Neste artigo dissertarei sobre por que o Software Livre é a melhor opção para o Brasil (assim como para qualquer país em desenvolvimento), sobre descentralização do conhecimento, sobre o real custo do Software Proprietário e sobre a retomada do prazer de trabalhar.
Bem pessoal, espero que este nosso bate-papo tenha sido bom para
vocês como foi bom para mim. Estou me esforçando para me tornar
útil à comunidade, estou tentando passar o pouco que eu sei para
os que tem um pouco menos de experiência que eu. Se estou
conseguindo, só o futuro dirá.
Bem, só tenho a agradecer aos irmãos da comunidade e deixar um
forte abraço à todos que, como eu, são sonhadores, com os dois
pés bem fincados no chão, mas sonhadores.
"Sua mente é como um para-quedas, funciona melhor aberta!"
(não me lembro o nome do autor, perdão ;)
[1] Comentário enviado por georgedearaujo em 07/04/2005 - 13:18h
O software livre é a solução em um País pobre com o Brasil, mais as empresas que desenvolvem programas ainda não despertatam para isso e o próprio governo que faz propraganda a favor do software livre ainda nos limita a usar o software windows quando desenvolvem programas para está plataforma. Meu exemplo é um deles, meu servidor é linux mais minhas máquinas clientes são windows pois o meu software de gestão foi desenvolvido para windows é ainda não tem uma versão linux.
[2] Comentário enviado por removido em 07/04/2005 - 14:26h
Esse assunto é complexo. E o software livre tem o mérito de gerar alguma renda pra mais pessoas, é mais justo na distribuição de conhecimento e benefícios. Já o software proprietário fez alguns bilionários e nada mais.
Outro ítem importante é quanto ao desenvolvimento. O Linux, nas "mãos" e mentes de milhares quiçá, milhões, bilhões de usuários, ganhará vida quase no sentido literal. E isso é fantástico demais para não ser desejado ou pelo menos sonhado.
[3] Comentário enviado por brmassa em 07/04/2005 - 18:10h
1- software livre e software gratuito náo sao a mesma coisa. Releia o texto
2- prazer em trabalhar FAZENDO um software não eh a mesma coisa em prazer em trabalhar USANDO o software.
3- o pessoal da adobe, norton, mirosoft, da discreet, da macromedia, dos criadores do brazip nao tem prazer em trabalhar? não misture as coisas.
4- se quiser que o Zé da esquina, minha vó, meu irmaozinho, minha namorada para usar o computador devem "conhecer o GNU/Linux", "participar do desenvolvimento ou da depuração de uma suíte de escritório completa como o OpenOffice.org", "estudar os fontes do kernel de um SO de alto nível" ou "que seja com um wallpaper" pode crer que vão querer pagar 300 pelo windows e mais 1000 pelo office fácil.
com isso concluo que o artigo não tem o menor senso critico.
[5] Comentário enviado por Ale_ em 07/04/2005 - 19:03h
Parabéns, bom artigo!!
O Software Livre pode sim contribuir muito com o desenvolvimento de um país que busca cada vez mais espaço nessa área e nos ajuda a evitar dependências internacionais.
[6] Comentário enviado por _simmons_ em 07/04/2005 - 19:45h
Parabéns Carlos, seu artigo mostrou muito bem o quanto é importante difundir não só as qualidades técnicas do Linux e dos Softwares Livres em geral, mas também as ideológicas, sociais e econômicas.
[7] Comentário enviado por vioflex em 07/04/2005 - 20:11h
Que exagero!
Software livre é bom mesmo, mas o artigo quer muito de uma vez só.
Eu sou a pessoa mais a favor de software livre, mas há um paradoxo: o software livre só vai ser a melhor opção quando mais empresas usarem software fechado nele. :/
[8] Comentário enviado por m4sk4r4 em 08/04/2005 - 00:24h
Parabéns,
Muito bom o seu artigo, e pode ter certeza que é de extrema importancia para comunidade, e me ajudou muito a esclarecer as dúvidas e melhorou meus conceitos.
[10] Comentário enviado por null_terminated em 09/04/2005 - 08:52h
Quanto aos comentários do colega bmassa
1- software livre e software gratuito náo sao a mesma coisa. Releia o texto
+ Eu não disse isso
2- prazer em trabalhar FAZENDO um software não eh a mesma coisa em prazer em trabalhar USANDO o software.
3- o pessoal da adobe, norton, mirosoft, da discreet, da macromedia, dos criadores do brazip nao tem prazer em trabalhar? não misture as coisas.
