Agradeço imensamente todos os comentários dos amigos realmente, esse material foi feito com muito esforço para comunidade, sempre haverá os pessimistas, mas para os que gostaram agradeço de coração e ainda que existam críticas sejam ela construtivas ou não, ja aviso vou continuar postando. obrigado.
Heartbeat
O Heartbeat pode ser considerado o núcleo do ambiente de alta disponibilidade, pois é sua a responsabilidade de monitorar os servidores em produção e, em caso de falha, realizar automaticamente os procedimentos para preservar o funcionamento do sistema como um todo.
Através de um meio de comunicação, que pode ser Ethernet ou Serial, um servidor redundante verifica a disponibilidade do servidor em produção enviando-lhe uma mensagem e exigindo a resposta. Essa checagem é feita entre as instâncias do Heartbeat instaladas nos dois servidores. Se por algum motivo o servidor em produção não responder, ele será considerado indisponível, e então o Heartbeat do servidor redundante automaticamente providencia a configuração e inicilialização dos serviços locais, além de outros recursos, como o endereço IP, partições de disco, etc.
Um ponto importante de observação é que o próprio Heartbeat controla a inicilialização de determinados serviços e recursos dos servidores, como o Apache e o endereço IP virtual. Logo, eles não devem ser configurados para inicializar durante o boot do sistema operacional, apenas no Heartbeat.
Heartbeat é um software que provê Alta Disponibilidade para as mais variadas aplicações, como DHCP, HTTP, DB2 além de muitas outras.
O que é DRBD ?
É a acrónimo para o nome inglês Distributed Replicated Block Device. O DRBD consiste num módulo para o núcleo Linux que, juntamente com alguns scripts, oferece um dispositivo de bloco projectado para disponibilizar dispositivos de armazenamento distribuídos, geralmente utilizado em clusters de alta disponibilidade. Isto é feito espelhando conjuntos de blocos via rede (dedicada). O DRBD funciona, portanto, como um sistema RAID baseado em rede.
Como trabalha
Cada dispositivo envolvido (tratados localmente como partições) tem um estatuto, que pode ser primário ou secundário. O DRBD cria, em todos os nós, um vínculo entre um dispositivo virtual (/dev/nbX) e uma partição local, inacessível diretamente. Toda a escrita é realizada no nodo primário, que irá transferir os dados para o “dispositivo de bloco do nível mais baixo” (a partição) e propagá-los para os restantes nodos, de estatuto “secundário”. O secundário simplesmente transfere os dados no “dispositivo de bloco do nível mais baixo”. As leituras são sempre realizadas localmente.
Fonte:
http://tutoriaisgnulinux.com