Formatos de áudio sem perda sonora (lossless)

Muita gente não sabe, mas os MP3s e OGGs da vida têm perda sonora, ou seja, não são totalmente fiéis à gravação original. Este artigo propõe-se a apresentar algumas das características dos formatos sem perda sonora (lossless), falar de seus usos e elencar alguns links para referência posterior.

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Por: Gabriel Vicente França em 28/04/2005


Vantagens



Além da fidelidade à matriz sonora, os formatos lossless apresentam qualidades superiores em relação aos lossy por serem livres, o que significa que estão em constante atualização e pelo fato de, em geral, seus usuários serem fervorosamente contrários à pirataria, sendo altamente improvável que você encontre o novo disco da Britney Spears em SHN por aí, mas que tenha a chance de se deparar com uma gravação ao vivo de alguma banda promissora e interessante.

Não cabe aqui discutir se o compartilhamento de músicas pela internet é uma prática que ajuda ou atrapalha o artista, mas sim que há a possibilidade de um artista querer disponibilizar sua música pela rede sem que existam perdas de qualidade para o fã que vai baixar e gravar um cdzinho.

Aliado à filosofia do software livre, este é um dos instrumentos de popularização de música de qualidade e de utilização da internet de forma benéfica e sem prejuízos.

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Páginas do artigo
   1. Introdução
   2. Usos
   3. Formatos
   4. Vantagens
   5. Instalação
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Comentários
[1] Comentário enviado por msmaximo em 28/04/2005 - 08:55h

Olá Gabriel,

Parabéns pelo artigo! Não conhecia esse formato.
Um abraço.

[2] Comentário enviado por removido em 28/04/2005 - 09:01h

Ótimo artigo! Não conhecia nenhum desses formatos, foram poucas linhas, mas todas esclarecedoras!

[3] Comentário enviado por birilo em 28/04/2005 - 09:19h

A um certo tempo escrevi um seminário sobre compactação de arquivos, e uma parte dele era sobre lossy e lossyless

Um complemento:

A compactação de arquivos funciona da seguinte maneira: Substituir padrões de sequências de bits repetidas por uma padrão menor:

Exemplo: aaaaaaaabbbbbaaaaaaaa poderia ser transcrita em: 8a4b8a

Mas o que acontece é que em arquivos multimidia isso não é muito viável, pois não existe padrões longos em suas sequências de bits. Então a compactação corresponde em remover alguns bits da sequência para que esses padrões sejam encontrados. Ou seja, quanto mais bit removidos, é maior a compactação e menor a qualidade.

Cheguei a conclusão que a compactação com perdas (lossy) é viável visto que a diferença de tamanho de um arquivo (lossy) de boa qualidade e um lossyless é muito grande (certa de 10 vezes)..

Bom, só um complemento...

é isso...

[]'s
Danilo

[4] Comentário enviado por davidsonpaulo em 28/04/2005 - 10:54h

Grande Grabriel!

Gostei de conhecer esses formatos! Eu, particularmente, consigo detectar qualquer alteração provocada pela conversão de um áudio para formatos com perda, e detesto quanado acabo tendo que ouvir uma música em 128 kbps por não conseguir achá-la em outro formato.

Mas, como na maioria das vezes a qualidade de som é um fator importante, aqui vai a recomendação:

Usem Ogg Vorbis, nível de qualidade 6 (VBR 192 Kbps). O som será limpo, e as perdas serão indetectáveis para a maioria das pessoas. Para as que têm ouvido especial (e bastante espaço no HD) a dica do Gabriel veio em ótima hora.

Valeu, Gabriel!

Abraços,

Davidson

[5] Comentário enviado por langrisser em 28/04/2005 - 16:33h

Vai de cada um. Tenho um amigo que só pega/ripa música em 320 kbps. Não é por nada, mas minhas caixas acúsitcas do computador não são tão boas assim para tamanha qualidade. Sinceramente, só vou achar o som ruim se ouví-lo em uma mesa de 20 mil reais, ou um som de 7 mil. Fora isso, não vejo problema algum no ogg 128 vbr. É aquele negoço, pra quem mexe com música, eles nem compactam. Para mim ( e quantidade massiva de pessoas usiárias dos kazaa, soulseek e tantos outros p2p), 128 é o melhor custo/benefício (no padrão mp3).

Isso sem contar os inúmeros tocadores de mp3 no mercado. micro-systems, ipods, etc. que, quando muito, lêem mp3 E wma. Os outros... nem sinal. A compatibilidade do mp3 e o lobby do wma faz com que os outros tipos de compressão sejam ignorados. Quem se lembra do vqf? Era excelente. A Yamaha parou a sua pesquisa faz mais de 2 anos.

Não estou criticando os programas que melhoram a compressão. Eles têm a sua função em transmissões via internet, celular etc. Um grande mercado. Mas pelos próximos anos, não vou nem pensar em reconverter minhas mp3 para SHN.

[6] Comentário enviado por agk em 28/04/2005 - 21:51h

Parabéns pelo artigo, isso realmente é uma novidade para mim.
Esses padrões não podem ser comparados ao formato wav que também é 10x maior que o mp3?
Só uma colocação quanto ao comentário do langrisser: você diz que nos próximos anos você não vai nem pensar em "reconverter" suas mp3 para SHN, meu colega, eu acho que isso não é possível, pois quando você converte para mp3 você já perde alguns bits do arquivo e não pode voltar ele exatamente como era o original, por favor me corrijam se eu estiver errado.

[7] Comentário enviado por birilo em 29/04/2005 - 08:47h

Correto agk, pequenas perdas de qualidade não é possível voltar atrás... Uma vez comprimido em mp3, fizeram lozzy (perda) de dados, não é possível voltar atrás. Isso para pequenas variações né.... Agora, usando uns SW + complexo, vc consegue pegar uma mp3 lazarenta de ruim e transformar numa mp3 ruim... rs rs rs rs...

Agora, quando aos WAV, me foi perguntado a msm coisa e eu não pude responder com certeza. Oq eu fiz foi verificar no meu windows que os WAV podem ter alguns tipos de compactação (padrão do windows). Agora, se são lossy ou lossyless eu naum consegui descobrir...

Mas é isso...

Abraços

[8] Comentário enviado por Century_Child em 30/04/2005 - 02:04h

interessante, embora eu não consiga notar a diferença nem mesmo entre 128 e 192kbps (mas abaixo disso é bastante notável), tenho bastante coisa ripada em 256kbps MP3 mas é preciosismo meu mesmo.


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