Esse tutorial simples é dedicado àqueles que desejam conhecer o Linux, mas que ainda tem algum receio em fazê-lo por não conhecer absolutamente nada sobre o mesmo. Nele vou citar apenas alguns programas simples e básicos para o usuário Desktop, que podem ser usados no próprio Windows, mas que foram desenvolvidos para Linux.
A grosso modo: Linux é um sistema operacional, assim como o Windows. Possui características idênticas à seu concorrente, porém é desenvolvido sob a licença GPL, o que o torna gratuito por possuir código-fonte aberto.
Grandes computadores, como os servidores de internet, supercomputadores de bancos e etc usam um sistema operacional chamado Unix. São sistemas operacionais seguros e robustos. Há uma versão 'pequena' desse sistema operacional chamado de Minix. É um 'Unix para desktop'. Com base nesse Minix Linus Torvalds desenvolveu o primeiro sistema operacional Linux em 1991.
Esse sistema foi registrado sob a licença GPL, garantindo os direitos autorais de Linus Torvalds, mas permitindo que o código-fonte (usado para construí-lo) pudesse ser disponibilizado gratuitamente e modificado por seus usuários. A partir daí surgiram outras distribuições Linux (chamadas de distros), como o Red Hat, Debian e Slackware e outras derivadas dessas.
Sistemas operacionais Linux eram preferivelmente utilizados em pequenos servidores, porém surgiu o interesse em disponibilizá-lo também para uso em Desktop. Por esse motivo, modificações foram realizadas, como implementação de interfaces gráficas.
Por ser um sistema 'próprio para servidores', instalar, configurar e utilizar Linux era uma tarefa árdua. Era... nos últimos anos, as melhorias nos Linux para Desktop foram tão significativas que até mesmo instalar uma distro pode ser uma tarefa muito simples.
Não entrarei em detalhes de instalação nesse artigo, mas pode-se encontrar ótimos tutoriais aqui no VOL.
[2] Comentário enviado por nicolo em 12/02/2008 - 10:15h
Seria preferível uma coletânea de dicas sobre uma determinada distro, ainda que os programas principais sejam os mesmos. Além do susto inicial, o novo linuxer não tem a mesma segurança que o windows lhe oferecia. Faltam ainda artigos com intuito tutorial de, por exemplo, configurar e usar um conjunto de studio, como o Ubuntu Studio ou o Suse multimedia. Mais além, está escassa uma configuração explicada e interessante a um perfil de usuário do tipo business, internet, etc .....ensinando configurar a placa de rede, internet, correio, office, planner, etc. Digamos: Mandriva Business, Slackware gaming, e assim por diante. Poderia ser ao contrário: Slack business, Suse gaming, debian server, etc. Cada perfil de usuário opta (e é cooptado) por aquilo que acha mais interessante.
Claro que qualquer distro boa pode fazer qualquer coisa, mas há algum charme na Distro A para um propósito diferente do charme da Distro B.
Esse panorama genérico serve de introdução mas pouco agrega como solução ou motivação. Já que queres escrever fica aí a sugestão.
[3] Comentário enviado por wesleymesquita em 12/02/2008 - 11:51h
?comentario=Neste artigo (http://www.vivaolinux.com.br/artigos/verArtigo.php?codigo=7743) usei outra abordagem (usando máquinas virtuais) e procurei não tentar explicar "o quê" é o linux, pois eu correria o risco de me tornar generalista demais. Enfim, acho que ele pode servir como complemento para o seu.
[4] Comentário enviado por systemcrash em 12/02/2008 - 15:27h
Sem nenhuma dúvida a "Onda" dos Live CD's trouxeram muitas pessoas para dentro da comunidade do Software Livre ou pelo menos a suas portas, sempre teremos aqueles usuários que querem sentar e ter tudo funcionando sem mover um dedo, afinal quem não gostaria de não precisar digitar, só pensar e o PC executa. Pena que infelizmente é uma meta a se buscar no futuro.
[5] Comentário enviado por asdf2 em 12/02/2008 - 16:34h
eu ainda sustento a tese de que "linux" é apenas um kernel, e que o sistema se chama GNU.
Está certo também que a maioria das distribuições não usam mais programas do GNU, mas mesmo assim acho que ainda deveria se chamar GNU/linux, porque foi do projeto GNU onde tudo começou (quem criou o gcc foi o R. STALLMAN, e foi usado por LINUS T. para compilar todas as versões do kernel linux).
Existe outros kerneis para o sistema GNU, como o "hurd" (ainda em construção) e o "bsd" (o projeto debian está portando os programas para os 3 tipo de kernel)
o correto seria:
Sistema operacional = GNU, Windows, Freebsd, Solaris, Mac Ox X, etc
[6] Comentário enviado por Teixeira em 12/02/2008 - 20:43h
( SEM OFENSA ) !
Nas comunidades Linux existem aqueles que efetivamente colaboram com os novatos e sempre dão um empurrãozinho de incentivo (e dessa forma ensinam o novato a pescar).
Na contramão, existem aqueles que gostam do Linux, desejam realmente ajudar, mas acabam (talvez sem querer) aterrorizando aqueles que ousam - timidamente - achegar-se.
Ainda na contramão há os que procuram teorizar ao máximo as coisas mais simples, ou que deveriam ser simples.
Senão vejamos:
Jamais tomei conhecimento de nenhum "Sistema Operacional" chamado GNU;
"Windows" AINDA é apenas um entorno gráfico em volta do antigo DOS (e este sim é um sistema operacional, como se fosse o "kernel" do Windows);
"Kernel", até que apareça uma nova definição, representa o "núcleo" do sistema. Assim, o Linux é um SO que contém um kernel, não necessáriamente O kernel em si.