+ Eu não disse que eles não tem prazer. Mas eles não trabalham "somente" por prazer, eles são muito bem remunerados por isso... Eu mesmo, trabalhei em SoftwareHouses, trabalhava unicamente pelo dinheiro... Ao contrário de muitos (não todos) desenvolvedores de SL.
4- se quiser que o Zé da esquina, minha vó, meu irmaozinho, minha namorada para usar o computador devem "conhecer o GNU/Linux", "participar do desenvolvimento ou da depuração de uma suíte de escritório completa como o OpenOffice.org", "estudar os fontes do kernel de um SO de alto nível" ou "que seja com um wallpaper" pode crer que vão querer pagar 300 pelo windows e mais 1000 pelo office fácil.
+ Sim... Mas cabe aqueles que tem condições técnica contribuir (apesar de achar que não é preciso muito conhecimento para mandar um e-mail falando que as imagens de seu documento não estão aparecendo após o último salvamento)... eu não me referi a todo mundo...
E tenho quase que certeza que o "Zé da Esquina" não vai comprar o Office o Windows para poder utiliza-lo, ele sim, vai alimentar o mercado informal, que não paga impostos e só prejudica o país.
com isso concluo que o artigo não tem o menor senso critico.
+ Por que?
linux PODE ser bom. ou não.
+ É... mais uma vez cabe a nós, técnicos, torna-lo sempre bom! Liberdade nunca é demais!!
[11] Comentário enviado por Grobsch em 09/04/2005 - 10:37h
Quero um dia também ganhar meu sustento com o software livre... K=°]
Acho que o pior do software livre são os primeiros meses e anos porque é difícil um projeto já famoso como o Kde, o Gimp, ou distribuições se manterem, quanto mais projetos iniciantes, e com isso muita coisa boa se perde no meio do caminho...
Acho também que de certo modo o software livre é bem mais interessante ao usuário do que para aqueles que cuidam da inserção social, porque em um valor menor e limitado há menos chance de algum levar algum por fora...
Para dar certo o uso do software livre em países menos desenvolvidos o controle tem que ser fundamental... e os beneficiados devem ser a população carente e os desenvolvedores... se mais alguém, alguém dos governos por exemplo, estiverem lucrando mais que aqueles que trabalham, usam ou desenvolvem, é porque algo está errado ou inacabado...
[13] Comentário enviado por lucianodrosda em 29/05/2006 - 11:09h
Concordo com toda essa parte de soberania nacional e tudo.... ok...
Isso costuma ser pauta de discussao com meus colegas da faculdade... Eles costumam discordar disso, e la vem eu pra tentar convencer eles....
Agora... dizer q o software livre sera o responsavel por um mundo melhor, isso eu acho pura besteira. Discordo que havera uma tendencia de tds trabalharem por prazer, ou que alguem vai ser mais feliz por passar o dia inteiro na frente de um computador programando.
As maquinas existem para servir ao homem, e nao o contrario. Devemos usar os computadores... o linux... o software livre para facilitar a vida das pessoas. Para as pessoas viverem melhor.
Mas tonar o software livre como razao de viver, eu acho isso exagero, e inclusive sinal de que a pessoa n sabe viver =)
[14] Comentário enviado por capsmahoo.cooura em 14/01/2007 - 13:01h
Pude tirar pelo menos três grandes motivos para a migração para o software livre nesse artigo:
A primeira é a distribuição democrática do conhecimento que qualquer pessoa com acesso à internet pode ter livre acesso gratuitamente.
A independência tecnológica que permite o países em desenvolvimento como o Brasil desenvolver produtos de qualidade sem ficar na dependência de empresas de países de primeiro mundo.
Por último a inclusão social que permite de maneira democrática que camadas sociais mais carentes tenham o acesso à informática e ao conhecimento, permitindo uma vaga no mercado de trabalho.
Esse é o futuro da informática pois todos tendem a ganhar. Só espero que todas as distribuições não deixem que o interesse comercial se sobreponha à filosofia de incentivo ao conhecimento e o bem para a humanidade do software livre como pode-se perceber em algumas distribuições que tentam de alguma forma vender pacotes de software livre.
