Este artigo discute as diretrizes do Governo do Estado do Ceará, que determinam a utilização do Software Livre em todo o âmbito estadual no concernente à postura a ser adotada pelos profissionais de TIC deste Estado. São apresentados argumentos que esteiam e consubstanciam uma possível e desejável postura por parte de todos os envolvidos na migração para o SL.
No filme "Ameaça Virtual", película que discute com um certo grau de sutileza e com muito realismo o poder das megacorporações de software proprietário, o herói argumenta, em entrevista à televisão, após causar a prisão do vilão do filme, um monopolista típico: O conhecimento humano pertence à humanidade".
Esta frase deveria ser uma redundância, uma tautologia gritante, mas não o é, pois o senso comum nos diz exatamente o contrário: o conhecimento humano pode e deve ser aprisionado em favor de corporações e monopólios. É o senso comum, também, conjuntamente com uma porção de trabalhadores em TIC, que, desavisadamente, nos faz[em] crer que é normal, uma fatalidade, até, utilizar um computador cujo Sistema Operacional é totalmente refém de vírus, trojans e de outras pragas digitais; devemos nos acostumar com a idéia e utilizá-lo, pois "é assim mesmo"...
Depois de todos estes questionamentos, pergunta-se: você vai se limitar a ir sempre que preciso à prateleira, ou vai fazer o que puder pelo SL, dentro de sua área de atuação, ou seja - em última instância - pela coletividade?
Você acha que pode contribuir? Nós também pensamos assim; todas as contribuições são importantes. Engaje-se. Viva o SL. Viva a liberdade.
Morvan
Autodidata, profissional de TIC (Técnico de Suporte da COTEC / Seplag-Ce)
Formação acadêmica: Pedagogo; especialista em Orientação Educacional
[5] Comentário enviado por nicolo em 29/04/2009 - 11:39h
O opensource é política de estado, mas perfunctória. Não há ação prática com efeito.
As universidades dedicam algo ao software livre, na média, mais hospedagem que outra coisa.
O ponto importante é a divulgação. Um linux didático como o kurumin é uma ação com efeito.
Garotos que estão aprendendo informática gostam de desfios.
No mais, o usuário que começou com windows é difícil de mudar. O comodismo faz parte da incultura nacional.
[6] Comentário enviado por removido em 06/05/2009 - 17:47h
Grande Morvan...parabens pelo artigo...
Trabalho no Sine/IDT e foi nos passado essa semana que a gradativa migração para a plataforma livre começou. Vamos
começar com o pacote BrOffice. É incrivel como as pessoas são resistentes às mudanças, nem ao mesmos começaram a utilizar o BrOffice e já o rotularam como genérico do MS-Office.
Eu, como único usuário conhecido do Linux (Debian) onde trabalho, tratei logo de 'evangelizar' meus colegas de trabalho,
tentando desdemonizar o pinguim e passar as noçoes básicas de Software Livre, mas mesmo assim, há muita resistência.
"No mais, o usuário que começou com windows é difícil de mudar. O comodismo faz parte da incultura nacional." ( nicolo )
Cada um que usa SL contribuindo na sua aréa de atuação e conhecimento, conseguiremos reverter essa caricatura que fizeram do LINUX.