As assim-chamadas "distribuições" são um "mix" do kernel e de um complexo conjunto de gerenciadores e aplicativos, que conferem a cada uma delas um "sabor" diferenciado (sendo cada um desses "sabores" devidamente apreciado por usuários que se tornam entusiastas e até evangelistas do "Linux X" ou do "Linux Y").
É exatamente por isso que há defensores ferrenhos do Debian, outros do Slackware, outros do Red Hat e assim por diante.
Cada um tem muitas e muitas razões para defender seus pontos de vista individuais.
Cada um desses projetos citados, resultou em novos subprojetos, como por exemplo no caso do Debian que resultou no Knoppix, que resultou no Kurumin, que resultou no Dizinha, etc., etc.
Seguindo por outros caminhos esse mesmo Debian tem resultado em vários "sabores" voltados para essa ou aquela finalidade, para esse ou aquele idioma, e por aí vai.
Entretanto, o Linux em si está fortemente vinculado ao kernel, mas igualmente vinculado a cada uma das distribuições.
Cada uma dessas distribuições procura tirar melhor proveito possível de um mesmo kernel, e associá-lo com os "melhores" drivers e os aplicativos "mais eficientes", segundo a ótica de seus desenvolvedores.
Acho que os iniciantes deveriam ser vistos e tratados com mais respeito e consideração. Acho ainda que aquele que não deseja colaborar, que então NÃO COLABORE, pois não é obrigado a tal.
Para os novatos, deixo aqui uma mensagem de incentivo:
Experimentem, usem o Linux à vontade, pois ele não morde, não estraga seu computador e tem tudo o que vocês irão realmente precisar.
Audio? Video? Jogos? Aplicativos para escritório? Sem problema!
Queimar CDs ou DVDs? Também sem problema!
Agora, depois de experimentar, que tal aprender um pouco mais sobre o sistema?
Certamente vocês ficarão - como eu - encantados com a leveza, o poder e a estabilidade do Linux!
[9] Comentário enviado por Teixeira em 13/02/2008 - 10:13h
asdf2
Vocë mesmo jã se respondeu
O GNU (que significa 'GNU is Not Unix) e' um PROJETO de natureza continua para elaboracao de software livre, resultando naquilo que conhecemos como GNU/LINUX.
Foi iniciado em 1984, portanto voce tinha apenas 4 anos de idade quando isso aconteceu.
(Eu dava meus primeiros passos na informatica em 1981)
Maiores informacoes sao dadas no proprio site do projeto, www.gnu.org do qual "nunca ouvi falar".
Tirando o Vista (cujas entranhas desconheco totalmente), TODAS as outras versoes do Windows sao dependentes de um DOS "embutido" (incrivelmente compativel com o 6.23) que, embora nao apareca da mesma forma que nas versoes 3.x ainda e' essencial para o funcionamento daquele SO.
A falta de compatibilidade com APLICATIVOS DOS nao significa que o DOS nao esteja presente.
La' em Marte a gente costuma beber conhecimento e outras coisas que tais.
Quanto ao vovö, tem razao!
Voce tem idade para seu meu neto, talvez ate' bisneto...
So' falta um pouco de respeito.
Nao estou ofendido, apenas acho que tudo tem um limite e que temos de ser antes de tudo sinceros.
Paz e amor.
[11] Comentário enviado por nukelinux em 14/02/2008 - 13:06h
quando escrevi este tutorial, decidi não entrar em detalhes de nomenclatura como a definição exata de kernel ou o significado de GNU ou mesmo Open Source. O objetivo deste tutorial é ajudar iniciantes que ainda não utilizaram uma distro GNU/Linux ou tem medo de ingressar nesse mundo, impulsionando e orientando-os para darem o primeiro passo. Se entrasse em muitos detalhes e muita teoria, iria assustar os futuros usuários.
Na verdade teixeira, o windows é realmente um "DOS com janelas" mas a definição de Linux está equivocada. Linux é o próprio Kernel, que unido a aplicativos desenvolvidos pelo projeto GNU, formam uma distribuição GNU/Linux. maiores detalhes estão no livro sobre Debian 4.0 que pode ser encontrado aqui mesmo no vol.
Muito do que aprendi sobre Linux foi aqui no vol. Gosto muito do site. Minha única queixa é essa falta de respeito de alguns membros, especialmente pelos iniciantes. Não percebem que essa ignorância acaba afastando os novos usuários Linux e comprometendo a imagem do software livre em geral. Por causa de alguns, todos saímos perdendo
[12] Comentário enviado por asdf2 em 14/02/2008 - 14:50h
"Minha única queixa é essa falta de respeito de alguns membros, especialmente pelos iniciantes."
já reeditei, reconheço que fiz muita besteira ao ofender um usuario (peço aqui perdão a ele) e acredito que isso não vai acontecer mais daqui pra frente.
[13] Comentário enviado por Teixeira em 21/02/2008 - 23:02h
asdf2, está tudo tranquilo!
Minha preocupação é unicamente com os iniciantes e com a comunidade em si, para que não venha a perder em qualidade.
Quanto à definição de "Linux", está certa segundo o colega cafe racer, pelo menos sob o ponto de vista acadêmico.
No entanto, à medida em que o kernel sofre modificações externas por conta de diferenciamento entre distros, a coisa se distancia um pouco do que deveria ser, ou fica em um incômodo meio-termo. Como essas modificações já são um realidade atual, expressei o meu ponto de vista prático.
O próprio Windows pode ser visto (ou interpretado) de formas diversas, pois foi elaborado de um jeito, e hoje se apresenta bastante diferente de seu projeto original.
Igualmente apresento meu pedido de desculpas a todos, pois sou - e certamente sempre serei - um mero espectador no que tange a tecnologia, não sendo e nem pretendendo ser o dono da verdade.