[15] Comentário enviado por null_terminated em 19/09/2007 - 17:25h
Oooops, mais uma vez eu postando com mais de um ano de atraso!!! hehehehe... Mas não posso deixar de comentar o post do colega "lucianodrosda": Bem sinto muito por você não ter entendido o que eu quis dizer, creio que não fui claro o suficiente... Bem... Eu não disse, EM NENHUM MOMENTO, que devemos viver em função do computador... Mas o trabalho é uma parte importante em nossa vida, ocupa mais de 50% das horas do nosso dia, e eu garanto, quem trabalha com que gosta, é muito mais feliz!! Se você não é um escovador de bits, um programador, um analista, ou um entusiasta por tecnologia, dificilmente você vai entender o que estou te dizendo, pois embora o software livre afete vários setores da sociedade, ele é o grande brinquedo dos Entusiastas Por Tecnologia!! Bem... a respeito de não saber viver, quem fala aqui é um pai de duas filhas, cristão, bem casado, profissional feliz com suas escolhas e que tem muitos amigos!
[16] Comentário enviado por edinopereira em 29/02/2008 - 11:19h
Ótimo esse seu artigo, também sigo sua linha de trabalho por prazer e não trabalho por trabalho, ou trabalho por dinheiro, tá certo que precisamos nos sustentar, mas prefiro trabalhar para o sustento e não para enriquecer.
Penso a mesma coisa no estudo, na minha opinião gosto de estudar pelo livre compartilhamento de conhecimento e não pelo diploma, mas infelismente hoje o mercado capitalista impõe que para você poder socializar suas idéias em alguma faculdade, você tem que ter nível superior.
Em fim, a 4 anos atrás conheci realmente o que é trabalho por prazer, o trabalho social realmente justo, onde a ideologia do Software Livre abriu minha mente, mostrando o caminho correto a vida, baseado no livre compartilhamento de conhecimento, na socialização de idéias, na multiplicação de multiplicadores.
Mais uma vez, meu parabéns pelo artigo.
Peço licença(CopyLeft srsrsrs) para socializar o artigo com os demais desprovidos de conhecimento espalhados pelo mundo afora.
[18] Comentário enviado por librarian em 26/07/2008 - 19:08h
Por ser pró-OSI, costumo deixar textos messiânicos de lado, mas duas questões precisam ser feitas:
1. Você faz parecer ser *necessário* utilizar o Linux para estudar o kernel, contribuir com projetos de código aberto/software livre, até mesmo para disponibilizar uma fotografia de buganvílias como papel de parede. E no entanto isto não é verdade. É verdade, entretanto, que o Linux mudou drastica e significativamente o paradigma de FOSS, mas tomá-lo como única via natural para isso me parece impróprio, visto que há projetos FOSS além do Linux que incluem SO, ferramentas de programação e depuração e utilitários nascidos um pouco antes e um pouco depois do Linux, que poderiam, não tivesse o Linux a propaganda que teve, ter se tornado referências que o SO de Linus é hoje. Ademais, usuários de Windows colaboram com código aberto; eles me parecem excluídos em seu argumento, visto que eles usam um SO fechado.
2. Você diz que vem da "tradição Judaico-Cristã, religiões (sic) predominantes no ocidente", o trabalho como obrigação. Não quero transformar isso em discussão teológica porque este é um site de tecnologia; mas enquanto cristão reformado praticante, e ex-seminarista (não o indico como falácia, mas como sutento para meu contra-argurmento), gostaria que você citasse suas fontes a respeito disso.
[19] Comentário enviado por null_terminated em 17/09/2008 - 14:50h
@Librarian
É bem sabido que a iniciativa Open Source é bem mais do que o GNU/Linux, mas há de se convir que este é seu maior expoente (seguido de perto pelos projetos da fundação Mozilla e Open/BrOffice).
Quanto a "obrigatoriedade" de usar ou não um SO OpenSource... Bem... A favor de um certo "nexo filosófico" ou em uma tentativa de manter uma certa "coerência ideológica", com certeza é desejável, mas daí a ser obrigatório é um grande salto! Adjacente a esta ideia está um conhecido argumento "ad hominem" (não falacioso) em que um dos interlocutores fala a favor da iniciativa privada, ao final do seu discurso o outro participante arremata com: "Mas Fulano, você é um comunista".
Realmente agradeço por seu comentário! Este debate rende outro artigo!
Quanto a afirmação: "tradição Judaico-Cristã, religiões (sic) predominantes no ocidente"
Bem... Esta ideia de fato existe... Não advinda de suas doutrinas fundamentais e sim da tradição e do secularismo "anexado" (a má hermenêutica interpretou "Do suor do teu rosto comerás o teu pão" de forma dramática) ... Esta afirmação foi fruto de um momento X da minha vida... Isso também merece uma discussão a parte, em particular, de preferência.