seria bom isso para escolas que estao longes do alcance de uma antena de Rádio, digo isso, porque aqui no Paraná a Celepar está desenvolvendo um projeto, que visa integrar os sistemas de todas as escolas estaduais... uma pena q a realidade financeira nao contribui mto para isso...

[7] Comentário enviado por komodo em 12/09/2006 - 12:48h

Opa, dvisotto.

Gostei do artigo.

Ultimamente tenho lido bastante coisa sobre satélites (quero ajustar o apontamento da antena de casa). Nessas minhas pesquisas li sobre os satélites que informam condições ambientais do planeta de tempos em tempos, fica minha sugestão para um próximo artigo seu, sobre o tema.
O que isso tem a ver com GNU/Linux? (alguem pode perguntar). Muitos softwares que geram as imagens captadas e fazem o tratamento são disponibilizados sobre a GPL o que é super interessante para o mundo do software livre em suas pesquisas.

[]'

Silésio Gabriel

[8] Comentário enviado por fabricioigor em 03/08/2007 - 19:56h

Ola eu tenho uma duvida existe a possibilidade de fazer um enlace de longa distancia usando satelite mas sem precisar pagar uma operadora ou hub, Ex: uma antena em portugal e outra aqui no brasil, em portugal acessaria um computador com um sistema instalado no brasil

[9] Comentário enviado por dianabrito em 26/11/2008 - 14:59h

Muito vago, mas de íngrime importância.

[10] Comentário enviado por gnld em 27/02/2013 - 16:19h

Sugiro que indique a fonte deste artigo: http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialsatcom/default.asp


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