Neste artigo pretendo mostrar como implementar um servidor de terminais leves no Debian. Um serviço que permite que você tenha vários terminais pendurados numa única máquina, que fica responsável por todos os aplicativos e arquivos.
Partiremos agora para configuração do terminal service, que é feita
dentro do arquivo /opt/ltsp/i386/etc/lts.conf. Existe uma
série de opções que podem ser usadas, vou mostrar aqui as mais
comuns. No arquivo /usr/share/doc/ltsp-core-i386/lts.conf.readme.gz
você encontrará as informações sobre cada uma delas.
RUNLEVEL - nível de execução do terminal, que pode ser de 3
(abre um console na estação), 4 (abre uma sessão telnet para o
servidor) ou 5 (ambiente gráfico);
SERVER - O IP do servidor, na verdade você pode ter servidores
para vários serviços disponibilizados para os terminais, como
o servidor telnet e de logs diferentes, caso eles não sejam
especificados, o server indicado nessa opção será usado;
XSERVER - servidor X que o cliente usará, você pode colocar
aqui valores como SIS, VESA e outros, ou deixar auto para
tentar automaticamente a escolha do driver da placa, se
estiver usando um pacote como o ltsp-x-xserver-svga-3.3.6-i386,
use XF86_SVGA.
USE_NFS_SWAP - usar ou não um arquivo swap criado no server, valores Y ou N;
SWAPFILE_SIZE - tamanho do arquivo swap, valores como 128M;
X_MODE_0 - resolução do cliente, valores como "1024x768", "800x600";
X_COLOR_DEPTH - número de bits de cores, valores como "8", "16", "24";
X_MOUSE_PROTOCOL - protocolo do mouse, valores como "ps/2", "microsoft", "imps/2";
X_MOUSE_DEVICE - dispositivo do mouse, valores como "/dev/psaux", "/dev/ttyS0";
X_MOUSE_RESOLUTION - resolução do mouse, 400 para ps2, 50 para serial;
X_HORZSYNC - frequência horizontal do monitor, valores como "40-70";
X_VERTREFRESH - frequência vertical do monitor, valores como "50-90";
XkbModel - modelo do teclado, valores como "abnt2";
XkbLayout - layout do teclado, valores como "br".
Quem já fez um terminal service deve estar sentindo a falta de
algumas opções comuns em outros tutoriais pela web, entretanto na
maioria das vezes usamos os valores default, raramente os mudando,
não sendo necessário nos aprofundarmos aqui neles, em qualquer
caso já sabe onde procurar por essas informações.
Iremos criar enfim nosso disquete de boot para nossos
terminais. Para isso precisaremos copiar a ROM específica de
nossa placa de rede para um disquete, uma realtek. Copie o
arquivo /usr/share/etherboot/rtl8139.dsk.gz para algum
diretório e descompacte.
Depois é so copiá-lo para um disquete com o comando dd:
# dd if=rtl8139.dsk of=/dev/fd0
Pronto, agora basta colocar no driver de disquete do terminal e
bootar por ele.
[1] Comentário enviado por pherseu em 13/01/2005 - 08:13h
amigo, eu já cheguei a implementar LTS uma vez, foi tudo bem tranquilo, eu que não tenho muita experiência no ramo linux consegui :) acho que com seu tutorial fica tudo bem mais fácil, heheh mastigado :) . mas vale lembrar que a documentação em ltsp.org é BEM VASTA e provavelmente as possíveis dúvidas estarão lá.
pra quem vai usar meu parecer é o seguinte: a solução é ÓTIMA, mas pense bem se você tem capacidade de processamento pra pendurar vários terminais no servidor :) e pense no que você vai rodar lá.
outra coisa, não cheguei a configurar o som nos clientes, mas dei uma olhada na documentação, parece ser um procedimento à parte.
gostaria de saber se alguém já gravou uma placa de rede para bootar via no sisteminha =) se sim, POR FAVOR deixar registrado aqui, peço desculpas por não poder fazer uma crítica/comentário legal sobre seu artigo pois há muito tempo não mexo com isso, mas ele está bem legal mesmo :)
[3] Comentário enviado por caklingel em 17/01/2005 - 17:25h
EU ja instalei ltsp pro linux, eram ao total 20 terminais.
O server era um atlhom mp 2800 biprocessado com 4giga de ram, 2 hd ultra320 scsi de 73gb e dvdrw. os clientes eu usei duron com mobo tha asrock (tudo onbord) para dar boot nos clientes eu usei o boot pxe da propria placa mae, nao foi necessario o disquete!
Os terminais rodavam com 1024x768 e 16bits de cor!
Fiz funcinar para o efeito de teste o som dos terminais, e nao eh que funcionou! Toda a documentacao eu achei no www.ltsp.org
Esta rodando no server o fedora core 1, o processamento nao passa de 20% e a ram 1,5Gb.
[4] Comentário enviado por korosso em 23/11/2005 - 21:08h
Instalei um Linux Terminal Service em Debian Sarge, configurei tudinho, de acordo com seu artigo. Mas o desktop gráfico não quer rodar nas estações, fica com o erro:
failed
sucessced
XDM: too many retransmissions
O que é isso?
O Xf86 abre normalmente até a parte deste erro, fica inicializando o X, o mouse se movimenta e tudo, mas não sai disto e nunca termina.
[5] Comentário enviado por famyam em 23/01/2006 - 11:03h
A maior dificuldade que tive com a implementação deste tipo de solução é o mapeamento de dispositivos remotos (montagem, leitura/gravação e desmontagem automática de floppy e cdrom) numa pasta do servidor na área do usuário. Ao usar um terminal, estou na verdade usando o Desktop no servidor. Então, como faço para ler ou gravar um arquivo no floppy-drive do meu terminal (sem usar o shell)? Este problema é agravado quando o servidor fica fora do alcance dos usuários (pois assim eles não podem colocar o disquete no servidor). Alguém conhece uma solução definitiva para este problema?
[8] Comentário enviado por ezdn em 03/05/2008 - 10:46h
?comentario=olá amigo eu preciso usar uma solução parecida, mas não quero usar "terminais burros" maquinas sem hd, precisaria utilizar algo parecido com o mstsc da microsoft.... o terminal server client deles, mas quero isso em um server linux, a unica solução que eu achei foi
o nxserver, mas a versão free sóh suportou 2 conexões.
[9] Comentário enviado por joseslei em 04/05/2008 - 01:55h
Ola,
Amigo eu uso uma distribuição que usar terminais burros suporta ate 25 conexões, o problema é que ela não é muito estavel, sempre tenho problemas com ela, diskets não funcionan, som. Kero mudar de distribuição que funcione em terminais burros.