O papel de um Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD) no
desenvolvimento de sistemas de informações modernos, de quaisquer
portes e segmentos, já não pode ser mais desprezado muito menos
renegado.
O mínimo que se espera de um bom profissional (DBA, analista de
sistemas, desenvolvedor) é uma análise técnica e mercadológica
acerca das opções existentes, afim de buscar qualidade, robustez e
escalabilidade no gerenciamento e manutenção de bases dados;
sempre procurando unir um baixo
TCO com uma boa relação Custo X Benefícios.
Para tanto, além de estarmos atentos as inovações tecnológicas das
ferramentas já consagradas neste nicho de mercado, faz-se necessário
observarmos as características, distinções filosóficas e
qualitativas em relação a novos SGBDs ou SGBDs que vem tendo ascensão
constante e progressiva. Tanto por parte dos desenvolvedores e
empresas que implementam soluções comerciais, quanto em relação aos
clientes finais de softwares que, a vias de regra, estão sempre
buscando uma relação Custo X Benefícios mais vantajosa na adoção de
quaisquer TIs (Tecnologias da Informação).
No rol dos SGBDs que se destacam atualmente, perante a comunidade
científica/acadêmica e principalmente comercial, tanto do ponto de
vista qualitativo quanto de baixo TCO está o
PostgreSQL.
O
PostgreSQL é, em suma, um sistema de
gerenciamento de banco de dados objeto-relacional (SGBDOR)
desenvolvido com base nos códigos do projeto
Postgres, encabeçado e
mantido pelo Departamento de Ciência da Computação da
Universidade da Califórnia em Berkeley, desde 1985, coordenado
pelo professor Michael Stonebraker.
Segundo o
The PostgreSQL Global Development Group (2002, p. 01), "O PostgreSQL
descende deste código original de Berkeley, possuindo o código
fonte aberto. Fornece suporte às linguagens SQL92/SQL99, além de
outras funcionalidades modernas. O POSTGRES foi pioneiro em muitos
conceitos objeto-relacionais que agora estão se tornando disponíveis
em alguns bancos de dados comerciais. Os Sistemas de Gerenciamento
de Bancos de Dados Relacionais (SGBDR) tradicionais suportam um
modelo de dados composto por uma coleção de relações com nome,
contendo atributos de um tipo específico. Nos sistemas comerciais
em uso, os tipos possíveis incluem número de ponto flutuante,
inteiro, cadeia de caracteres, monetário e data. É amplamente
reconhecido que este modelo não é adequado para aplicações futuras
de processamento de dados. O modelo relacional substituiu com sucesso
os modelos anteriores em parte devido à sua "simplicidade
Espartana". Entretanto, esta simplicidade tornou a implementação de
certas aplicações muito difícil".