PuTTY - Release 0.66 - Parte IV

Quarta parte do artigo sobre PuTTY - Release 0.66.

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Por: Perfil removido em 16/03/2016


A seção Proxy



A seção Proxy (seta verde) permite definir os parâmetros de uso de um proxy. O proxy pode ser dos seguintes tipos: None para nenhum (esse é o padrão) , SOCKS 4 ou 5, HTTP, Telnet ou local. Você precisa configura um nome de proxy (proxy hostname) e uma porta TCP (port).

Ao contrário de outras aplicações, como os navegadores, que tentam descobrir automaticamente o endereço e a porta do proxy, PuTTY não possui essa capacidade.

Desta maneira, se precisar configurar PuTTY para usar um proxy isso deve ser feito explicitamente.
Linux: PuTTY - Release 0.66 - Parte IV
A opção "Exclude hosts/IPs" - Tipicamente um proxy é utilizado quando você precisa se conectar a locais fora de sua rede. Nesta opção devem ser configurados IPs (em uma faixa) ou nomes DNS para que PuTTY evite se conectar. Isso garante que um atacante na rede instale um proxy para capturar suas conexões. São aceitos wildcards como o asterisco (*) permitindo definir valores como 192.168.0.* ou *.exemplo.com. Conexões para localhost nunca passam por um proxy, não é preciso declarar isso explicitamente. Se considera passar conexões locais pelo proxy, a opção "Consider proxying local host connections" para forçar esse comportamento.

Observe se você está fazendo uso de DNS no proxy, deste modo, tenha certeza que a exclusão do proxy não depende de conhecer o endereço IP de um host. Se esse nome (DNS) é passado para PuTTY, mas ele nunca consegue resolver o nome, na prática o nome nunca será checado como uma exclusão.

A opção "Do DNS name lookup at proxy end:" - Se estiver usando o proxy para acessar uma rede privada, faz diferença se a resolução de nomes (DNS) é feita por PuTTY ou realizada pelo próprio proxy. Use essa opção para controlar esse comportamento. Quando ajustado para NO, PuTTY resolverá o nome por conta própria e passará o IP para o proxy. Se ajustar para YES, PuTTY passa o nome para o proxy tentar a resolução. O padrão é Auto. Deixando a cargo de PuTTY, ele pode tomar a providência que achar mais apropriada para cada tipo de conexão. Os tipos Telnet, HTTP e SOCKS 5 aceitam nomes passando por eles, SOCKS 4 não aceita.

Se o proxy requer autenticação, um nome de usuário (Username) e uma senha (Password) devem ser definidos. Quando o perfil da sessão for salvo esses dados sensíveis serão salvos em texto puro. Essa mesma senha também é enviada ao proxy em texto puro. Autenticação não é suportada por todos os tipos de proxies. HTTP e SOCKS 5 suportam usuário e senha. O tipo SOCKS 4 não suporta senha.

O campo "Telnet command, or local proxy command" permite definir um comando que será passado para o proxy do tipo Telnet ou do tipo local. As variáveis %host e %port são substituídas pelos valores definidos pelo usuário. Os valores para %proxyhost e %proxyport são substituídas pelos valores definidos no painel Proxy. Caracteres especiais podem ser utilizados na string.
  • \n - representa uma nova linha.
  • \r - representa um retorno de carro.
  • \t - representa uma tabulação.
  • \x - representa um caractere hexadecimal.
  • \\ - representa uma barra.

O painel Telnet

Esse painel permite configurar opções que controlam as conexões Telnet.
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A opção "Handling of OLD_ENVIRON ambiguity" - O mecanismo original de Telnet para passagem de variáveis era bugado. A RFC 1408 descrevia um mecanismo que já estava sendo utilizado pela implementação BSD. O protocolo original estava errado. Isso levou a implementações dentro e fora do padrão (RFC ou BSD). Quando esse problema foi solucionado um mecanismo chamado NEW_ENVIRON, tinha um comportamento semelhante a OLD_ENVIRON, mas ela não foi implementada em todas as versões. Use o padrão RFC apenas se tem um servidor muito antigo.

Opção "Telnet negotiation mode" - Telnet negocia sua conexão de dois modos. No modo ativo (Active), PuTTY inicia as negociações enviando dados tão logo a conexão é aberta. No modo passivo (Passive), PuTTY aguarda até as negociações serem iniciadas pelo servidor.

Caso o servidor seja passivo as negociações NUNCA serão iniciadas. Por essa razão, o padrão de PuTTY é agir como ativo. Entretanto, existem situações onde a presença de um firewall ou de um proxy Telnet exige que PuTTY seja configurado como passivo, veja se modificar essa opção ajuda a resolver seu problema.

A opção "Keyboard sends Telnet special commands" quando ativada, modifica o comportamento de algumas sequências de teclas.
  • Backspace envia o código backspace de Telnet.
  • CTRL + C envia o código para interrupção de processos.
  • CTRL + Z envia o código para suspensão de processos.

É provável que você NÃO precise dessas opções, a menos que saiba o que está fazendo.

A opção "Return key sends Telnet New Line instead of ^M" - Diferentemente de outros protocolos de login remoto, Telnet implementa o código de "new line" de modo específico. Por padrão, PuTTY envia new line Telnet quando pressiona Enter, em vez de mandar CTRL + M. Se estiver obtendo um comportamento estranho quando retorna Enter utilize essa opção.

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Páginas do artigo
   1. Introdução
   2. A seção Proxy
   3. O painel Rlogin
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